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Júpiter - Sistema de Gestão Acadêmica da Pró-Reitoria de Graduação


Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
 
História
 
Disciplina: FLH0833 - A História em Tempos Digitais: impactos, desafios e desdobramentos cognitivos, sociais e éticos [5 - Teoria, historiografia e novas abordagens]
History in digital times: impacts, challenges and cognitive, social and ethical developments.

Créditos Aula: 4
Créditos Trabalho: 2
Carga Horária Total: 120 h ( Práticas como Componentes Curriculares = 20 h )
Tipo: Semestral
Ativação: 15/07/2023 Desativação: 31/12/2024

Objetivos
A disciplina pretende abordar o impacto da cultura digital na teoria do conhecimento e na teoria da história, analisando as alterações radicais provocadas pelos circuitos da informação e redes virtuais; os desdobramentos cognitivos provocados pelas novas formas de acesso às fontes e os efeitos sobre as teorias culturais e os modos de compreender as sociedades.
 
 
 
Docente(s) Responsável(eis)
64440 - Elias Thome Saliba
 
Programa Resumido
Analisar e rever conceitos de narratividade, documentalidade, contrafactuais e memória social – a partir de novos ângulos possibilitados pelos Big Data – e seus desdobramentos no trabalho historiográfico. Apresentar sondagens críticas mais recentes sobre os impactos do universo digital na formação das subjetividades, nas configurações dos movimentos sociais e nos efeitos da produção e difusão da memória coletiva.
 
 
 
Programa
1-A modernidade líquida ou o capitalismo cognitivo: conceituação e periodizações gerais. 
2-O impacto das tecnologias digitais no cenário cultural: difusão, recepção, repercussões socias e éticas.
3-Das mutações nos movimentos sociais aos deslocamentos nos mecanismos de construção das subjetividades e identidades.
4-As alterações nas concepções de tempo e memória social: o universo digital como arquivo infinito; dilemas de uma crítica heurística digital.
5-Os impactos no trabalho historiográfico: registro, contrafactualidade, narrativa e estranhamento. 
6-As teorias cognitivas em questão: verdade e pós-verdade. 
7-O papel da História e os desafios da cultura digital.
 
 
 
Avaliação
     
Método
- Aulas expositivas, visando a apresentação e a síntese dos temas do curso; - Estudos em grupos e seminários, organizados em função dos textos básicos. - Comentário de textos e/ou temas previamente indicados.
Critério
1) Elaboração de uma resenha de um dos livros da bibliografia/ ou apresentação de seminário. 2) Elaboração de uma síntese de um dos doze temas do curso, à escolha do aluno, utilizando-se da bibliografia complementar.
Norma de Recuperação
Resenha crítica de dois livros, sendo um da bibliografia básica e outro da bibliografia complementar.
 
Bibliografia
     
Armitage, D. e Guldi, J. Manifesto pela História. Trad. Modesto Florenzano. B. Horizonte, Autentica, 2018. 
Assange, Julian. Wikileaks: quando o Google encontrou o Wikileaks. Trad. Cristina Yamagami. S. Paulo: Boitempo, 2015. 
Baumann, Zigmund. Retrotopia. Trad. Albino Mosquera. Barcelona, Paidós, 2016. 
------------- e Donskis, Leonidas. Mal Líquido; vivendo num mundo sem alternativas. Trad. Carlos Alberto Medeiros, Rio de Janeiro, Zahar, 2019. 
Carr, Nicholas. A geração superficial. Trad. Monica Friaça.. Rio, Agir, 2011. 
Crary, Jonathan. 24/7: o capitalismo tardio e os fins do sono. Trad. Joaquim Toledo. S. Paulo CosacNaif, 2014. 
Canclini, Nestor G., O mundo inteiro como um lugar estranho. Trad. Larissa Lacoselli. S. Paulo, Edusp, 2017. 
----------, Leitores, Espectadores e Internautas. Trad. Ana Goldberger. São Paulo, Iluminuras/Itau Cultural, 2008. 
Castells, Manuel. Redes de indignação e esperança: movimentos sociais na era da internet. Trad. Carlos Alberto Medeiros. Rio, Zahar, 2013. 
D’Ancona, Matthew. Pós-Verdade: a nova guerra contra os fatos em tempos de fake news. Trad. Carlos Szlak. Barueri, Faro Editorial, 2018. 
Duranti, Luciana. «Reability and Autheticity: the concept and their implications» IN Archivaria, Otawa, no 39, primavera de 1995,pp. 5-10.
-----------. «The preservation of the integrity of electronic records» IN Proceedings of the DLM-Forum on Electronic Records. Bruxelas, 1996, pp. 60-65.
-----------. Diplomatics: New Uses for an Old Science. Chicago, Saaca and Scarecrow Press, 1999.  
De Masi, Domenico. Alfabeto da sociedade desorientada. Trad. Frederico Carotti. S. Paulo: Objetiva, 2017. 
Ferguson, Niall. A Praça e a Torre; redes, hierarquias e a luta pelo poder global. Trad.       S. Paulo, Critica, 2019. 
Foer, Franklin. O mundo que não pensa; a humanidade diante do perigo real de extinção do homo sapiens. S. Paulo, Leya, 2019. 
Harari, Yuval Noah. Homo Deus; uma breve história do amanhã. Trad. Paulo Geiger. S. Paulo, Cia. das Letras, 2016. 
-----------,21 lições para o século 21. Trad. Paulo Geiger. S.Paulo, Cia. das Letras, 2018. 
Han, Byung-Chul. Psicopolítica; neoliberalismo e novas técnicas de poder. Trad. Miguel Serras Pereira. Lisboa, Relógio d’Agua,2015.
----------, No Enxame: reflexões sobre o digital. Trad. Miguel S. Pereira. Lisboa, Relógio d’Agua, 2016.
----------,Sociedade do Cansaço. Trad. Enio Giachini. Petrópolis, Vozes, 2017. 
-----------, Hiperculturalidad. Trad. Florencia Gaillour. Madri, Herder, 2018.  
Hartley, Scott. O fuzzy e o Techie: por que as ciencias humanas vão dominar o mundo digital, trad. Luis Dolhnikoff. S. Paulo, BEI Comunicação, 2017.
Johnson, Steven. Tudo o que é ruim é bom para você: como os games e a TV nos tornam mais inteligentes. Trad. Sergio Goes. Rio de Janeiro, Zahar, 2014.  
Keen, Andrew. Vertigem Digital. Trad. Alexandre Martins. Rio, Zahar, 2012. 
-----------, O culto do amador, trad. Maria Luiza X. Borges. Rio de Janeiro, Zahar, 2009.
-----------, How to fix the future: staying human inte digital age. Londres, Atlantic Books, 2018. 
Kerchhove, Derrick de. A pele da cultura. Trad. ?. S. Paulo, Annablume. 2009. 
Lipovetsky, Gilles. A era do vazio; ensaio sobre o individualismo contemporâneo. Trad. Therezinha M. Deutsch. São Paulo, Manole, 2005.
Llosa, Mario Vargas. A civilização do espetáculo. Trad. Ivone Benedetti. Rio de Janeiro, Objetiva, 2013.
Lobo, Luiza. Segredos Públicos: os blogs de mulheres no Brasil. Rio de Janeiro, Rocco, 2007.  
Loveluck, Benjamin. Redes, Liberdades e Controle; uma genealogia política da internet. Trad. Guilherme de Freitas Teixeira. Petrópolis, Vozes, 2018. 
Manifesto das Humanidades Digitais, escrito e divulgado na THATCamp (The Humanities and Technology Camp), Paris, 2010.
Morozov, Evgeny. Big Tech; a ascensão dos dados e a morte da política. Trad. Claudio Marcondes, S. Paulo, Ubu Editora, 2018. 
Miedema, John. Slow Reading trad. Cristina Cupertino, S. Paulo, Octavo Sello, 2011. 
Parisier, Eli. O filtro invisível; o que a internet está escondendo de você. Trad. Diego Alfaro. Rio de Janeiro, Zahar, 2014.
Negri, Antonio e Hardt, Michael. Império. Trad. Berilo Vargas. Rio de Janeiro, Record, 2010. 
Powers, William. O BlackBerry de Hamlet. Trad. Daniel Abraão. S. Paulo, Alaude Editorial, 2012. 
Ronson, Jon. So you’ve been Publicy Shamed. N. York, Harper, 2015. 
Rendueles, César. Sociofobia; mudança política na era da utopia digital. Trad. Sergio Molina. S. Paulo, Edições Sesc, 2016. 
-------------------, Capitalismo Canalla; una historia personal del capitalismo a través de la literatura. Barcelona, Seix Barral, 2015. 
Pinker, Steven. O novo Iluminismo: em defesa da razão, da ciência e do humanismo. Trad. Laura Motta e Pedro Soares. S. Paulo, Cia. Das Letras, 2018. 
Precht, R.David, Quem sou eu? E se sou, quantos sou?-uma aventura na filosofia. Trad. Claudia Abeling. S.Paulo, Ediouro, 2009. 
Taleb, N. Nicholas. A lógica do cisne negro; o impacto do altamente improvável. Trad. Marcelo Schild. Rio de Janeiro, Best-Seller, 2008. 
Tapscott. Don. A hora da geração digital. Trad. Marcelo Lino. Rio, Agir, 2010. 
Tucker, Jeffrey. A Bela Anarquia: como criar seu próprio mundo livre na era digital. Tad. Paulo Polzonoff. S. Paulo, LVM Editora, 2018. 
Umberto Eco, Pape Satan Aleppe: crónicas de uma sociedade líquida. Trad. Eliana Aguiar. Rio de Janeiro, Record, 2017. 
Ferraris, Maurizio. Movilización total. Trad. Miguel Ortega. Barcelona, Herder Ediciones, 2017. 
Ginzburg, Carlo. A História na era Google IN Pensar o Contemporâneo (org. Luis Schuller e Eduardo Wolf), Porto Alegre, Arquipélago, 2014. 
Rosenzweig, Roy, org. Clio wired: the future of the past in the digital age. N. York, Columbia U.Press, 2011.
Sarlo, Beatriz. O animal político na web. IN Serrote. N. 7. S. Paulo, IMS, março de 2011. 
--------------, La intimidad publica. B. Aires, Seix Barral, 2018. 
Sennet, Richard. A corrosão do caráter. Trad. Emilia Sarrazin, Rio de Janeiro: Record, 2015. 
Sibilia, Paula. O show do Eu; a intimidade como espetáculo. Rio de Janeiro, Contraponto, 2016. 
Sibilia, Paula. O homem pós-orgânico:a alquimia dos corpos e das almas à luz das tecnologias digitais. Trad.  Vera Chamma, Rio de Janeiro, Contraponto, 2016. 
----------, Redes ou Paredes: a escola em tempos de dispersão.trad. Vera Ribeiro. Rio de Janeiro, Contraponto, 2013
Türcke, Christoph. Sociedade Excitada; filosofia da sensação. Trad. Antonio Zuin e outros. Campinas Edit. Da Unicamp, 20111. 
----------.., Cultura do déficit de atenção IN  Serrote, n. 19 S. Paulo, IMS, 2015, pp. 51-61.
Weller, Toni, (org). History in the Digital Age. N. Iorque, Routledge, 2014. 
ZIMMER, Michael (org). Internet Research Ethics for the Social Age: New Challenges, Cases, and Contexts. Peter Lang, 2017.
Ziblatt, Daniel e Levitsky, Steven. Como as democracias morrem. Trad. Renato Aguiar. Rio de Janeiro, Zahar, 2018. 
Zizek, Slavoj. Benvindo ao deserto do real. Trad. Paulo Cesar Castanheira, S. Paulo, Boitempo Editorial, 2003. 

Textos paralelos, sugeridos para seminários:  
  Asímov, Isaac. O Piadista IN  Sonhos de Robô (1986)
Borges, Jorge Luis. O Memorioso IN Ficções(1942).
Doctorow, Cory. Pequeno Irmão. Trad. André Gordirro. Rio de Janeiro, Record, 2011. 
Christian, Brian. O Humano mais Humano(2013)
Forster, E.M. A Máquina para(The Machine Stops) In Collected Stories, 1909. 
Lem, Stanislaw. Solaris. (1961)
Lukes, Steven. A curiosa iluminação do professor Caritat. (Trad. Sonia Torres, Rio de Janeiro, Revan, 1997)
Orwell, George, 1984 (várias edições)
Kosinski, Jerzy. O Vidiota (1970), trad. Laura Alves, Rio de Janeiro, Edioouro, 2006. 
Ordine, Nuccio. A utilidade do inútil: um manifesto. Trad. Luiz Carlos Bombassaro. Rio de Janeiro, Zahar, 2016. 
Phillips, Tom. Humanos: uma breve história de cómo f*demos com tudo. Trad. Carolina Simmer. Rio de Janeiro, Best Seller, 2018. 
Pynchon, Thomas. O Leilão do Lote 49. Trad. Manuela G.Marques. Lisboa, Relógio D’Água, 2009. 
Sacks, Oliver. “O marinheiro perdido” IN O homem que confundiu sua mulher com um chapéu, trad. Laura Mota, S. Paulo, Cia. das Letras, 1997. 
Zamiatin, Ievguêni. Nós.(1924) trad. Gabriela Soares. S. Paulo, Aleph, 2017. 
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