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Júpiter - Sistema de Gestão Acadêmica da Pró-Reitoria de Graduação


Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
 
História
 
Disciplina: FLH0849 - Cultura Visual e Ensino de História [7- Ensino de História e Pesquisa]
Visual Culture and History Teaching

Créditos Aula: 4
Créditos Trabalho: 2
Carga Horária Total: 120 h ( Práticas como Componentes Curriculares = 20 h )
Carga Horária de Extensão: 20 h
Tipo: Semestral
Ativação: 01/01/2025 Desativação:

Objetivos
1. Introduzir uma reflexão teórico-metodológica sobre a leitura de fontes audiovisuais na pesquisa e no ensino de História; 2. Analisar a produção audiovisual de conteúdo histórico em diferentes contextos; 3. Produzir em equipe um audiovisual e uma hipermídia voltados para o ensino de história.
 
 
 
Docente(s) Responsável(eis)
1595500 - Mauricio Cardoso
 
Programa Resumido
Introduzir categorias fundamentais de análise fílmica e análise da imagem da perspectiva do trabalho historiográfico; refletir sobre os conceitos de cultura e fonte visual e sobre os conceitos de cultura e fonte audiovisual; refletir sobre a história a partir de fontes visuais e audiovisuais; discutir as práticas pedagógicas da Educação Básica voltadas para o uso de fontes visuais e audiovisuais.
A disciplina também destinará 20 horas para o planejamento e desenvolvimento de práticas extensionistas, a serem computadas nas ACE constantes do Histórico Escolar do aluno. Essa atividade deverá ser voltada para o público externo à Universidade, previamente delimitado pelo aluno e com aval do professor, e deverá ter caráter historiográfico, que poderá assumir diferentes formas, tais como: formação historiográfica de público- externo à universidade, formação continuada de professores da rede básica, atividades e organização de eventos culturais com temas históricos, atividades de preservação patrimonial, organização documental e direito à memória, exposições, performances teatrais, intervenções urbanas, ações vinculadas a monumentos e contra monumentos, placas comemorativas, roteiros turísticos, dentre outros, podendo ser de caráter presencial ou remoto, de acordo com as definições institucionais e normas vigentes na Universidade. O desenvolvimento das atividades se fará sob a tutoria do docente- responsável pela disciplina, sendo avaliada conforme as regras vigentes para aprovação em disciplinas, mediante relatório final e sistematização da avaliação pelo grupo social envolvido, conforme indicadores previamente definidos pelo docente e pelos alunos envolvidos. 
 
 
 
Programa
1 – Arte e sociedade: algumas abordagens nas Ciências Humanas;
2 – Cultura visual como problema de conhecimento histórico;
3 – O campo historiográfico e o trabalho com fontes visuais e audiovisuais;
4 – O campo educacional e o trabalho com fontes visuais e audiovisuais;
5 – Fundamentos Teórico-Metodológicos da análise fílmica: Cinema e sociedade: formas narrativas e significado social; Representação cinematográfica da História;
6 – Linguagem clássica e forma dramática: o cinema clássico norte-americano
7 –Além do Cinema Clássico: cinema soviético de vanguarda: Eisenstein; Cinema Moderno: Nouvelle Vague e Cinema Novo;
8 – Análise de fontes visuais: princípios do método
9 – Práticas pedagógicas e cultura visual: o livro didático como fonte;
10 – Práticas pedagógicas e o audiovisual: o filme como fonte.
 
 
 
Avaliação
     
Método
Aulas expositivas, discussão de textos, exibição e análise de filmes e trabalho em equipe.
Critério
Avaliação de escrita individual, de relatório escrito individual e de trabalho em equipe.
Norma de Recuperação
Prova Individual.
 
Bibliografia
     
ARRIGUCCI JR., Davi. Enigma e comentário. Ensaios sobre literatura e experiência. SP: Companhia das Letras, 1987.
AUMONT, Jacques et al. A estética do filme. Campinas, SP: Papirus Editora, 1995.
AUMONT, Jacques et. alii. A Estética do filme. SP, Campinas: Papirus, 1995.
BENJAMIN, Walter – Magia e Técnica, Arte e Política. Tradução de Sérgio Paulo Rouanet. São Paulo: Brasiliense, 1985. BERNARDET, Jean-Claude. Brasil em tempo de cinema. RJ: Paz e Terra, 1966.
BERNARDET, Jean-Claude. Cineastas e Imagens do povo. SP: Companhia das Letras, 2003. [1ªed.: 1985].
BORGES, Maria Eliza Linhares - História & Fotografia. Belo Horizonte: Autêntica, 2003.
CANDIDO, Antonio. Literatura e sociedade. Estudos de teoria e história literária. RJ: Ouro sobre azul, 2008. 10ªed.
CANDIDO, Antonio. O Discurso e a cidade. SP: Livraria Duas Cidades, 1993.
CARNES, Mark. Passado Imperfeito. A História no Cinema. Trad. José Guilherme Correa. Rio de Janeiro, Ed. Record, 1997.
DA-RIN, Silvio. Espelho partido. Tradição e transformação do documentário. RJ: Azougue Editorial, 2004.
FONSECA, Selva Guimarães – Didática e Prática de Ensino de História. Campinas: Papirus, 2003.
FOUCAULT, Michel – Isso não é um cachimbo. Tradução de Jorge Coli. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1989.
FERRO, Marc. Cinema e História. RJ: Paz e Terra, 1992.
GOMES, Paulo Emilio Salles. Cinema: trajetória no subdesenvolvimento. RJ: Paz e Terra, 1999.
GUBERN, Román. Literatura da imagem. Tradução de Maria Ester da Silva e Irineu Garcia. Lisboa: Salvat, 1980.
LEUTRAT, Jean-Louis. Uma relação de diversos andares: Cinema & História. In: Imagens. Cinema 100 anos. Campinas, Editora da Unicamp, (5): 28 - 33, ago./dez. 1995.
MARTIN, Marcel. A linguagem cinematográfica. São Paulo: Brasiliense, 2003.
MENESES, Ulpiano T. Bezerra de - Fontes visuais, cultura visual, história visual. Balanço provisório, propostas cautelares. In: Revista Brasileira de História. São Paulo, v. 23, n. 45, pp. 11-36, 2003.
MOURA, Carlos Eugênio Marcondes de – A travessia da Calunga Grande. Três séculos de imagens sobre o negro no Brasil (1637-1899). São Paulo: EDUSP, 2000.
ORICCHIO, Luiz Zanin. Cinema de novo - um balanço crítico da retomada. SP: Estação Liberdade, 2003.
PAIVA, Eduardo França – História & Imagens. São Paulo: Autêntica, 2006.
PORTO ALEGRE, Sylvia - Reflexões sobre iconografia etnográfica: por uma hermenêutica visual. In:  FELDMAN-BIANCO, Bela; LEITE, Miriam L. Moreira. Desafios da imagem. Fotografia, iconografia e vídeo nas ciências sociais. Campinas: Papirus, 2006.
RAMOS, Alcides F. Canibalismo dos Fracos: cinema e história do Brasil. SP/Bauru: Edusc, 2002.
RAMOS, Fernão (org.). História do Cinema Brasileiro. SP: Art Editora; Sec. de Estado da Cultura, 1990.
RAMOS, José Mario Ortiz. Cinema, Estado e Lutas Culturais. SP: Brasiliense, 1983.
REIS FILHO, Daniel Aarão (org.). Versões e ficções: o seqüestro da história. SP: Fundação Perseu Abramo, 1997. WOLLEN, Peter. Cantando na Chuva (Singin’in the rain). RJ: Rocco, 1995.
REIS Fº, Daniel Aarão. et. alii. Versões e Ficções: o seqüestro da história. SP: Fundação Perseu Abramo, 1997.
RICCI, Claudia. Da intenção ao gesto. São Paulo: Annablume, 2003.
ROSENFELD, Anatol. O teatro épico. SP: Perspectiva, 2006, 4ªed.
SALIBA, Elias Thomé. A produção do conhecimento e suas relações com a narrativa fílmica. São Paulo, FDE, 1992.
SARAIVA, Leandro. Montagem soviética. In: Fernando Mascarello (org.). História do Cinema Mundial. Campinas: Papirus, 2006.
SARAIVA, Leandro; CANNITO, Newton. Manual de roteiro ou Manuel, o primo pobre dos manuais de cinema e TV. SP: Conrad, 2004.
SCHWARZ, Roberto. Seqüências Brasileiras: Ensaios. SP: Companhia das Letras, 1999.
SHOAT, Ella;  STAM, Robert.  Crítica da imagem eurocêntrica. Multiculturalismo e representação. Tradução Marcos Soares. São Paulo: Cosac Nayf, 2006.SOUZA, Gilda de Mello e. Exercícios de Leitura. SP: Duas Cidades, 1980.
SZONDI, Peter. Teoria do drama moderno (1880-1950). SP: Cosac & Naify, 2001.
VANOYE, Francis; GOLIOT-LÉTÉ. Ensaio sobre a Análise Fílmica. SP, Campinas: Papirus, 1994, 2a.ed.
XAVIER, Ismail Alegorias do Subdesenvolvimento: Cinema Novo, Tropicalismo, Cinema Marginal. SP: Brasiliense, 1993.
------------------. O Discurso Cinematográfico: a opacidade e a transparência. RJ: Paz e Terra, 1984, 2a. ed.
------------------.  Sertão/Mar: Glauber Rocha e a estética da fome. SP: Brasiliense; RJ: Embrafilme, 1983.
------------------. O Olhar e a cena: Melodrama, Hollywood, Cinema Novo, Nelson Rodrigues. SP; Cosac e Naify, 2003, pp. 85-99.

 
Atividades de Extensão
     
Grupo social alvo da atividade
Esta atividade deverá ser voltada para o público externo à Universidade, previamente delimitado pelo aluno e com aval do professor.
Objetivos da atividade
A atividade extensionista deverá ter caráter historiográfico, sob diversas formas, tais como: formação historiográfica de público- externo à universidade, formação continuada de professores da rede básica, atividades e organização de eventos culturais com temas históricos, atividades de preservação patrimonial, organização documental e direito à memória, podendo ser de caráter presencial ou remoto, de acordo com as definições institucionais e normas vigentes na Universidade.
Descrição da atividade
A disciplina também destinará 20 horas para o planejamento e desenvolvimento de práticas extensionistas, a serem computadas nas ACE constantes do Histórico Escolar do aluno. O desenvolvimento das atividades se fará sob tutoria de um docente e de monitorias pedagógicas, sendo avaliada conforme as regras vigentes para aprovação em disciplinas.
Indicadores de avaliação da atividade
Entrega de relatório final e sistematização da avaliação pelo grupo social envolvido e pelo aluno, conforme modelo padronizado pelo Departamento de História e indicadores previamente definidos pela Universidade (aproveitamento, presença e ampliação do conhecimento historiográfico e da história aplicada a demandas sócio- culturais).

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