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Júpiter - Sistema de Gestão Acadêmica da Pró-Reitoria de Graduação


Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
 
Letras Modernas
 
Disciplina: FLM0263 - Lingua Espanhola I
Spanish Language I

Créditos Aula: 4
Créditos Trabalho: 2
Carga Horária Total: 120 h ( Práticas como Componentes Curriculares = 20 h )
Tipo: Semestral
Ativação: 01/01/2015 Desativação:

Objetivos
Esta disciplina visa que o aluno avance no trabalho de interpretar o funcionamento da língua espanhola e de inscrever-se em suas discursividades e que construa, com relação a ela, um espaço de saber a partir:
a) da observação e interpretação das grandes zonas em que o funcionamento do espanhol se aproxima e se distancia linguística e culturalmente do português brasileiro;
b) da quebra da frequente identificação imaginária da língua espanhola com uma “língua formal”;
c) do tratamento da variedade interna do espanhol e da que surge da comparação entre ele e o português brasileiro à luz de processos sócio-históricos, superando assim a visão da língua como um estoque de palavras, de sons e de frases;
d) de uma abordagem que rompa com a visão da língua como um mero instrumento;
e) do uso e visão analítica de instrumentos linguísticos centrais no processo de ensino-aprendizagem (dicionários e gramáticas);

A disciplina visa, ainda, promover situações de reflexão de natureza teórica e prática sobre o processo de ensino e aprendizagem de língua espanhola a brasileiros, considerando o conteúdo específico estabelecido no programa.
 
 
 
Docente(s) Responsável(eis)
65305 - Maria Teresa Celada
2085295 - Maria Zulma Moriondo Kulikowski
41368 - Neide Therezinha Maia Gonzalez
 
Programa Resumido
A disciplina visa a que o aluno entre em contato com o universo da língua espanhola e inicie o trabalho de nela inscrever-se, desenvolvendo a capacidade de compor descrições e relatos que incluam seqüências argumentativas. Também, propicia a construção de um lugar de saber essa língua visando sua formação como docente e pesquisador.

Palavra Chave: Discurso – texto – coesão – coerência – verbos.
 
 
 
Programa
Conteúdo geral:
1) Introdução ao universo dos sons e aos ritmos da língua espanhola.
a) Relações com a ortografia.
b) Relações com a sintaxe (prosódia e curva tonal).
2) Introdução ao sistema de procedimentos de coesão responsáveis pelo efeito de coerência no funcionamento da língua espanhola.
a) Marcas de enunciação: pessoa, espaço, tempo.
b) Relações anafóricas e catafóricas.
c) Marcas de subjetividade: afetividade, gostos e opiniões.
d) Procedimentos de determinação, indeterminação, generalização.
e) Relações entre interlocutores e adequação linguístico-discursiva.
f) Modos de enunciação de contrastes e diferenças.
3) Conceitos básicos relacionados ao espaço geográfico, político, e linguístico dentro do mundo hispânico. Línguas oficiais na Espanha.

Conteúdos linguísticos específicos:
1. Elementos de fonética e fonologia: traços que caracterizam, com diferenciados graus de extensão, variantes da língua espanhola: “seseo”, “lleísmo” e “yeísmo”, a aspiração do “s”.
2. Ortografia: alfabeto ortográfico, acentuação (introdução), separação silábica, vogais, ditongos e hiatos, denominação dos sinais de pontuação.
3. Classe de palavras: (a) artigos; (b) substantivo: gênero e número; (c) adjetivo: gênero, número e apócopes; (d) preposições (de, a, en) e contrações; (e) pronomes pessoais: usos de pronomes sujeito e de tratamento, valores contrastivos; (f) pronomes átonos: uso e colocação; (g) pronomes interrogativos; (h) demonstrativos; (i) possessivos; (j) advérbios: lugar, tempo, modo, afirmação, negação, intensidade; (k) conjunções: pero, y/e , o/u; en cambio, sin embargo; (l) Verbos: Presente de Indicativo (regularidades e irregularidades verbais); locução verbal de futuro (ir + a + infinitivo); regência verbal; verbos reflexivos (e recíprocos); verbos pronominais (os que se referem à identificação pessoal e à rotina: levantarse, acostarse, dormirse, irse, etc.): obrigatórios, diferenças de matizes semânticos entre formas pronominais e não pronominais; verbos Tener / haber / estar-existir: formas pessoais e impessoais; (m) numerais.
4. Sintaxe: (a) estruturas oblíquas (gustarle algo/alguien a alguien e todas aquelas que expressam gosto ou sentimentos/sensações; parecerle algo/alguien a alguien + predicativo; dolerle algo a alguien, etc.); (b) O confronto com a sintaxe de estruturas não oblíquas: amar, odiar, querer; (c) verbos de movimento: ir en + medio de transporte, ir a; llegar a, venir a + lugar de destino; jugar a, jugar al; “objetos diretos preposicionados”); (d) introdução ao discurso direto e indireto (as sintaxes de decir / hablar)
5. Campos lexicais: (a) profissões; (b) nacionalidade; (c) vestuário; (d) partes do corpo humano; (e) descrição física e perfil psicológico de pessoas; (f) parentesco; (g) meses e dias da semana; (h) tipos e partes de residências, móveis e objetos domésticos; (i) lugares e estabelecimentos; (j) atividades rotineiras; (k) cores.
 
 
 
Avaliação
     
Método
Indutivo-dedutivo e expositivo (docente e discente), apoiado em divisão modular do curso, abrangendo as quatro habilidades: compreensão oral e escrita e expressão oral e escrita, considerando que o eixo privilegiado é o da oralidade com apoio na escrita.
Critério
Os alunos poderão ser submetidos a diversos instrumentos de avaliação, de modo a levar em conta:
1) seu desempenho nas práticas de compreensão e expressão oral e escrita na língua estrangeira; 2) a capacidade de reflexão teórica e a análise das estruturas e do funcionamento da língua; 3) a participação nas atividades previstas.
A avaliação poderá ser feita em forma de provas orais e/ou escritas, trabalhos e exercícios diversos, ficando a especificação das atividades bem como a eventual atribuição de peso a cada uma delas a critério do(s) professor(es) que estiver(em) ministrando a disciplina, critérios que serão informados aos alunos. Também a critério destes poderão ser constituídas, para efeito de julgamento, bancas examinadoras, que serão integradas por professores da casa.
Norma de Recuperação
Critérios e datas de recuperação serão informados pelo respectivo professor.
 
Bibliografia
     
Dicionários
Monolíngues e especiais
ASALE. (2013). Diccionario de americanismos. Disponível em http://lema.rae.es/damer/
Clave. Diccionario de uso del español actual. 3ª ed. (1999) Madri: SM.
CORRIPIO, F. (1997). Diccionario de ideas afines. 6ª ed. Barcelona: Herder.
SECO, M. (1998). Diccionario de dudas y dificultades de la lengua española. 10a ed. (revisada e atualizada). Madri: Espasa.
Diccionario del español de México. (2010). disponível em http://dem.colmex.mx/
Diccionario integral del español de la Argentina, (2008) disponível em http://www.clarin.com/diccionario
RAE (2001). Diccionario de la lengua española,
22ª edição. Disponível em www.rae.es.
Señas. Diccionario para la Enseñanza de Español para Brasileños. (2010). São Paulo: Martins Fontes.

Dicionários bilíngues (espanhol-português / português-espanhol)
FLAVIAN, E. & ERES FERNÁNDEZ, G. (2009). Minidicionário Espanhol-Português/Português-Espanhol. 19a. ed. revisada e atualizada. São Paulo, Ática.
MORENO, F. & MAIA GONZÁLEZ, N. (dirs.) (2003). Diccionario Bilingüe de Uso Español-Portugués / Português-Espanhol. Madri: Arco/Libros.
_______________ (2006). Diccionario Esencial Español-Portugués / Português-Espanhol. Madri: Arco/Libros.
Gramáticas
DI TULLIO, A. (2010). Manual de gramática del español. Desarrollos teóricos. Ejercicios. Soluciones. Buenos Aires: Wadhuter.
DI TULLIO, A. & MALCUORI, M. (2012). Gramática del español para maestros y profesores del Uruguay. Montevideo, ANEP. ProLEE.
MATTE BON, F. (1995). Gramática Comunicativa del Español. Madri: Edelsa. Nueva edición revisada, 2 v.
REAL ACADEMIA ESPAÑOLA y ASOCIACIÓN DE ACADEMIAS DE LA LENGUA
ESPAÑOLA (2010). Nueva gramática de la Lengua Española. Manual. Madri: Espasa.

Materiais para prática e consulta
DOMÍNGUEZ, P. & BAZO, P. (1994). Claves del español. Gramática práctica. Madri: Santillana.
FANJUL, A. (org.) (2011). Gramática y práctica de español para brasileños. 2ª ed. São Paulo: Santillana/Ed. Moderna.
GELART, M. J. et.al. (1988). Repertorio de funciones comunicativas del español. Niveles umbral, intermedio y avanzado. Madri: SGEL.
GÓMEZ TORREGO, L. (1997). Manual de español correcto. Madri: Arco/Libros, 2 vol.
GOMÉZ TORREGO, L. (1997). Gramática didáctica del español. Madri: SM.
GONZÁLEZ HERMOSO, A. (1999). Conjugar es fácil en español de España y de América. Madri: Edelsa, 2a ed.
MORENO, C.; HERNÁNDEZ, C.; KONDO, C. M. (2012). Gramática. Colección Anaya ELE En. Nivel Elemental. Madri: Anaya.
MORENO, C.; HERNÁNDEZ, C.; KONDO, C. M. (2010). Gramática. Colección Anaya ELE En. Nivel Medio. Madri: Anaya.
RUBlO, P. (1990): Verbos españoles conjugados. Madri: SGEL.
PORTO DAPENA, J. A. (1987): El verbo y su conjugación. Madri: Arco/Libros.
REAL ACADEMIA ESPAÑOLA. (1999). Ortografía de la lengua española. Madri: Espasa.

Textos para estudo de conteúdo específico
CARRICABURO, N. (1997). Las fórmulas de tratamiento en el español actual. Madri: Arco/Libros.
BAGNO, M. (2011). “O que é uma língua? Imaginário, ciência & hipóstase”. Em: LAGARES, X. C. & BAGNO, M. (orgs.). Políticas da norma e conflitos linguísticos. São Paulo, Parábola Ed., p. 355-387.
FONTANELLA de W., M. B. (1999). “Sistemas pronominales de tratamiento usados en el mundo hispánico”. Em: BOQUE, I. & DEMONTE, V. Gramática descriptiva de la lengua española, v.1. Madri, Espasa, p. 1400-1425.
KULIKOWSKI, M. Z. M. & GONZÁLEZ, N. T. M. (1999). “Español para brasileños: Sobre por dónde determinar la justa medida de una cercanía lingüística”. Anuario Brasileño de Estudios Hispánicos, nº 8. p. 11-20. Disponível em http://www.mecd.gob.es/dms-static/8915bdd5-87ee-470c-b5f2-be5c39dbfdd9/consejerias-exteriores/brasil/publicaciones-y-materiales--didacticos/publicaciones/abeh/abeh99.pdf
MAINGUENEAU, D. (2002). “Discurso, enunciado, texto” Em: MAINGUENEAU, D. . Análise de textos de comunicação. 2ª ed. Trad. Cecília P. de S. e Silva e Décio Rocha. São Paulo: Cortez, p.51-57.
MORENO F., F. (2000). “El español: unidad y diversidad”. Em: MORENO F., F. Qué español enseñar. Madri. Arco/Libros Ed. p. 15-21.
REVUZ, C. A. (1998). “Língua estrangeira entre o desejo de um outro lugar e o risco do exílio”. Em: SIGNORINI, I. (Org.) Lingua(gem) e identidade: elementos para uma discussão no campo aplicado. Campinas: Mercado das Letras, p. 213-230.
VENTURA, R. P. (2005). “Variaciones en algunos usos pronominales del español”. Em: BRUNO, F. C. (org.). Ensino-aprendizagem de línguas estrangeiras: reflexão e prática. São Carlos, Claraluz Ed. p. 115-120.
 

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