Informações da Disciplina

 Preparar para impressão 

Júpiter - Sistema de Gestão Acadêmica da Pró-Reitoria de Graduação


Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
 
Ciência Política
 
Disciplina: FLP0407 - Teoria Constitucional
Constitutional Theory

Créditos Aula: 4
Créditos Trabalho: 0
Carga Horária Total: 60 h
Tipo: Semestral
Ativação: 01/01/2011 Desativação: 30/01/2023

Objetivos
Estudo de elementos de teoria constitucional.
 
 
 
Programa Resumido
A disciplina trata de aspectos da teoria constitucional, tais como o papel da constituição na ordem democrática, os processos de elaboração constitucional e as escolhas institucionais que neles têm lugar, os problemas da revisão judicial das leis, do emendamento constitucional, dentre outros.
 
 
 
Programa
1.	Fundamentos da Teoria Constitucional - a idéia de Constituição;
2. Acepções do constitucionalismo na teoria política e no institucionalismo;
3. Constitucionalismo e Democracia;
4. Transições para a Democracia e construção constitucional;
5. Processos de elaboração constitucional e escolhas institucionais;
6. Constituintes e constituições em perspectiva comparada;
7. As Constituições Brasileiras: - Retrospectiva histórica;
8. Constituintes brasileiras;
9. Constituição como veto point: desenho institucional e checks and balances;
10. Controle constitucional: sistemas comparados;
11. Revisão judicial e interpretação constitucional;
12. O problema da constitucionalização de políticas públicas;
13. Revisão e Emendamento constitucional;

 
 
 
Avaliação
     
Método
A avaliação será efetuada mediante duas provas escritas, individuais e sem consulta.
Critério
Os alunos serão avaliados por meio de atividades obrigatórias, tais como prova escrita, elaboração de trabalho, participação em seminários, exercícios em sala de aula e resenhas da literatura.
Norma de Recuperação
Prova ou trabalho sobre todo o programa da disciplina, desde que cumpridas as atividades obrigatórias que vierem a ser fixadas, além das exigências normativas regulares de frequencia e nota mínimas.
 
Bibliografia
     
ALMINO, João. 1980. Os democratas autoritários. Liberdades individuais, da associação política e sindical na constituinte.  São Paulo: Brasiliense.
ARANTES, Rogério B. COUTO, Cláudio G. “Uma constituição incomum” In: Carvalho, M.A.R; Araujo, C. e Simões, J.A. (2009) A constituição de 1988. Passado e Futuro. São Paulo : Hucitec: Anpocs, 2009, p. 17-51.
ARANTES, Rogério Bastos, COUTO, Cláudio G. (2008) “A constituição sem fim” In: Vinte anos de Constituição. São Paulo: Paulus, p. 31-60.
ARATO, Andrew. (1997). “Construção constitucional e teorias da democracia” in Lua Nova, São Paulo, CEDEC. N. 42, pp. 5-51.
ARRETCHE, Marta.(2009) “Continuidades e descontinuidades da federação brasileira: de cómo 1988 facilitou 1995.” In Dados, Vol.52, n.2 Rio de Janeiro.
BAAKLINI, Abdo I. 1993. O Congresso e o Sistema Político do Brasil. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
BIRRENBACH, Flavio. 1986. Quem tem medo da constituinte. Rio De Janeiro: Paz e Terra.
BONAVIDES, Paulo e ANDRADE, Paes de. 2008. História Constitucional do Brasil. 1989. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
CANOTILHO, José Joaquim Gomes. (1994) Constituição dirigente e vinculação do legislador: contributo para a compreensão das normas constitucionais programáticas. Reimpressão. Coimbra: Coimbra Editora Ltda.
CAPPELLETTI, Mauro. (1999) Controle Judicial de Constitucionalidade das Leis? Porto Alegre: Sergio Antonio Fabris Editor.
CARVALHO, M.A.R; ARAUJO, C. e SIMÕES, J.A. (2009) A constituição de 1988. Passado e Futuro. São Paulo : Hucitec: Anpocs, 2009, p. 17-51.
CEBRAP. 1994. “O Desafio do Congresso Nacional: Mudanças Internas e Consolidação Insitucional” Cadrnos de Pesquisa CEBRAP/Mellon Foundation
COELHO, João Giberto Lucas. 1991. A nova constituição: avaliação do texto e comentários. Rio de Janeiro: Revan.
COELHO, Ricardo Correa. Partidos Políticos: maiorias parlamentares e decissões na constituinte de 1987. Tese de Doutorado. DCP/FFLCH/USP.
COMPARATO, Fabio. “Ensaio sobre o juízo de constitucionalidade de políticas públicas” in Revista de Informação Legislativa. Brasilia, a.35 n.138, abr-jun/1998. Pp 39-48.
COUTO, Cláudio G. & ARANTES, Rogério B. (2006) “Constituição, governo e democracia no Brasil”. Revista Brasileira de Ciências Sociais, São Paulo, v. 21, n. 61.
COX, Gary and Mathew D. MCCUBBINS. 2001. “The Institutional Determinants of Economic Policy Outcomes” in Stephan Haggard and Mathew D. McCubbins Presidents, Parliaments, and Policy. New York: Cambridge University Press, pp 21-63.
DAHL, Robert. (2001). How Democratic is the American Constitution? New Haven: Yale University Press.
DI RUFFIA, Paolo Biscaretti. (1996), Introducción al derecho constitucional comparado. México, Fondo de Cultura Económica.
ELKINS, Zachary and GINSBURG, Tom and MELTON, James. (2009) The Endurance of National Constitutions. Cambridge University Press. Caps 4, 5, e 6. Pp.65-146.
ELSTER, Jon (1995). “Forces and mechanisms in the constitution-making process” Duke Law Review 45: 364-96.
ELSTER, Jon & Rune SLAGSTAD (eds). 1988. Constitutionalism and Democracy. Cambridge: Cambridge University Press. Read Introduction (pp 1-18) and Chapter 11 (pp 327-356).
ELSTER, Jon (1991) “Arguing and bargaining in two Constituent Assemblies.” In Journal of Constitutional Law. Vol 2:2.
ELSTER, Jon. (2009) Ulissses liberto. Estudos sobre racionalidade, pré-compromisso e restrições. São Paulo, Editora Unesp. Cap. 2, subitens 2.1; 2.2; 2.3; 2.7; 2.11; 2.12.
ELSTER, Jon. 2008. “The Optimal design of a Constituent Assembly” Paper prepared for the Colloquium on “Collective Wisdom” College de France, May 2008.
FIGUEIREDO, Argelina & LIMONGI, Fernando.(1999) Executivo e legislativo na nova ordem constitucional. Rio de Janeiro: FGV.
FLEISCHER, David. 1990. The Constituent Assembly and the Transformation Strategy: Attempts to Shift Political Power from the Presidency to Congress. In The Political Economy of Brazil: Public Policy in an Era of Transition ed. Lawrence Graham and Robert Wilson. Austin: University of Texas Press, pp 210-258.
GINSBURG, Tom, Zachary ELKINS and Justin Blount. 2009. “Does the Process of Constitution-Making Matter?” Annual Review of Law and Social Science, pp 1-47.
GINSBURG, Tom. (2003) Judicial Review in New Democracies. Constitutional Courts in Asian Cases. Cambridge University Press, 2003. Introdução e caps 1 e 2. Pp 1-64.
GOMES, Sandra Cristina. 2006. O Impacto das Regras de Organização do Processo Legislativo no Comportamento dos Parlamentares. Um estado de caso da Assembléia Nacional Constituinte (1987-88) in DADOS 49(1) p 193 a 224.
HARDIN, Russel. 2006. “Constitutionalism” in Barry Weingast and Donald Wittman (ed) Oxford Handbook of Political Economy. Oxford, Oxford University Press, pp 289-311.
HILBINK, Lisa.(2008) “Assessing the New Constitutionalism”. Comparative Politics, 40:2 , January 2008.
HIRSCHL, Ran. (2004) Towards Juristocracy: the origins and consequences of the new constitutionalism. Harvard University Press. Introdução, cap. 2 e conclusão.Pp 1-16; 31-49; 211-223.
KINZO, Maria D´Alva Gil. 1980. Representação Política e Sistema Eleitoral no Brasil. São Paulo: Símbolo.
KNIGHT, Jack. (2001) “Institutionalizing Constitutional Interpretation” in Ferejohn, J. & Rakove, J & Riley, J (Eds.) (2001). Constitutional Culture and Democratic Rule. Cambridge University Press.
LAMOUNIER, Bolivar (ed.). A Opção Parlamentarista (São Paulo, Editora Sumaré, 1991).
LAMOUNIER, Bolivar. 1988. Presidencialismo ou Presidencialismo. Rio de Janeiro: Loyola.
LASSALE, F. Que é uma Constituição? (Editorial Villa Martha, 1980).
LEAL, Victor Nunes. 1975. Coronelismo, Enxada e Voto. São Paulo: Alfa-Ômega.
LIJPHART, Arend. Modelos de Democracia. Desempenho e padrões de governo em 36 países. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira: 2003.
LINZ, Juan e STEPAN, Alfred. 1999. A Transição e a Consolidação da Democracia. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
LORENZ, Astrid (2005). “How to measure constitutional rigidity: four concepts and two alternatives”. Journal of Theoretical Politics; 17; p. 339-361.
LUTZ, Donald S.(1995). “Toward a theory of Constitutional amendment”. In Levinson, Sanford (ed.). Responding to imperfection: the theory and practice of constitutional amendment. Princeton: Princeton University Press. Pp 237-274.
MADISON, James e outros. Os artigos federalistas, 1787-1788. Rio de Janeiro, Nova Fronteira. 1993.
MAINWARING, Scott e LINAN, Anibla Perez. “Disciplina Partidária: o Caso da Constituinte” LUA NOVA no. 44 pp 107-136.
MARSHALL, Cidadania, Classe Social e Status (Zahar, 1967)
MELO, Marcus (2007) “Hiperconstitucionalização e qualidade da democracia: mito e realidade” In Melo, Carlos Ranulfo & Sáez, Manuel Alcántara (orgs.). A democracia brasileira: balanço e perspectivas para o século 21. Belo Horizonte: UFMG, Humanitas.
MELO, Marcus A. (2002), Reformas constitucionais no Brasil: instituições políticas e processo decisório. Rio de Janeiro/Brasília, Revan/Ministério da Cultura.
NEGRETTO, Gabriel. “The Durability of Constitutions in Changing Environments: A Study on Constitutional Stability in Latin America.” Paper presented at the American Political Science Association, 2006.
NOGUEIRA, Octacílio. 2005. A Constituição de 1946. Getúlio, o Sujeito Oculto. São Paulo: Martins Fontes.
OLIVEN, Ruben G., RIDENTI, Marcelo e BRANDÃO, Gildo M. (orgs) A Constituição de 1988 na vida brasileira. São Paulo: Aderaldo & Rothschild, Anpocs. 2008.
PRZEWORSKI, Adam. 1994. Democracia e o Mercado. Rio de Janeiro: Relume Dumará.
QUIRINO, Celia & MONTES, M.L. Constituições (Editora Ática, 1986).
ROUSSEAU, Jean-Jacques. Do Contrato Social ou princípios do direito político (1762). São Paulo: Abril Cultural, 1973.
SARTORI, Giovanni.(1996) Engenharia constitucional. Como mudam as constituições. Brasilia, Ed. UNB. Cap 13. Pp. 209-216.
SHANE, Peter M.(2006) “Analyzing constitutions” in Rhodes, R.A.W.; Binder, Sarah A.; Rockman, Bert A.(eds.) The Oxford Handbook of Political Institutions. Oxford, New York: Oxford University Press, 2006. Pp 191-216.
SILVA, Hélio. 1969. 1934: a Constituinte. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.
SILVA, Hélio. 1986. 1945: Por que depuseram Vargas. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.
SOUZA, Celina. 2001. Federalismo e Descentralização na Constituição de 1988. Processo Decisório, Conflitos e Alianças in DADOS 44(3) p 513 a 560.
SOUZA, Celina.(2008) “Regras e contexto: as reformas da Constituição de 1988” in Dados, Revista de Ciências Sociais, Rio de Janeiro, vol 51, n. 4, pp. 791-823.
SOUZA, Maria do Carmo Campello. (1976). Estado e Partidos Políticos no Brasil (1930 a 1964). São Paulo: Alfa-Ômega.
STONE SWEET, Alec.(2000) Governing with Judges. Constitutional Politics in Europe. Oxford University Press. Caps 2 e 3, pp31-91.
TAYLOR, Matthew.(2007) “O Judiciário e as políticas públicas no Brasil” in Dados, Vol 50, n. 2, Rio de Janeiro.
TAYLOR, Matthew.(2008) Judging policy. Courts and Policy Reform in Democratic Brazil. Stanford, Stanford University Press. Cap 2 e 4. Pp13-47; 72-89.
TOCQUEVILLE, Alexis de. A Democracia na América. São Paulo. Edusp. 1977.
VIANNA, Luiz Werneck (org.) (2002) A democracia e os Três Poderes no Brasil. Belo Horizonte: Editora ufmg, Rio de Janeiro: iuperj/faperj.
VIEIRA, Oscar Vilhena. (1997) “Constituição como reserva de Justiça” in Lua Nova – Revista de Cultura e Política, 42: 53-97.
WEINGAST, Barry M. 1997. “The Political Foundations of Democracy and Rule of Law” American Political Science Review 91, pp 245-263.
 

Clique para consultar os requisitos para FLP0407

Clique para consultar o oferecimento para FLP0407

Créditos | Fale conosco
© 1999 - 2024 - Superintendência de Tecnologia da Informação/USP