PROGRAMA A Embora grande parte da Ciência Política contemporânea esteja voltada para a análise institucional, uma abordagem que leve em conta o vocabulário moral com que os atores interagem no interior das instituições políticas continua sendo muito relevante. A suposição é que, na medida em que os atores são considerados membros de uma comunidade política, esta lhes exerce uma variedade de pressões normativas (e vice-versa) expressas naquele vocabulário. Compartilhando instituições e esse vocabulário moral, os filiados à comunidade têm de conduzir seus conflitos dentro e fora dela, e refletir criticamente sobre esses conflitos, com base num ideal de convivência civil. Qual o conteúdo desse ideal? Quais os termos básicos daquele vocabulário e que carga semântica carregam? O curso é uma proposta de discutir tópicos relacionados a essas questões. PROGRAMA B O curso tem como objetivo central investigar algumas vertentes teóricas em voga na segunda metade do século XVII na Inglaterra, enfatizando as diferentes linguagens ou idiomas políticos em que foram formuladas: lei natural, direito de natureza, república e constitucionalismo. Partindo de uma discussão sobre método contextualista de análise de texto, a proposta é mostrar que os discursos políticos visam finalidades práticas e se articulam num embate nem sempre pacífico de idéias. O objetivo secundário é proporcionar aos alunos uma abordagem mais densa de algumas questões teóricas apresentadas no curso de Política II.
PROGRAMA A Embora grande parte da Ciência Política contemporânea esteja voltada para a análise institucional, uma abordagem que leve em conta o vocabulário moral com que os atores interagem no interior das instituições políticas continua sendo muito relevante. A suposição é que, na medida em que os atores são considerados membros de uma comunidade política, esta lhes exerce uma variedade de pressões normativas (e vice-versa) expressas naquele vocabulário. Compartilhando instituições e esse vocabulário moral, os filiados à comunidade têm de conduzir seus conflitos dentro e fora dela, e refletir criticamente sobre esses conflitos, com base num ideal de convivência civil. Qual o conteúdo desse ideal? Quais os termos básicos daquele vocabulário e que carga semântica carregam? O curso é uma proposta de discutir tópicos relacionados a essas questões. PROGRAMA BO curso tem como objetivo central investigar algumas vertentes teóricas em voga na segunda metade do século XVII na Inglaterra, enfatizando as diferentes linguagens ou idiomas políticos em que foram formuladas: lei natural, direito de natureza, república e constitucionalismo. Partindo de uma discussão sobre método contextualista de análise de texto, a proposta é mostrar que os discursos políticos visam finalidades práticas e se articulam num embate nem sempre pacífico de idéias. O objetivo secundário é proporcionar aos alunos uma abordagem mais densa de algumas questões teóricas apresentadas no curso de Política II.
PROGRAMA A1 – O que significa pertencer a uma comunidade política?2 – Viver bem e conviver3 – Autoridade4 – Representação5 – O que é a igualdade política?6 – A decisão coletiva: a) procedimentos formais e substância; b) por que participar e por que obedecer a uma decisão coletiva?7 – Ritos e significados do debate público8 – Cargo oficial e responsabilidade9 – Civilidade: a) boas maneiras; b) respeito, auto-estima e auto-respeito.PROGRAMA BParte I: Discussão preliminar:1. Breve análise do período histórico (1640-1704).2. Exame de um método de investigação histórica em teoria política moderna.Parte II: República e Protetorado:3. Levellers: igualdade e liberdade .4. John Milton e a justificação do regicídio.5. O Leviatã, de Thomas Hobbes, como alternativa constitucional.6. História, propriedade e república na obra de James Harrington .Parte III: Restauração e absolutismo monárquico:7. John Locke: autoridade e liberdade
PROGRAMA AArendt, H. (1979). "O que é autoridade?", in Entre o Passado e o Futuro. SP: Perspectiva.Berlin, I. (2002). O Estudo da Humanidade. SP: Cia das Letras.Cicero, M. T. (1999). Dos Deveres. SP: Martins Fontes.Dahl, R. (1989). Democracy and Its Critics. New Haven: Yale Univ Press.Dworkin, R. (2003). Virtude Soberana. SP: Martins Fontes.Hofstadter, R. (1989). "Abraham Lincoln and the Myth...", in The American Political Tradition and the Men Who Made It. NY: Vintage Books.Hume, D. (1985). "Of Eloquence" e "Of Refinement in the Arts", in Essays Moral, Political and Literary. Indianapolis: Liberty Fund.Kant, I. (1992). A Paz Perpétua e outros Opúsculos. Lisboa: Edições 70.Oakeshott, M. (1991). "Talking politics" e "Political Discourse", in Rationalism in Politics. Indianapolis: Liberty Fund.Pitkin, H. (1989). "Representation", in J. Farr, T. Ball e R. L. Hanson (orgs.), Political Innovation and Conceptual Change. Cambridge: Cambridge Univ Press.Rawls, J. (1998). Uma Teoria da Justiça. SP: Martins FontesRousseau, JJ. (1988). "Discurse on Political Economy", in The Basic Poltical Writings. Indianapolis: Hackett Pub.Sandel, M. (1982). Liberalism and the Limits of Justice. Cambridge: Cambridge Univ Press.Skinner, Q. (1989). "The State", in J. Farr, T. Ball e R. L. Hanson (orgs.), Political Innovation and Conceptual Change. Cambridge: Cambridge Univ Press.Smith, A . (1999). Teoria dos Sentimentos Morais. SP: Martins Fontes.Stuart Mill, J. (1993). Utilitarianism and other Essays. Londres: Everyman.Taylor, A. J. P. (2000). "David Lloyd George", in British Prime Ministers and Other Essays. Londres: Penguin.Walzer, M. (2003). Esferas da Justiça. SP: Martins Fontes.PROGRAMA BFontes primárias: HARRINGTON, James (1996), The Commonwealth of Oceana & A System of Politics, ed. J. G. A. Pocock, Cambridge University Press. _________________ (1986), The art of lawgiving, IN: Wooton, David (ed.) Divine Right and Democracy, Penguin Classics.HOBBES, Thomas (2003), Leviatã, trad. J. P. Monteiro e M. B. Nizza da Silva, São Paulo, Martins Fontes;KENYON, John. P. (1993), The Stuart Constitution, 1603-1688, Documents and Commentary, Cambridge University Press.LOCKE, John (1998), Dois Tratados sobre o governo, trad. Júlio Fisher, São Paulo, Martins Fontes.__________ (2007), Ensaios políticos, ed. Mark Goldie, trad. Eunice Ostrensky, São Paulo, Martins Fontes.MILTON, John (2005), A tenência de reis e magistrados, IN: Escritos políticos, ed. Martin Dzelsainis, trad. Eunice Ostrensky, São Paulo, Martins Fontes.SHARP, Andrew (ed.) (1998), The English Levellers, Cambridge University Press.WOODHOUSE, Arthur S.P. (ed.) (1992), Puritanism and Liberty, Everyman’s Library.WOOTON, David (ed.) (1986), Divine Right and Democracy, Penguin Classics.Fontes secundárias:ARMITAGE, David, HIMY, Armand & SKINNER, Quentin (ed.) (1995), Milton and Republicanism, CUP.DUNN, John (1965), The Political Thought of John Locke, CUP. HILL, Christopher (1980), The century of Revolution, Nova York, Norton.MENDLE, Michael (ed.) (2001), The Putney Debates of 1647, CUP.POCOCK, John G. A. (1975), The Machiavellian Moment, Princeton University Press.________________ (2003), Linguagens do ideário político, trad. Fábio Fernandez, São Paulo, Edusp.SCOTT, Jonathan (2004), Commonwealth Principles: CUP.SKINNER, Quentin. (2002a), “Hobbes and the purely artificial person of the state”, IN: Visions of Politics, vol. 3, CUP; pp. 177-208.________ (2002b), “From the state of princes to the person of the state”, IN: Visions of Politics, vol. 2, CUP; pp. 368-413.________ (2003), “El nascimiento del Estado”, trad. Mariana Gainza, Buenos Aires, Editorial Gorla._________(2007), “Hobbes on Persons, Authors and Representatives”, IN: The Cambridge Companion to Hobbes’s Leviathan, CUP; pp. 157-180._________ (2008), Hobbes and republican liberty, CUP.Tuck, Richard (1979), Natural Rights Theories, CUP.____________ (1993), Philosophy and Government, CUP.TULLY, James (1979), A Discourse on Property, CUP.__________ (1993), An Approach to Political Philosophy: Locke in Contexts, CUP.WOOTTON, David (1994), Republicanism, Liberty, and Commercial Society, 1649, 1676: Stanford University Press.