Discutir o envelhecimento populacional brasileiro e seus reflexos sobre as políticas públicas voltadas às pessoas idosas; Oferecer subsídios para a gestão do cuidado gerontológico em saúde pública.
O Brasil experimentou, nas últimas décadas, um rápido processo de envelhecimento populacional e de mudanças no perfil demográfico e epidemiológico, sem o devido preparo para o atendimento das demandas sociais e de saúde. Acrescente-se que a transformação social mais importante ocorrida nesse período é o prolongamento da vida. Os dois fenômenos - envelhecimento populacional e prolongamento da vida - vêm alertando para a necessidade de ajustes de rumos nas esferas pública e privada com a consequente criação de políticas públicas sociais e de saúde; a estruturação de serviços e de gestão do cuidado diferenciadas, cuja discussão será desenvolvida nesta disciplina, considerando estarmos na Década do Envelhecimento Saudável (2021/2030), proposto pela ONU.
- Aspectos demográficos e epidemiológicos do envelhecimento populacional; - Conceitos relativos ao processo de envelhecer; - Condições crônicas, fragilidade; - Políticas públicas voltadas ao cuidado à pessoa idosa; - A rede de atenção ao idoso: modalidades; - Cuidados de longa duração; - Gestão do cuidado; - Visita técnica a serviços e programas sociais e de saúde para conhecer a rede de cuidados a pessoas idosas.
1. Brasil. Lei Orgânica da Assistência Social. Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993. 2. Brasil. Política Nacional de Assistência Social. RESOLUÇÃO Nº 145, DE 15 DE OUTUBRO DE 2004 (DOU 28/10/2004) 3. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas. Orientações técnicas para a implementação de Linha de Cuidado para Atenção Integral à Saúde da Pessoa Idosa no Sistema Único de Saúde – SUS [recurso eletrônico] / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas. – Brasília: Ministério da Saúde, 2018. 4. Camarano AA (org) Cuidados de longa duração para a população idosa: um novo risco social a ser assumido? Rio de Janeiro: IPEA, 2010. Disponível em: http://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/3206. 5. Pasinato, MT, Kornis GEM. Cuidados de longa duração para idosos: um novo risco para os sistemas de seguridade social. Texto para discussão nº 1371. Rio de Janeiro, IPEA, 2009 Disponível em http://repositorio.ipea.gov.br/bitstream/11058/2568/1/TD_1371.pdf. 6. Quinonero CM, Ishikawa CT, Nascimento RCJ, Mantovan RA. Princípios e diretrizes da Assistência Social: da LOAS à NOB SUAS. O Social em questão 7(30 ): 47-70 2013; 7. SABE – 2018 Rev Epid fragilidade e descrição do SABE. 8. Andrade JM, Duarte YAO, Alves LC, Andrade FCD, Souza-Junior PRB, Lima-Costa MF, et al. Perfil da fragilidade em adultos mais velhos brasileiros: ELSI-Brasil. Rev Saude Publica. 2018;52 Supl 2:17s 9. Giacomin KC (org). Relatório consolidado da Frente Nacional de Fortalecimento às Instituições de Longa Permanência para Idosos - Uma ação urgente! Brasília, 2020. disponível em: https://sbgg.org.br/wpcontent/uploads/2020/06/Relato%CC%81rio-final-FN_fichaC.pdf 10. Saraiva, M.D., Venys, A.L., Abdalla, F.L.P. et al. AMPI-AB validity and reliability: a multidimensional tool in resource-limited primary care settings. BMC Geriatr 20, 124 (2020).