Informações da Disciplina

 Preparar para impressão 

Júpiter - Sistema de Gestão Acadêmica da Pró-Reitoria de Graduação


Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz"
 
Ciências Biológicas
 
Disciplina: LCB0615 - Estágio Supervisionado em Ciências Biológicas I
Supervised Internship on Biological Sciences I

Créditos Aula: 1
Créditos Trabalho: 3
Carga Horária Total: 105 h ( Estágio: 105 h )
Tipo: Semestral
Ativação: 01/01/2009 Desativação: 14/07/2019

Objetivos
a) área de Botânica Sistemática - Fornecer subsídios básicos para o aluno que pretende desenvolver trabalhos que envolvam direta ou indiretamente a botânica sistemática; permitir  que o aluno tenha um contato com pesquisas na área de Botânica Sistemática. b) área de Fisiologia Vegetal - Permitir que o aluno obtenha conhecimentos teóricos e práticos a respeito de instrumentos utilizados nas medições de parâmetros fisiológicos vegetais, possibilitando que o mesmo tenha contato e interesse por pesquisas na área de fisiologia da produção vegetal. c)área de Bioquímica - Oferecer ao aluno possibilidades de ampliar e aprofundar os conhecimentos adquiridos durante as aulas teóricas e práticas das disciplinas do Curso de Engenharia Agronômica e Florestal. Melhorar o processo de aprendizagem através do contato direto do aluno com as atividades laboratoriais, de campo e de casa-de-vegetação. Permitir que o aluno conheça as atividades rotineiramente  desenvolvidas por laboratórios de análises químicas e produtores hidropônicos ou por entidades públicas responsáveis pela pesquisa em áreas afins. d) área de Ecologia - fornecer ao aluno conhecimentos teóricos e principalmente práticos sobre os métodos de estudo da ecologia tropical, principalmente os que envolvem ecologia vegetal, agroecologia e restauração ecológica. E) Área de Zoologia de Vertebrados: propiciar ao aluno a possibilidade de iniciar-se na prática de pesquisa e em atividades de extensão em Zoologia de Vertebrados por meio da execução de trabalhos de campo ou laboratório, revisões bibliográficas e redação de comunicações científicas. F) Área de Anatomia Vegetal: propiciar ao aluno a possibilidade de iniciar-se na prática de pesquisa em Anatomia Vegetal por meio do aprendizado de preparo de lâminas histológicas e análise das mesmas, aprofundar o conhecimento na área por meio de revisões bibliográficas e de estudos dirigidos.
 
 
 
Docente(s) Responsável(eis)
2086507 - Vinicius Castro Souza
 
Programa Resumido
A) Área de Botânica Sistemática:-  Identificação de espécies vegetais. Atividades ligadas à incorporação de materiais vegetais em herbário. Leitura de textos básicos em Botânica Sistemática. B) Área de Fisiologia Vegetal:- Atividades Teóricas - Noções de instrumentação em: a) Luz e radiação b) Temperatura c) Umidade d) CO2 e) Fotossíntese f) Porometria g) Área foliar h) Imagens. Atividades Práticas - Manuseio de instrumentos para medição de: a) Fotossíntese; b) Transpiração c) Temperatura d) Área Foliar e) Condutância estomática. C) Área de Bioquímica: Tarefas relacionadas com atividades rotineiras do Engenheiro Agrônomo e Florestal na área de bioquímica de plantas. Essas atividades serão realizadas nas dependências da ESALQ e fora dela, em entidades públicas ou privadas, onde os alunos terão o acompanhamento também de um supervisor. D) Área de Ecologia: desenvolvimento de atividades relacionadas com o estudo de ecologia vegetal, agroecologia e restauração ecológica. E) Área de Zoologia de Vertebrados: elaboração e execução de projetos de pesquisa e extensão que envolvam trabalhos práticos originais sobre os diferentes aspectos da biologia de anfíbios e répteis ou revisões bibliográficas sobre os diferentes aspectos da biologia dos vertebrados. F) Área de Anatomia Vegetal: aprendizado de preparo de lâminas histológicas; análise de lâminas; estudos dirigidos de temas de anatomia vegetal visando o aprofundamento do conhecimento teórico.
 
Systematic Botany: Plant species identification; Plant Physiology; Light and radiation, temperature, humidity, CO2, photosynthesis, porometry, leaf area and image instrumentation notions; Photosynthesis; Transpiration, temperature, leaf area and stomatal conductance measuring instruments management; Biochemistry; These activities will happen inside ESALQ and out of it, in public or private institutions, where the students will have the monitoring of a supervisor; Ecology: development of activities related to the plant ecology study, agroecology and ecological restoration; Vertebrate Zoology: elaboration and execution of research and extension projects on amphibian and reptile biology or bibliographic reviews on vertebrate biology; Plant Anatomy: Histological slides preparation; Slide analysis; Plant anatomy supervised studies.
 
 
Programa
A) área de Botânica Sistemática:  Atividades práticas (o nível  de detalhamento dependerá do conhecimento do aluno na área): - Identificação de famílias, gêneros e espécies vegetais - Técnicas de montagem, inclusão e registro de materiais botânicos em herbário; - Participação em atividade de campo. Atividades teóricas (baseadas em leitura e estudo dirigido): - Noções de nomenclatura botânica; - Tópicos avançados em botânica sistemática (hibridação, polimorfismo, etc.); - Noções sobre trabalhos de flora e revisões taxonômicas; - Metodologia de análise de dados taxonômicos. B) área de Fisiologia Vegetal: 1. Noções gerais de manuseio e calibração dos instrumentos. 1.1. Saldo Radiômetro. 1.2. Saldo Radiômetro. 1.3. Piramômetro. 1.4. Sensor Quântico. 1.5. Termômetros de Infra-vermelho. 1.6. Sensores de Umidade do Ar e do Solo. 1.7. Pluviômetro. 1.8. Anemômetro. 2. Uso de sistemas de imagens para quantificação. 2.1. Área Foliar. 2.2. Sistema Radicular. 3. Manuseio de porômetros. 3.1. Porômetros LI-Cor 1600. 4. Determinação de potencial hídrico com Câmaras de Scholande. 4.1. Modelo Soil Moisture 1005. 4.2. Modelo PMS 1003. 5) Uso de sistema portátil de medição de fotossíntese modelo LI-Cor 6400. 6) Calibração de Dataloggers. 6.1. Modelo CR-10. 6.2. Modelo 21X. 6.3. Modelo CR7. 7. Determinação de clorofila com a SPAD-502. C) área de Bioquímica:  1. Cálculo e preparo de soluções tampão e reagentes comumente utilizados em análises bioquímicas. 2. Manipulação de equipamentos: pHmetro, espectrofotômetro, etc. 3. Preparo de extrato de tecidos de plantas para análises bioquímicas. 4. Método para análises das biomoléculas: carboidratos, aminoácidos, proteínas, lipídeos, vitaminas etc. 5. Técnicas de cultura de tecido: preparo de meio de cultura, seleção e isolamento de explantes, assepsia de vidrarias, assepsia de explantes e instrumentos. 6. Separação eletroforética de constituintes celulares macromoleculares. 7. Utilização de técnica de cromatografia líquida de Alta Eficiência. D) área de Ecologia: 1. Ecologia Vegetal: desenvolvimento de atividades que envolvem processos ecológicos em ecossistemas tropicais: polinização, dispersão de sementes, germinação, regeneração, predação e outros. 2. Agroecologia: desenvolvimento de atividades que envolvem a análise, desenho e avaliação de agroecossistemas biodiversos, sistemas agroflorestais e silvopastoris. 3. Restauração Ecológica: desenvolvimento de atividades que envolvem a análise de áreas degradadas, elaboração de projetos de restauração ecológica, implantação e condução e avaliação de desenvolvimento. E) área de Zoologia de Vertebrados: elaboração e execução de projetos de pesquisa sobre morfologia, comportamento e ecologia de anfíbios, quelônios, lagartos e serpentes; confecção de monografias resultantes de revisões bibliográficas sobre os diferentes aspectos da zoologia dos vertebrados; elaboração e execução de projetos de extensão que envolvam a divulgação dos diferentes aspectos da biologia dos vertebrados. F) área de Anatomia Vegetal: Atividades práticas (preparo de lâminas histológicas e análise das mesmas); Atividades teóricas (baseadas em leitura e estudo dirigido).
 
 
 
Avaliação
     
Método
Através de um relatório e de uma prova teórica no final do semestre.
Critério
Notas de 0 a 10 para prova e para relatório
Norma de Recuperação
Não há
 
Bibliografia
     
Área de Botânica Sistemática
BAILEY, L.H. 1949. Manual of cultivated plants. The Macmillan Company. New York. 116pp.
BARROSO, G.M. 1978. Sistemática de Angiospermas do Brasil. Volumes 1, 2 e 3. Rio de Janeiro. Livros Técnicos e Científicos, Editora S/A.
CRONQUIST, A. 1981. An integrated system of classification of flowering plants. New York, Columbia Univ. Press. 1262 pp.
JOLY, A.B. 1977. Botânica: Introdução à Taxonomia Vegetal. Ed. São Paulo. Cia. Ed. Nacional. 777pp.
SOUZA, V. C.; LORENZI, H. 2005. Botânica Sistemática: guia ilustrado para identificação das famílias de Angiospermas da flora brasileira, baseado em APG II. Nova Odessa, Instituto Plantarum, 640 pp. il.

Área de Fisiologia Vegetal
CASTRO, P.R.C.; FERREIRA, S.O.; YAMADA, T. 1987. Ecofisiologia da Produção Agrícola. Assoc. Brasileira para Pesquisa da Potassa e do Fosfato, Piracicaba, SP, 249p.
EVANS, L.T. 1975. Crop physiology. Cambridge University Press, 374p.
ALVIM, P.T. 1975. Ecophysiology of tropical crops. Divisão de Comunicação da CEPLAC, Bahia, 2 volumes.
LANDSBERG, J.J.; C.V. CUTTING. 1977. Environmental effects on crop physiology. Academic Press New York, 388p.
CARLSON, P.S. 1980. The biology of crop productivity. Academic Press, New York, 471p.
JOHNSON, C.B. 1981. Physiological processes limiting plant productivity. Butterworths, London, 395p.
LEVITT, J. 1972. Responses of plants to environmental stresses. Academic Press, New York, 697p.

Área de Bioquímica
ATKINS, P.W. & BERAN, J.A. General Chemistry. 2nd ed. W.H. Freeman, 1992.
LEHNINGER, A.L. Principles of Biochemistry Worth Publishers, Inc. New York, N.Y., USA, 1982.
LIMA, U.A.; AQUARONE, E. & BORZANI, W. Biotecnologia: Tecnologia das Fermentações, V.I., Ed. Edgard Blucher, Ltda. São Paulo, 1985.
MARSCHNER, H. Mineral nutrition of higher plants. Academic Press, Londres 2ª ed., 1995, 889p.
OLWELLER, O.A. Teoria e prática da análise quantitativa inorgânica. 4 volumes. Editora da Universidade de Brasília, 1968.

Área de Ecologia
ALTIERI, M. 1998. Agroecologia: a dinâmica produtiva da agricultura sustentável. Editora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. 110p.
BOWLES, M.L.; WHELAM, C.J. 1996. Restoratio of endagered species. Cambridge University Press. 393p.
GLIESSMAN, S.R. 1997. Agroecology: ecological processes in sustainable agricultura. Ann Arbor Press. 357p.
HARPER, J.L. 1977. Population biology of plants. Academic Press. 892p.
MAC DICKEN, K.G. & VERGARA, N.T. 1990. Agroforestry classification and management. New York: John Wiley and Sons.
MCNEELY, J.A. et al. 1990. Conserving the World’s Biological diversity. The World bank, W.R.I., IUCN, C.I. and WWF. Washington. 193 p.
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. 1998. Primeiro relatório nacional para a Convenção da Diversidade Biológica - Brasil. Ministério do Meio Ambiente. 283p.
NAIR, P.K.R. 1983. An Introduction to Agroforestry. Dordrecht, The Netherlands: Kluwer Academic Publishers.
ODUM, E.P. 1997. Ecology: a bridge between acience and society. Sinauer Associates. 331p.
REBRAF. 1996. Manual Agroflorestal para a Amazônia. Rio de Janeiro
WILSON, E.O. 1988. Biodiversidade. Editora Nova Fronteira. 657p.

Área de Zoologia de Vertebrados
Bond, C. E. 1996. Biology of Fishes. Saunders College Publishers.
Duellman, W. E. & L. Trueb. 1994. Biology of Amphibians. The Johns Hopkins University Press, London.
Emmons, L. H. 1997. Neotropical Rainforest Mammals. The University of Chicago Press, Chicago and London.
Feduccia, A. 1999. The Origin and Evolution of Birds. 2 a edição. Yale University Press, New Haven and London.
Heyer, W. R. et al. (Eds.). 1994. Measuring and Monitoring Biological Diversity: standard methods for amphibians. Smithsonian Institution Press, Washington, D.C.
Hildebrand, M. 1995. Análise da Estrutura dos Vertebrados. Atheneu Editora, São Paulo.
Höfling, E., A. M. S. Oliveira, M. T. Rodrigues, E. Trajano & P. L. B. Rocha. 1995. Chordata: manual para um curso prático. EDUSP, São Paulo.
Kardong, K. V. 1998. Vertebrates: comparative anatomy, function, evolution. WCB/McGraw-Hill, Boston.
Nowak, R. M. 1999. Walker´s Mammals of the World. 6a edição. The Johns Hopkins University Press.
Pough, F. H., C. M. Janis & J. B. Heiser. 2003. A Vida dos Vertebrados. 3a ed. Atheneu Editora, São Paulo.
Pough, F. H., R. M. Andrews, J. E. Cadle, M. L. Crump, A. H. Savitzky & K. D. Wells. 2001. Herpetology. Prentice Hall, New Jersey.
Proctor, N. S. & P. J. Lynch. 1993. Manual of Ornithology: avian structure and function. Yale University Press.
Sibley, C. G. & J. E. Ahlquist. 1990. Phylogeny and Classification of Birds – a study in molecular evolution. Yale University Press, New Haven and London.
Sick, H. 1997. Ornitologia Brasileira. Nova Fronteira, Rio de Janeiro.
Sutherland, W. J. (Ed.) 1996. Ecological Census Techniques – a handbook. Cambridge University Press.
Vaughan, T. A. , J. M. Ryan & N. Czaplewski. 1999. Mammalogy. 4 a edição. Harcourt College Publishers.
Walker, W. F. Jr. & K. F. Liem. 1994. Functional Anatomy of the Vertebrates - an evolutionary perspective. Saunders College Publishing, Forth Woth.
Webb, J. E., J. A. Wallwork & J. H. Elgood. 1977. Guide to Living Mammals. Maxmillan Press, London
Webb, J. E., J. A. Wallwork & J. H. Elgood. 1978. Guide to Living Reptiles. Maxmillan Press, London
Webb, J. E., J. A. Wallwork & J. H. Elgood. 1979. Guide to Living Birds. Maxmillan Press, London.
Webb, J. E., J. A. Wallwork & J. H. Elgood. 1981. Guide to Living Amphibians. Maxmillan Press, London.
Wilson, D.E. et al. (Eds.). 1996. Measuring and Monitoring Biological Diversity: standard methods for mammals. Smithsonian Institution Press, Washington, D.C.
Zug, G. R., L. J. Vitt & J. P. Caldwell. 2001. Herpetology: an introductory biology of amphibians and reptiles. Academic Press, San Diego.

Área de Anatomia Vegetal
Appezzato-da-Glória, B. & Carmello-Guerreiro, S.M. 2003. Anatomia Vegetal. Editora da Universidade Federal de Viçosa, 438p.
Appezzato-da-Glória, B. 2003. Morfologia de Sistemas Subterrâneos: Histórico e Evolução do Conhecimento no Brasil. Ed. A . S. Pinto. 80 p.
Cutter, E.G. 1986. Anatomia Vegetal. Parte I. Células e Tecidos. Trad. Gabriela V.M.C. Catena. 2a. edição, SP., Editora Roca, 304p.
Cutter, E.G. 1987. Anatomia Vegetal. Parte II. Órgãos, Experimentos e Interpretação. Trad. Gabriela V.M.C. Catena. 1a. edição. São Paulo, Editora Roca, 336p.
Esau, K. 1965. Plant Anatomy. 2 ed. New York, John Wilewy, 767p.
Esau, K. 1974. Anatomia das plantas com sementes. Trad. Berta L. Morretes. Ed. Edgard Blucher, SP, 293p.
Esau, K. 1977. Anatomy of seed plants. 2 ed. New York, John Wiley. 550p.
Fahn, A. 1982. Plant Anatomy. Oxford, Pergamon Press. 599p.
Hayward, D.H. 1953. Estrutura de las plantas utiles. Buenos Aires, ACME. 667p.
Raven, H.P.; Evert, R.F.; Eichhorn, S.E. 1996. Biologia Vegetal. 5ªed. Rio de Janeiro, Ed. Guanabara Koogan.
 

Clique para consultar os requisitos para LCB0615

Clique para consultar o oferecimento para LCB0615

Créditos | Fale conosco
© 1999 - 2024 - Superintendência de Tecnologia da Informação/USP