Oferecer ao aluno possibilidades de ampliar e aprofundar os conhecimentos adquiridos durante as aulas teóricas e práticas das disciplinas oferecidas pelo Departamento de Ciências Florestais. 2.2- Melhorar o processo de aprendizagem através do contato direto do aluno com as atividades de campo, viveiro e laboratório.
Durante o Estágio Supervisionado os alunos, sob a orientação dos docentes do Departamento de Ciências Florestais realizarão diversas tarefas relacionadas com algumas das atividades rotineiras do Engenheiro Florestal nas áreas de Silvicultura, Ecologia Aplicada e Tecnologia de Produtos Florestais. As atividades serão realizadas tanto nas dependências da ESALQ como fora da ESALQ em entidades públicas ou privadas. Nestas os alunos terão o acompanhamento também de um supervisor.
1- Área de Silvicultura.- Colheita de sementes florestais, avaliação das espécies, seleção de procedências, seleção de árvores, coletas de frutos e beneficiamento de sementes. Análise de sementes.- Produção de mudas de essências florestais. Preparo do substrato para semeadura, uso de diferentes recipientes, encanteiramento, semeadura direta, repicagem, adubação de base, irrigação, adubação de cobertura, controle fitossanitário, rustificação, expedição das mudas para o plantio. Produção de mudas por estacas.- Plantio das mudas no campo. Preparo do solo, coveamento, adubação, operações de plantio, irrigação e replantio.- Determinação de altura, diâmetro e volume de árvores abatidas e em pé. Instalação e medição de parcelas permanentes para monitoramento do crescimento da floresta.- Dispersão de sementes de espécies arbóreas em mata, determinação da dormência e regeneração. Regeneração em clareiras.- Levantamento de populações arbóreas em florestas naturais, plantios de enriquecimnto em capoeiras, condução de povoamentos naturais paras usos múltiplos, controle de cipós e outras espécies invasoras da mata.2- Área de Ecologia Aplicada- Descrição do habitat, elaboração do perfil da floresta, determinação da distribuição espacial das espécies florestais e sua distribuição etária. - Monitoramento do microclima em florestas naturais e áreas de reflorestamentos.- Cultivo de mudas de essências florestais em condições controladas.- Coletas e análises de amostras de plantas, solo, água e serapilheira.- Captura de animais silvestres para identificação. Atividades de campo para monitoramento de áreas de preservação permanente.- Acompanhamento de visitantes em projetos de educação ambiental3- Área de tecnologia de produtos florestais- Análises anatômicas, químicas, físicas e físico-mecânicas de madeiras e outros produtos de origem florestal.- Quantificação dos defeitos da tora e da madeira. Ensaios mecânicos com madeiras. Levantamento no campo de características indicadoras da qualidade da madeira.
ALVES, A.A.M. Técnicas de produção florestal. Lisboa, INIC, 1988. 333p.ANDERSON, J.M. Tropical Soil Biology and Fertility. A handbook of methods. C.A.B. Int., Oxford, 1993. 220p.BRITO, J.O. & BARRICHELO, L.E.G. Química da Madeira. Piracicaba. ESALQ/USP, 1983. 126p.CARNEIRO, J.G.A. Produção e controle de qualidade de mudas florestais. Curitiba, FUPEF, 1995. 250p.Documentos florestais, Piracicaba, n.1/15, 1989/1995.EMBRAPA. Manual de métodos de análises de solos. Rio de Janeiro, 1979.FINGER, C.A.G. Fundamentos de biometria florestal. Santa Maria, UFSM, 1992. 269p.LAMPRECHT, H. Silvicultura nos trópicos. Eschborn, GTZ, 1990. 343p.LOMBARDI NETO, F. & M.I. DRUGOWICH, 1994. Microbacias Hidrográficas. Secretaria da Agricultura e Abastecimento. SP.PFEIL, W. Estruturas de madeira. Rio de Janeiro, Livros Técnicos-Científicos, 1985. 312p.SARRUGE, J.R. & HAAG, H.P. Análise química em plantas. Piracicaba, ESALQ, 1974. 56p.SCHNEIDER, P.R. Introdução ao manejo florestal. Santa maria, UFSM, 1993. 348p.SIMÕES, J.W. Formação, manejo e exploração de florestas com espécies de rápido crescimento. IBDF, Brasília, 1981. 131p.