Informações da Disciplina

 Preparar para impressão 

Júpiter - Sistema de Gestão Acadêmica da Pró-Reitoria de Graduação


Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz"
 
Ciências Florestais
 
Disciplina: LCF0635 - Estágio Supervisionado em Ciências Florestais II
Supervised Internship on Forestry II

Créditos Aula: 1
Créditos Trabalho: 3
Carga Horária Total: 105 h ( Estágio: 105 h )
Tipo: Semestral
Ativação: 01/01/2009 Desativação: 14/07/2019

Objetivos
1-	Possibilitar que o aluno  complete sua formação acadêmica com uma visão mais realista da profissão de Engenheiro Florestal através do contato com instituições públicas e privadas que exercem atividades de silvicultura, ecologia aplicada e tecnologia de produtos florestais.

2- Desenvolver o espírito crítico do aluno através da análise de problemas práticos inerentes as atividades florestais na diferentes situações de campo e laboratório.

3- Treinar o aluno para planejar e desenvolver atividade profissionais nas diferentes áreas da Engenharia Florestal.
 
 
 
Docente(s) Responsável(eis)
55756 - José Leonardo de Moraes Gonçalves
 
Programa Resumido
Durante o Estágio Supervisionado o aluno terá oportunidade de aprimorar seus conhecimentos práticos relacionados com as áreas de Silvicultura, Ecologia Aplicada e Tecnologia de Produtos Florestais. As atividades de estágio poderão ser desenvolvidas tanto na ESALQ como em entidades públicas e privadas, sempre com a orientação de um professor e supervisor.
 
The students will have the opportunity to enhance their hands-on experience related to the following areas: Forestry, Applied Ecology and Forest Product Technology, always under the responsibility of a professor or supervisor inside or outside the University Campus or in public or private institutions.
 
 
Programa
    1-    Área de Silvicultura.

- Avaliação de testes de espécies, procedências e híbridos. Implantação de áreas produtoras de sementes e pomares. Seleção de árvores para propagação clonal.
- Planejamento e organização do viveiro florestal: mão de obra, máquinas e insumos. Análise operacional e econômica do uso de diferente recipientes e substratos para a produção de mudas. Formulações de adubações em viveiro. Controle da irrigação. Produção de mudas por estaquia e micropropagação.
- Técnicas de plantio, operações mecanizadas, manejo de plantas invasoras, uso de herbicidas em plantações florestais, controle de qualidade.
- Mensuração de povoamentos por amostragem de pontos, atividades de inventário florestal, processamento de dados dendrométricos, elaboração de tabelas em planilhas de cálculo e bancos de dados, elaboração e digitalização de mapas e outros dados georeferenciados.
- Plano de corte: análise econômica. Atividades de pré-corte, exploração florestal, atividades de pós-corte. Práticas de desbaste e desrama. Análise e planejamento de atividades de colheita de madeira.
- Técnicas de prevenção de incêndios em florestas. Técnicas e equipamentos de combate a incêndios. Elaboração de plano de proteção florestal.
- Revegetação de áreas degradadas. Escolha de espécies tolerantes. Implantação e acompanhamento de modelos de revegetação.
- Escolha de espécies potenciais para sistemas agroflorestais. Planejamento, implantação e manutenção de sistemas agroflorestais

2 - Área de Ecologia Aplicada.

- Levantamento da estrutura vertical e horizontal da floresta. Caracterização de espécies florestais em diferentes estágios da sucessão. Coleta de material vegetal e serapilheira para análises. Analise de nutrientes em componentes da árvore. Determinação do estoque de nutrientes nos compartimentos da floresta.
- Observações de campo e casa de vegetação quanto à resposta das essências florestais a diferentes níveis de luminosidade.
- Avaliação do potencial produtivo do sítio florestal. Analises físicas e químicas do solo.
- Monitoramento de bacias hidrográficas. Produção de água em diferentes regimes silviculturais. Coleta de dados sobre precipitação e deflúvio. Análises da qualidade da água. Práticas de conservação de bacias hidrográficas.
- Monitoramento da fauna em florestas e áreas reflorestadas. Identificação de animais silvestres. Análise do habitat . Elaboração de programas de manejo de habitat visando à conservação da fauna.
- Avaliação da capacidade de carga de visitantes em áreas naturais. Implantação e recuperação de trilhas.. Levantamento do potencial turístico em áreas naturais. Práticas de interpretação da natureza.
- Estudo do ambiente e da atividade florestal para implantação de projetos de educação ambiental.
- Intervenção em escolas públicas para elaboração de projetos de conservação do ambiente.
- Atividades de educação ambiental junto às comunidades locais. Extensão florestal. Cultivo de espécies florestais de importância econômica regional e com potencialidades medicinais.

3- Área de tecnologia de produtos florestais.

- Ensaios sobre processamento de madeiras e de outros produtos de origem florestal e análises da interação matéria-prima versus processos.
- Análises de tecnologias industriais de processamento da madeira e de outros produtos de origem florestal.
- Seleção de árvores no campo seguindo indicadores de seleção
- Desdobro de toras
- Classificação da madeira serrada e definição do uso
- Análises estatísticas do ganho de seleção
- Execução de estruturas de madeira (Móveis, habitações, coberturas, etc.)
- Coletas e análises de dados de pesquisas.
 
 
 
Avaliação
     
Método
apresentação de relatório sobre todas as atividades desenvolvidas no estágio.
Critério
uma nota de avaliação do relatório
Norma de Recuperação
Não há.
 
Bibliografia
     
ALVES, A.A.M. Técnicas de  produção florestal. Lisboa, INIC, 1988. 333p.

ANDERSON, J.M. Tropical Soil Biology and Fertility. A handbook of methods. C.A.B. Int., Oxford, 1993. 220p.

BRITO, J.O. & BARRICHELO, L.E.G. Química da Madeira. Piracicaba. ESALQ/USP, 1983. 126p.

BROWER, J.E. & ZAR, J.H. Field and laboratory methods for general ecology. W.M.C. Brown Co. Pub., 1977. 194p.

CARNEIRO, J.G.A. Produção e controle de qualidade de mudas florestais. Curitiba, FUPEF, 1995. 250p.

CIFUENTES, M. (1992). Determinacion de Capacidad de Carga turística en areas protegidas. CATIE. Programa de Manejo Integrado de Recursos Naturales. Série técnica. Informe Técnico no. 194. 28p.

Documentos florestais, Piracicaba, n.1/15, 1989/1995.

EVANS, J. Plantation forestry in the tropics. Oxford, Clarendon Press, 1992. 403p.

GALVÃO, A.P.M. & JANKOWSKY, I.P. Secagem racional da madeira. São Paulo, Nobel, 1985. 111p.

HAM, S.H. Interpretacion Ambiental. Una guia práctica para gente con grandes ideas y pressupuestos pequenos. North American Press, EUA. 437p. 1992.


8. BIBLIOGRAFIA : (continuação)


HOUSEAL, S.B.L. Manual para la Planificacion y Diseño de los Parques Nacionales. FAO. Documento de Trabajo no. 25. Santiago, Chile. 1979.

JANKOWSKY, I.P. & alii. Madeiras do Brasil. Caxias do Sul, Spectrum, 1990. 172p.

LOMBARDI NETO, F. & M.I. DRUGOWICH, 1994. Microbacias Hidrográficas. Secretaria da Agricultura e Abastecimento. SP.

PFEIL, W. Estruturas de madeira. Rio de Janeiro, Livros Técnicos-Científicos, 1985. 312p.
 

Clique para consultar os requisitos para LCF0635

Clique para consultar o oferecimento para LCF0635

Créditos | Fale conosco
© 1999 - 2024 - Superintendência de Tecnologia da Informação/USP