Desenvolver competências profissionais em terapia ocupacional por meio da atuação supervisionada em cenários de aprendizagem inseridos em unidades/serviços ou projetos que atendam a pessoas ou coletivos que apresentem dificuldades atuais ou potenciais relacionadas à autonomia no agir cotidiano e à participação na vida social. - Promover a aplicação e avaliação de perspectivas ético-teóricas-técnicas do agir profissional em terapia ocupacional com ênfase no acompanhamento das populações atendidas.
Reflexão contextualizada, análise e prática sobre processos implicados no exercício profissional, tais como: interação, convivência, cuidado, acompanhamento e desenvolvimento de projetos terapêuticos singulares nos contextos de vida nos territórios, de projetos coletivos e de fortalecimento de protagonismo; cotidiano, autonomia, participação social e exercício de direitos da população atendida.
. Acompanhamento da população atendida buscando desenvolver a observação, reflexão e análise crítica sobre o contexto assistencial (cenário de aprendizagem/prática) em diálogo com o universo dos direitos humanos, as políticas públicas, as redes assistenciais e o território no qual se situa; II. Avaliação, desenvolvimento e coordenação supervisionadas de ações individuais e grupais em terapia ocupacional que possibilitem, simultaneamente, o protagonismo, o desenvolvimento de habilidades profissionais e a cooperação com práticas implementadas no contexto assistencial; III. Aplicação contextualizada de princípios, diretrizes, objetivos, estratégias e tecnologias em terapia ocupacional com ênfase no acompanhamento da população atendida; IV. Experiência de trabalho em equipe, envolvendo processos colaborativos e/ou integrados de trocas e intercâmbio na esfera dos conhecimentos técnico-científicos, das informações relevantes nos processos de intervenção e na atuação profissional propriamente dita, enfatizando-se a relevância destes compartilhamentos para o acompanhamento da população atendida; V. Participação em atividades de planejamento e execução de ações interdisciplinares, interunidades, intersetoriais e/ou junto a movimentos sociais/comunitários, com ênfase no acompanhamento da população atendida junto a estas ações; VI. Desenvolvimento do papel profissional, levando em conta a diversidade de papéis e competências profissionais que integram as equipes de trabalho no acompanhamento da população atendida; VII. Construção participativa das redes assistenciais e percepção do papel dos cidadãos, gestores, trabalhadores e instâncias do controle social na elaboração das políticas públicas brasileiras, com ênfase em seu impacto no acompanhamento da população atendida; VIII. Registro, elaboração e comunicação da experiência profissional, com desenvolvimento e aprimoramento de atividades sensíveis, afetivas e de comunicação verbal, escrita, gestual e de leitura necessárias para apoiar e sustentar tanto as dinâmicas de formação em Terapia Ocupacional e as interações com usuários, equipe, serviços e comunidade; IX. Participação em atividades de supervisão e estudo dirigido pautado pelo pensamento crítico, o agir ético, o protagonismo, a autonomia e a co-responsabilização na construção dos saberes e práticas. X. Desenvolvimento gradual da autonomia profissional com foco na co-participação em processos e estratégias terapêuticas.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Assistência à Saúde Programa Nacional de Humanização da Assistência Hospitalar / Ministério da Saúde, Secretaria de Assistência à Saúde. – Brasília: Ministério da Saúde, 2001, 60p. CASTRO, E.D. Inscrições da relação terapeuta-paciente no campo da terapia ocupacional. Revista de Terapia Ocupacional da USP, vol.16, n.1, p. 14-21, jan/abr.,2005. http://www.revistasusp.sibi.usp.br/pdf/rto/v20n3/02.pdf DELL’ACQUA, G.; MEZZINA, R. Resposta à crise: estratégia e intencionalidade da intervenção no serviço psiquiátrico territorial. In: DELGADO, J. (org.) A loucura na sala de jantar. São Paulo, 1991. p. 53-79. Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho – FUNDACENTRO. Dossiê Temático: Incapacidade, Reabilitação Profissional e Saúde do Trabalhador. Rev. Brasileira de Saúde Ocupacional, vol. 35, n.121, 2010. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbso/i/2010.v35n121/?section=DOSSI%C3%8A%20TEM%C3%81TICO:%20INCAPACIDADE,%20REABILITA%C3%87%C3%83O%20E%20SA%C3%9ADE%20DO%20TRABALHADOR. Acesso em: 11 jun.2021. HEIN, D. T.; TOLDRÁ, R. C. Perspectivas de terapia ocupacional na atenção aos usuários com doenças do aparelho circulatório no contexto hospitalar de média complexidade. Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional. 29, 2021, e2033. LANCMAN, S.; BARROS, J. de O.; JARDIM, T. de A. Teorias e práticas de retorno e permanência no trabalho: elementos para a atuação dos terapeutas ocupacionais. Revista de Terapia Ocupacional da Universidade de São Paulo, [S. l.], v. 27, n. 2, p. 101-108, 2016. DOI: 10.11606/issn.2238-6149.v27i2p101-108. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/rto/article/view/119231. Acesso em: 11 jun. 2021. LOPES, R.E.; BORBA, P.L.O.; CAPPELLARO, M. Acompanhamento individual e articulação de recursos em terapia ocupacional social: compartilhando uma experiência. O Mundo da Saúde, v.35, n.2, p. 233-238, 2011. MANGIA, Elisabete Ferreira e BARROS, Juliana de Oliveira. Projetos terapêuticos e serviços de saúde mental: caminhos para a construção de novas tecnologias de cuidado Rev. Ter. Ocup. Univ. São Paulo [online]. vol.20, n.2, pp. 85-91. 2009. PELBART, P.P. Poder sobre a vida, potências da vida In:______ Vida Capital - ensaios de biopolítica. São Paulo: Iluminuras, 2003. PEREZ, J.R.R.; PASSONE, E.F. Políticas sociais de atendimento às crianças e aos adolescentes no Brasil. Cad. Pesq., v.40, n.140, p.649-673, 2010. ROCHA, Eucenir Fredini. Corpo com deficiência em busca de reabilitação? A ótica das pessoas com deficiência física. São Paulo: Hucitec. 2019. p.234. ROCHA, EUCENIR FREDINI; PAIVA, LUZIANNE FEIJÓ ALEXANDRE; OLIVEIRA, RENATA DOS HUMILDES. Terapia ocupacional na Atenção Primária à Saúde: atribuições, ações e tecnologias. Cadernos de Terapia Ocupacional da UFSCar, v. 20, p. 351-361, 2012. Silva, R. A. S., & Oliver, F. C. (2020). A interface das práticas de terapeutas ocupacionais com os atributos da atenção primária à saúde. Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional.28(3), 784-808. https://doi.org/10.4322/2526-8910.ctoAO2029 World Health Organization, UNESCO, International Labour Organization & International Disability Development Consortium. (2012). Rehabilitación basada en la comunidad: guías para la RBC. Ginebra : Organización Mundial de la Salud. https://apps.who.int/iris/handle/10665/44809