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Faculdade de Medicina
 
Patologia
 
Disciplina: MPT0455 - Patologia Endocrinológica
Endocrine pathology

Créditos Aula: 1
Créditos Trabalho: 0
Carga Horária Total: 15 h
Tipo: Semestral
Ativação: 01/01/2013 Desativação:

Objetivos
Gerais
A Disciplina “Patologia Endocrinológica, mesmo reconhecendo sua escassa carga horária e inserção antes do ideal (quarto ano médico, em paralelo à Clínica Endocrinológica) tem por objetivos :
1. Apresentação de entidades clinicopatológicas relevantes para a prática do médico generalista, sob o ponto de vista do médico patologista, incluindo:
a - Aspectos morfológicos macro e microscópicos
b - Mecanismos patogenéticos
2. Discussão sobre o que o clínico/cirurgião pode esperar do exame anatomopatológico no contexto das doenças do Aparelho Endócrino, destacando o valor da punção aspirativa , da biópsia e do estudo anátomo-patológico da peça cirúrgica, com ênfase à avaliação diagnóstica, do estadiamento e de indicadores úteis para análises de prognóstico e seleção terapêutica
3. Discussão sobre aspectos relacionados a objetividade versus subjetividade dos critérios anatomopatológicos e seu impacto no conjunto da assistência ao portador de doença endocrinológica. Inserem-se mais atualmente as abordagens da Patologia Molecular, enfatizando sua contribuição no plano científico e, quando oportuno, na prática assistencial

Hipófise
1- Definir o padrão de histológico de normalidade, os hormônios produzidos, mecanismo regulador e os efeitos promovidos por esses nos órgãos alvos.
2- Adenomas de hipófise
a. Caracterização macroscópica, ressaltando a justificativa microscópica para as características encontradas.
b. Efeitos promovidos pelo aumento da hipófise e pela hiperprodução dos hormônios hipofisários sobre os órgãos alvo, sendo capaz de reconhecer as principais alterações clínicas e anatomo-patológicas.
c. Critérios diagnósticos para malignidade, ressaltando os limites dos parâmetros histológicos para tal distinção.
3- Hipopituitarismo
a. O limite de reserva funcional da hipófise para que surja tal alteração.
b. Compreensão das alterações que levam ao quadro de hipopituitarismo sabendo citar as principais causas e explicar:
I. Apoplexia hipofisária
II. Síndrome de Sheehan
4- Síndromes neuro-hipofisárias
a. Diabetes insipidus – Patogenia e quadro clínico subseqüente a tal doença
b. Síndrome da secreção inapropriada do ADH – Etiopatogenia e caracterização das principais alterações clínicas observadas
5- Craniofaringioma
a. Principais características microscópicas
b. A explicação para a localização da neoplasia e sua relação com a embriogênese da hipófise.

Tireóide
1. Definição do padrão de histológico de normalidade (topografia, celularidade, arranjo arquitetural), assim como os hormônios produzidos e reguladores de sua função.
2. Alterações na produção ou na regulação dos hormônios tireoideanos e suas conseqüências.
a. Hipertireoidismo. Condições que o proporciona (Doença de Graves, hormônio exógeno, bócio multinodular, adenoma e tireoidites), características hormonais de cada situação anômala e aspecto histopatológico de cada afecção.
b. Hipotireoidismo. Primário e secundário..
c. Disturbios da organogênese: Remanescentes do ducto tireoglosso.
3. Tireoidites
a. Tireoidite de Hashimoto. Fisiopatologia
b. Tireoidite Subaguda: Fisiopatologia
4. Doença de Basedow-Graves:
a. Quadro clínico para a suspeita diagnóstica, patogenia (resposta auto-imune), morfologia, diagnóstico diferencial.
b. Bócio: Fisiopatologia, tipos principais, alterações clínicas, Doença de Plummer (diferencial com Doença de Graves)
5. Lesões Foliculares da Tireóide – Diagnósticos diferenciais.
6. Carcinomas da Tireóide (Papilífero, Folicular, Medular) – Processo fisiopatológico básico, diferenciais clínicos e diagnósticos



Diabetes

1. Definição do padrão de histológico de normalidade do pâncreas e os hormônios produzidos.
2. Classificação, definição e critérios diagnósticos de Diabetes Mellitus (DM)
3. DM tipo 1:
a. Patogenia
I. Predisposição genética. Compreendendo os meios que propiciam o surgimento da doença.
II. Auto- imunidade. Caracterização da doença como uma entidade auto-imune e os meios para detecção da atividade da doença.
III. Fatores ambientais. Meios que comprovam a influência do meio na origem da enfermidade.
b. Complicações Precoces
4. DM tipo 2:
a. Patogenia
I. Deficiência de insulina. Capacidade de explicar o processo de deficiência e de resistência ao hormônio.
II. Complicações Tardias – Etiopatogenia e caracterização das seguintes complicações
• Nefropatia Diabética
o Lesões glomerulares
o lesão difusa
o lesão nodular
o Síndrome nefrótica
• Neuropatia Diabética
o pé diabético
• Complicações Oculares
o catarata
• Aterosclerose
• Microangiopatia

Supra-Renal

1. Definição do padrão de histológico de normalidade, os hormônios produzidos localizando-os nas diferentes camadas que compõem o córtex e a medula, mecanismo regulador e os efeitos promovidos por esses nos órgãos alvos.

2. Hiperfunção:
A. Hipercortisolismo:
1. Causas para o aumento no nível de cortisol plasmático. Ressaltando os termos síndrome e doença de Cushing
2. Alterações macroscópicas observadas quando de origem hipofisária e quando 1ª da SR
3. Alterações clínicas observadas e as explicações anatomo-patológicas para as principais alterações.
B. Hiperaldosteronismo:
1. Compreensão da etipatogênese das formas primárias e secundárias do hiperaldosteronismo.
2. Achados laboratoriais que diagnosticam a doença.
3. Principais alterações clínicas.
C. Síndrome Adrenogenitais:
1. Síndrome perdedora de sal, Síndrome adrenal virilizante simples sem perda de sal e virilismo SR de início tardia
2. Etiopatologia, síndrome mais freqüente, alterações macroscópicas e laboratoriais de cada síndrome.

3. Insuficiência:
A. Córtico SR aguda primária:
1. Principais causas.
2. Síndrome de Waterhouse-Friderichsen. Agente etiológico principal, faixa etária mais acometida e quadro clínico.
B. Córtico SR crônica primária (Doença de Addison):
1. Etiopatogenia e quadro clínico.
C. Insuficiência Córtico-SR secundária:
1. Etiologia e quadro clínico ressaltando a distinção com o quadro clínico da doença

4. Diagnóstico de Tumor de cortical de SR
A. Critérios de Weiss e quadro clínico mais freqüente.

5. Região medular da SR
A. Caracterização embrionária, hormonal e celular.
B. Feocromocitoma
1. Caracterização macroscópica, microscópica e repercussão clínica das alterações hormonais
 
 
 
Docente(s) Responsável(eis)
2089768 - Venancio Avancini Ferreira Alves
 
Programa Resumido
A disciplina é ministrada através de aulas teóricas e Discussão de Casos Clínicos. As aulas são expositivas, com o auxílio de recursos áudio-visuais, e banco de questões disponíveis no SISLAU.
 
 
 
Programa
Apresentação da disciplina
Patologia da Adrenal – Aula Teórica
Discussão de Caso Clínico – Reunião Anátomo-Clínica
Patologia da Tireóide – Aula teórica
Discussão de Caso Clínico – Reunião Anátomo-Clínica
Patologia da Hipófise – Aula Teórica
Discussão do Caso Clinico – Reunião Anátomo Clínica
Patologia da Diabetes – Aula Teórica
 
 
 
Avaliação
     
Método
Prova ao Final da disciplina.
Critério
A avaliação será composta de perguntas Teste.
Norma de Recuperação
Para os alunos que não obtiveram nota 5,0 na avaliação ou que não comparecerà mesma com motivo justificado, será aplicada prova de recuperação
 
Bibliografia
     
BIBLIOGRAFIA ESPECÍFICA
A bibliografia deste módulo segue a orientação bibliográfica geral do Conjunto das Disciplinas, sendo as principais referências :
Robbins & Cotran Pathologic Basis of Disease – Eighth Edition, 2010
Bogliolo- Patologia, Sétima Edição, 2006
 

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