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Faculdade de Medicina
 
Disciplinas Interdepartamentais da Faculdade de Medicina
 
Disciplina: MSP4027 - Da Evidência Científica a Prática Clinica
From Scientific Evidence to Clinical Practice

Créditos Aula: 1
Créditos Trabalho: 0
Carga Horária Total: 15 h
Tipo: Semestral
Ativação: 01/01/2018 Desativação:

Objetivos
(1) Desenvolvimento dacapacidade da interpretação de evidencias cientificas para adequada aplicação na futura prática clinica.
(2) Desenvolvimento da capacidade de propor e desenvolver projeto cientifico.
 
 
 
Docente(s) Responsável(eis)
253225 - Edimar Alcides Bocchi
 
Programa Resumido
Busca de compreensão da metodologia para determinar a acurácia na obtenção da evidencia cientifica, a importância da evidencia cientifica, e sua aplicabilidade na pratica clinica.
 
 
 
Programa
a. Os temas abaixo serão motivos de aulas ou seminários.
1.	Como fazer Revisão bibliográfica “sistemática” de estudos publicados, registros, estudos observacionais, e meta-análises sobre uma questão clinica. O método PICOS. 
2.	Como analisar, interpretar e julgar dados publicados. O método GRADE (Grading of Recommendations, Assessment, Development, and Evaluation) como ferramenta para classificar tool a qualidade da evidencia para revisões sistemáticas e Diretrizes. 
3.	Como analisar a acurácia cientifica dos estudos em cada área. O CONSORT, O CHEERS,etc  
4.	Como desenvolver um projeto cientifico com acurácia.
5.	Noções básicas da metodologia científica para analise da acurácia: tipos de pesquisa (estudos transversais, caso-controle, coorte, casualizados), benefícios e riscos associados à pesquisa, normas legais para a pesquisa em seres humanos e em animais de laboratório.
6.	Protocolo de pesquisa: material (configuração da população em estudo, critérios de inclusão e exclusão), termo de consentimento, Comitê de Ética em Pesquisa, limitações.
7.	Questionários: como se descreve um objetivo (primários e secundários), técnicas de seleção de amostra, cálculo do tamanho da amostra, dados discrepantes. Evitar Erros tipo I e tipo II.
8.	Pontos básicos de experimentação (I): termos técnicos, estudo do efeito de um tratamento, controle positivo, estudos comparativos, controles históricos. 
9.	Pontos básicos de experimentação (II): estudo de dose-resposta, wash-out, follow-up, como usar o indivíduo como seu próprio controle. 
10.	Como analisar estudos observacionais: definição, estudo de caso controle, estudo coorte, um fator pode ser clinicamente importante e não estatisticamente importante, um fator pode ser estatisticamente e não clinicamente importante. Estudos retrospectivos.. Estudos de prognostico. Estudos populacionais prospetivos. Vantagens e desvantagens
11.	Impacto clínico dos vários tipos de  “Trials”: delineamento experimental, superioridade vs equivalência, recrutamento, randomização (distribuição semelhante de fatores), análise de subgrupos, desfechos secundários, análise intention-to-treat (tratamento randomizado) vs on treatment (tratamento recebido), estudos multicêntricos vs unicêntricos.
12.	Características de estudos de alto impacto. A randomização, o grupo controle, o “sham”, o estudo cego. Execução do estudo. Importância da acurácia. Tempo de seguimento adequado ? Estatistica básica.
13.	Como analisar resultados cuidadosamente. O valor do p. Potencial explicação para os resultados Causalidade versus associação. “Limitações de surrogate end-points”.  Relação de “surrogated-endpoints” with “hard-endpoints”. Como difere de outros estudos.  Diferença estatística versus importância clinica. MID. 
14.	Conflito de interesse na interpretação do estudo. Como reconhecer: plágio, “salami”, autoria inapropriada, submissão duplicada ou múltipla, dados duplicados, “overlapping”, erros ou manipulação  em figuras, etc. 
15.	Da evidencia a decisão clinica na utilização de exames para diagnostico ou determinação do prognostico processo de decisão.
16.	Da evidencia a decisão clinica na utilização de procedimentos terapêuticos: o processo de decisão.
17.	O conceito de “Minimal clinically important difference” (MCID)

b. O aluno poderá desenvolver projeto cientifico de pesquisa.
 
 
 
Avaliação
     
Método
Presença, participação nos seminários, e avaliação da capacidade de interpretação da acurácia da evidencia científica.
Critério
Nota pela presença, qualidade da apresentação de seminários, e prova para avalição da capacidade de interpretar acurácia de evidencia. O desenvolvimento de projeto científico poderá substituir a prova.
Norma de Recuperação
Prova de avaliação de acurácia de evidência científica.
 
Bibliografia
     
1.	DeMaria A. How do a get a paper accepted ? JACC 2007;49:1666-1667.
2.	DeMaria A. How to get a paper accepted ? part 2. JACC 2007;49: 1989-90 .  
3.	Swedberg K Who is an author. Eur J Heart Failure 2008;10:523-24.
4.	Swedberg K. How to publish in European Journal of Heart Failure. Eur J Heart Failure 2008;2008;10:1-2. 
5.	DeMaria NA. What constitutes a great review ? JACC 2003;42:1314-11315.
6.	DeMaria AN. Clinical trials and clinical judgment.JACC 2008;51:1120-1122.
7.	Brown CH, Kellam SG, Kaupert S, Muthén BO, Wang W, Muthén LK, Chamberlain P, PoVey CL, Cady R, Valente TW, Ogihara M, Prado GJ, Pantin HM, Gallo CG, Szapocznik J, Czaja SJ, McManus JW. Partnerships for the design, conduct, and analysis of effectiveness, and implementation research: experiences of the prevention science and methodology group. Adm Policy Ment Health 2012;39:301-16. 
8.	Costa R, van Leeuwen TN, van Raan AFJ. The “Mendel syndrome” in science: durability of scientific literature and its effects on bibliometric analysis of individual scientists. Scientometrics 2011;89:177-205.
9.	Vieira S, Hossne WS. Metodologia científica para a área de saúde. Rio de Janeiro: Elsevier, 2001  13a impressão. 
10.	Lader EW, Cannon CP, Ohman EM, Newby LK, Sulmasy DP, Barst RJ, Fair JM, Flather M, Freedman JE, Frye RL, Hand MM, Jesse RL, Van de Werf F, Costa F; American Heart Association. The clinician as investigator: participating in clinical trials in the practice setting: Appendix 1: fundamentals of study design. Circulation. 2004;109:e302-4.
11.	Parker AB, Naylor CD. Subgroups, treatment effects, and baseline risks: some lessons from major cardiovascular trials. Am Heart J. 2000;139:952-61.
12.	Pocock SJ, Stone GW. The primary outcome is positive. Is that good enough ? N Engl J ed 2016;375:971-9.
13.	Pocock SJ, Stone GW. The primary outcome fails. What next ? N Engl J ed 2016;375:861-70
14.	Pocock SJ, McMurray JJV, Collier TJ. Making senses os statistics for clinical trials. JACC 2015;66:2536-2549.
15.	Moye L. Statistical methods for cardiovascular researchers. Circ Res 2016:118:439-453.
16.	Eldridge SM, Chan CL, Campbell MJ, Bond CM, Hopewell S, Thabane L, Lancaster GA; PAFS consensus group. CONSORT 2010 statement: extension to randomised pilot and feasibility trials.Pilot Feasibility Stud. 2016 Oct 21;2:64. eCollection 2016.
17.	McGlothlin AE, Lewis RJ. Minimal clinically important difference: defining what really matters to patients. JAMA. 2014;312:1342-3.
18.	Walters SJ, Brazier JE. Comparison of the minimally important difference for two health state utility measures: EQ-5D and SF-6D. Qual Life Res. 2005;14:1523-32.

 

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