Integrar os conhecimentos sobre as relações dinâmicas entre o agente etiológico, hospedeiro humano e meio ambiente, no que diz respeito às moléstias transmissíveis, colocar os estudantes em contato com a realidade médica brasileira, reconhecendo o papel social do médico no sistema de saúde, e instrumentalizar os alunos para que possam planejar e aplicar adequadamente estratégias de prevenção, diagnóstico e tratamento. A integração desses conhecimentos ocorre majoritariamente de maneira prática, alicerçada na discussão do diagnóstico diferencial das principais síndromes clínicas infecciosas, e no contato e acompanhamento dos pacientes hospitalizados e ambulatoriais com doenças infecciosas. Busca-se neste momento abordar a história natural das moléstias, a distribuição de cada uma na população, suas manifestações clínicas e as formas de manejo dos processos de saúde/doença/cuidado. São abordados ainda os sistemas de informação em saúde, indicadores epidemiológicos e métodos de investigação de surtos e epidemias.
Adenomegalias febris agudas e crônicas, pneumopatias infecciosas crônicas, hepatoesplenomegalias febris crônicas, icterícias febris, febres hemorrágicas virais, arboviroses emergentes, síndrome da imunodeficiência adquirida, meningites e meningoencefalites infecciosas, vigilância epidemiológica, investigação de surtos, acidente com material biológico e cuidados com a saúde do médico, saúde global, vulnerabilidade e direitos humanos, desempenho e resposta dos serviços de saúde às epidemias.
Capacitar os estudantes para que possam reconhecer e diferenciar, por meio de características clínicas, laboratoriais e epidemiológicas (incluindo a distribuição populacional, seus determinantes e as estratégias e ações de prevenção), as doenças transmissíveis mais frequentes e importantes em nosso meio. Além disso, adquirir conhecimentos básicos de diagnóstico e tratamento, e desenvolver de forma ética o relacionamento alunos/pacientes com doenças infecciosas e equipe multiprofissional.
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