Pediatria Competências gerais: Colaborador, Comunicador, Cuidador, Gestor/Líder, Profissional, Estudioso, Defensor da saúde (Health advocate) Pediatria, Neonatologia Competências gerais: Colaborador, Comunicador, Cuidador, Profissional, Estudioso, Defensor da saúde (Health advocate)
Pediatria O conteúdo teórico do curso será ministrado através de vídeo aulas (atividade assíncrona), disponíveis em plataformas online, além de discussões de casos clínicos e artigos científicos realizados na forma de plataforma online síncrona ou presencial. Cada semana o aluno terá uma programação teórica a ser estudada para a discussão no período da tarde. Nesta atividade é essencial que o aluno estude os assuntos previamente para participarem da discussão. Bronquiolite viral aguda; Pneumonia e complicações; Crise asmática e lactente sibilante; Meningite; Infecção do trato urinário ; Febre sem sinais localizatórios; Diarreia aguda e desidratação; Antibioticoterapia em pediatria; Infecções osteoarticular ;Infecções de partes moles; Doenças exantemáticas; Arboviroses; Tuberculose na Infância; As quartas-feiras serão realizadas simulações realísticas no período da manhã no Laboratório de Habilidades do Hospital Universitário. Os temas à serem discutidos serão: Abordagem sistemática da criança gravemente enferma; Parada cardiorrespiratória; Crises Convulsivas; Traumatismo cranioencefálico. Pediatria, Neonatologia Classificação do Recém nascido; Cuidados com o RN termo e prematuro; Asfixia perinatal; Reanimação em sala de parto; Icterícia Neonatal; Isoimunização ABO e Rh; Distúrbios respiratórios do RN; distúrbios metabólicos do RN; Infecções congênitas; Transição da circulação fetal à neonatal; Transmissão vertical de hepatite B e HIV; Doença hemorrágica; Sepse neonatal; Testes de Triagem Neonatal.
Pediatria 1. Comunicador: o estudante é avaliado por meio de sua prática diária em atividades do Pronto Atendimento e Enfermaria as quais ele é responsável por coletar, registrar e compartilhar informações clínicas de seus pacientes. Ademais, o aluno é responsável por realizar as orientações aos pacientes em relação ao diagnóstico e conduta. A competência é avaliadas por meio de observação da equipe assistencial (Atendimentos, simulações e discussões de caso), revisão do prontuário e prova prática por meio de OSCE. As atividades que são utilizadas como estratégia para essa competência são manejo do Atendimento em simulação, atendimento clínico, discussão de casos e visita médica. Essa competência é avaliada na Laboratório de atividades, Pronto Socorro e Enfermaria. 2. Profissional: o estudante é avaliado ao conhecer e aplicar as normas de segurança do trabalho em ambiente hospitalar e do estágio, demonstrar comportamentos e atitudes fundamentais para exercício da profissão (atitude ética, humana e respeitosa, compromisso com o serviço e honestidade) e reconhecer/respeitar o contexto sócio cultural e religioso do paciente e da sua família. A competência é avaliada por observação do aluno, portifólio e feedback ao aluno. As atividades que são utilizadas como estratégia para essa competência são atendimento clínico, discussão de casos, visita médica e interdisciplinar. Essa competência é avaliada na enfermaria, pronto socorro e sala de aula. 3.Colaborador: o estudante é avaliado ao trabalhar com equipes médicas e interprofissionais (respeito, comunicação, compromisso) e ao reconhecer a necessidade de uma avaliação de equipe multiprofissional. Essa competência é avaliada por meio de observação diária e OSCE. Em relação as atividades que abrangem essa competência, podemos citar participação na reunião da equipe interdisciplinar, discussão na visita simulação do atendimento de urgência e emergência. Essa competência é avaliada na enfermaria, pronto socorro e Simulação do atendimento de urgência e emergência. 4. Gestor/Líder: o estudante é avaliado por gerenciar tempo, equipe e recursos. Essa competência é avaliada por meio de observação diária dos alunos e revisão de sua escala de plantão. As atividades que são utilizadas como estratégia para essa competência são desenvolvimento da escala de plantões, atendimento clínico, pontualidade e utilização eficiente do tempo durante o estágio. Essa competência é avaliada na enfermaria e pronto socorro. 5. Cuidador: o estudante é avaliado ao cuidar de criança e do adolescentes em ambiente de urgência e emergência, acompanhar crianças e adolescentes hospitalizados, planejar alta hospitalar e estabelecer vínculo com a família e compartilhar o cuidado do áciente. As atividades são avaliadas por observação diária, Teste de múltipla escolha e OSCE. As atividades que são utilizadas como estratégia para essas competências são atendimento clínico e evolução em enfermaria (anamnese, exame físico, raciocínio clínico e plano terapêutico), discussão de casos e Simulação. Essa competência é avaliada na enfermaria, Pronto Socorro e laboratório de habilidades. 6. Estudioso: o estudante é avaliado ao reconhecer sua necessidade de aprendizado e realizar auto gestão da aquisição de conhecimento. As atividades são avaliadas por portfólio, teste de múltipla escolha e OSCE . As atividades que são utilizadas como estratégia para essa competência são atendimento clínico, medicina baseada em evidências e discussões de caso. Essa competência é avaliada na Sala de Aula, Pronto Socorro e Enfermaria. 7. Defensor da Saúde (Health Advocate): o estudante é avaliado ao defender os direitos dos pacientes e reconhecer suas necessidades sociais. A competência é avaliadas por observação das práticas do aluno. As atividades que são utilizadas como estratégia para essa competência são manejo do paciente internado e workshop de comunicação. Essa competência é avaliada na Sala de Aula, Pronto Socorro e Enfermaria. ESTRATÉGIAS E CENÁRIOS Estratégias educacionais: Aula teórica, Aula prática, Atividade em laboratório, Atividade em pequenos grupos, Vídeo aulas, Prática assistencial supervisionada, Google Classroom, Aula síncrona online Cenários de aprendizagem: Sala de aula, Laboratório, Enfermaria, Pronto Socorro https://docs.google.com/document/d/1fcewPgjB1to1nSOyAqvaWlb3vKMtxaLecRWz8SWee2k/edit?usp=drive_link Pediatria, Neonatologia Ao final do programa o aluno deverá estar capacitado a: a. Classificação do recém-nascido de acordo com o peso e a idade gestacional. Realização do primeiro exame físico. I. Identificar os principais sinais físicos de anormalidade no recém-nascido (RN); II. Descrever os principais métodos de avaliação da idade gestacional utilizados; III. Diferenciar RN pequeno para a idade gestacional (PIG) e prematuro (PT). b. Cuidados com o RN de termo e com o prematuro. I. Descrever as principais alterações fisiológicas que ocorrem com o nascimento; II. Descrever e aplicar as medidas profiláticas rotineiras utilizadas no período neonatal imediato; III. Realizar a primeira prescrição ao RN de termo. IV. Identificar os princípios de higiene dispensados ao RN; V. Descrever a rotina alimentar do primeiro mês de vida, com ênfase no aleitamento materno; VI. Avaliar os objetivos do alojamento conjunto, dando ênfase ao aleitamento materno e à relação mãe-filho. VII. Identificar os riscos das diversas doenças do RN pré-termo e as correspondentes medidas preventivas; VIII. Determinar as necessidades nutricionais do RN pré-termo. c. Asfixia perinatal, reanimação na sala de parto. I. Descrever as alterações cárdio-respiratórias fisiológicas que ocorrem com o nascimento; II. Descrever e interpretar a escala de avaliação de vitalidade de Apgar; III. Descrever a seqüência do atendimento do RN na sala de parto. d. Icterícia neonatal I. Explicar o metabolismo das bilirrubinas; II. Descrever a fisiopatologia e quadro clínico da icterícia fisiológica. e. Isoimunização ABO e Rh. I. Descrever a fisiopatologia e o quadro clínico da isoimunização; II. Determinar a terapêutica das hiperbilirrubinemias. f. Distúrbios respiratórios do RN. I. Estabelecer o diagnóstico diferencial entre membrana hialina, taquipnéia transitória, síndrome de aspiração meconial e apnéia; II. Identificar a gravidade; III. Instituir terapêutica inicial. g. Distúrbios metabólicos do RN. I. Descrever sucintamente o metabolismo da glicose, cálcio e magnésio; II. Identificar os principais sinais e sintomas relacionados com a deficiência destes elementos; III. Conhecer grupos de risco para o seu desenvolvimento; IV. Saber quando indicar a triagem e como identificar os riscos das deficiências e do tratamento; V. Conhecer a terapêutica para hipoglicemia. h. Infecções congênitas. I. Descrever a epidemiologia e os riscos das infecções: LUES, rubéola, citomegalia, toxoplasmose e Herpes; II. Descrever o quadro clínico; III. Reconhecer a importância das medidas profiláticas; IV. Enumerar os princípios de tratamento. i. Alojamento conjunto. I. Reconhecer as suas vantagens; II. Orientar aleitamento materno. j. Transição da circulação fetal à neonatal I. Conhecer a particularidades da circulação fetal. II. Identificar as razões fisiológicas para as particularidades da circulação fetal no ambiente uterino. III. Descrever as alterações na circulação após o nascimento. IV. Participar da atividade prática da reanimação neonatal. k. Transmissão vertical de Hepatite B e HIV, formas de prevenção. I. Conhecer os riscos de transmissão de Hepatite B e HIV da mãe ao feto durante a gestação e o parto e ao recém-nascido pelo aleitamento materno. II. Saber a eficácia da prevenção através de drogas, imunoglobulina e vacina. l. Doença Hemorrágica I. Conhecer as bases fisiológicas para o sangramento decorrente da deficiência de vitamina K no período neonatal. II. Conhecer os riscos de sangramento no RN. III. Descrever as formas clínicas e suas causas. IV.Descrever as formas de prevenção. m. Sepse Neonatal I. Conhecer a incidência da Sepse Neonatal e a morbidade e a mortalidade a ela relacionadas. II. Identificar os fatores de risco para o desenvolvimento da Sepse Neonatal. III.Descrever as formas de prevenção da transmissão vertical do Estreptococo agalactiae. IV.Descrever o quadro clínico da Sepse. V. Conhecer os exames laboratoriais de triagem da infecção. VI.Descrever a antibioticoterapia preconizada. n. Testes de Triagem Neonatal I. Conhecer as doenças passíveis de triagem no período neonatal. II. Conhecer as recomendações do ministério da saúde, para o “teste do pezinho”. III.Conhecer a técnica para a realização do Reflexo Vermelho e seu valor na identificação de alterações. IV. Saber referir casos com alterações no reflexo vermelho. V. Conhecer o valor da triagem auditiva VI.Descrever as limitações do teste de Emissões Oto acústicas na identificação de deficiência auditiva de diferentes origens. VII. Conhecer o procedimento para triagem de cardiopatias congênitas. VIII.Descrever o procedimento técnico para a realização do teste de triagem de cardiopatias congênitas. 8.2. Área psicomotora: Ao final do programa o aluno deverá estar capacitado a: a. avaliar as condições do RN em sala de parto, segundo a escala de avaliação de vitalidade de Apgar; b. executar, sob supervisão, as manobras de reanimação de RN na sala de parto; c. examinar o RN de termo de forma ordenada e sequencial , reconhecendo os sinais físicos que indicam anormalidades; d. realizar exame físico e avaliação neurológica do RN, como critérios para avaliação da idade gestacional; e. realizar o exame do “reflexo vermelho”; f. escrever prescrição para o RN normal. 8.3. Área afetiva: Ao final do programa o aluno deverá estar capacitado a: a. reconhecer a importância dos diferentes tipos de atendimento em neonatologia de acordo com as necessidades do RN; b. reconhecer a sua contribuição ao desenvolvimento do RN normal; c. valorizar a execução das medidas rotineiras de antissepsia, na prevenção de infecções; d. reconhecer a importância do relacionamento a ser estabelecido com a criança, de modo a valorizá-la e respeitá-la como ser humano; e. reconhecer a importância de orientar a mãe acerca dos cuidados com RN; f. valorizar o trabalho em equipe na assistência ao RN. ESTRATÉGIAS E CENÁRIOS Estratégias educacionais: Aula teórica, Aula prática, Atividade em laboratório, Atividade em pequenos grupos, Flipped classroom (sala de aula invertida), Vídeo aulas, Prática assistencial supervisionada, Seminários, Google Classroom Cenários de aprendizagem: Sala de aula, Laboratório, Enfermaria, Centro Obstétrico https://docs.google.com/document/d/1iyYZ0J6PKiadgvBxDqtxZLgPZxjga3GOkOsTIRL90Wk/edit?usp=drive_link
Pediatria 1-Pediatria Geral – Hospital Universitário da Universidade de São Paulo, 2ª ed., Gilio, A.E.; Escobar, A.M.U.; Grisi, S.J.F.E., Ed. Atheneu, 2022 2-Urgências e Emergências em Pediatria Geral - Hospital Universitário da Universidade de São Paulo, 1ª ed., Gilio, A.E.; Grisi, S.; Bousso A.; Paulis M.D.;Ed. Atheneu, 2015 3-Textbook of Pediatrics, 20ª th., Nelson, 2018. 4-Pronto Socorro de Pediatria, 3ª ed., Schvartsman, S. 2018. 5-Pediatria em Consultório, 5a ed., Sucupira, A.C.; L.F.; Kobinger, M.E.B.ª; Saito, M.I.;Bourroul, M.L.M.Zuccolotto, S.M.C., 2010. 6-Tratado de Pediatria -5 Edição- Sociedade Brasileira de Pediatria-2022 7-Demais artigos e suplemento da Sociedade Brasileira de Pediatria entregues em aulas e discussões 8-Principais Programas do Ministério da Saúde direcionadas à saúde da criança e adolescente Pediatria/Neonatologia A. Nelson Textbook of Pediatrics – Behrman, R. E.; Kliegman, R. M., 19th ed., 2011. B. Neonatology: Pathophysiology and Management of the Newborn – Avery, G. B.; Fletcher, M. A.; Macdonald, M. G., 6th ed., 2005. C. Drugs in Pregnancy and Lactation: a reference guide to fetal and neonatal risk – Briggs, G. G.; Freeman, R. K.; Summer, J. Y., 9th ed. Philadelphia: Lippincott Williams & Wilkins, 2011. D. Fanaroff and Martin’s neonatal perinatal medicine: diseases of the fetus and infant. – Martin, R. J.; Fanaroff, A. A.; Walsh, M. C. 9th ed. Elsevier, 2010. E. Série: Neonatology: questions and controversies. – Polin, R. A., ed. Elsevier, 2nd ed, 2012. F. Pediatria Geral – Neonatologia, Pediatria Clínica, Terapia Intensiva. Gilio, A. E., Escobar, A. M. U., Grisi, S, Bousso, A., Ballester, D., Diniz, E. M. A., Lotufo JPB, Ragazzi, S. L. B., Ibidi, S. M., Ed. Atheneu, 2011.