Competências gerais: Colaborador, Comunicador, Cuidador, Gestor/Líder, Profissional, Estudioso Descrição: 1. Comunicador: O estudante deve ser capaz de coletar as informações necessárias do paciente, para proporcionar a melhor assistência médica, através de anamnese estruturada. O estudante deve ser capaz de registrar as informações do paciente no prontuário e demais documentos médicos (atestados médicos, atestado de óbito, notificações compulsórias). O estudante deve ser capaz de compartilhar as informações, de forma clara e objetiva, demonstrando discernimento e crítica do relato, com a equipe médica e interprofissional assim como com o paciente e seus acompanhantes. O estudante deve ser capaz de orientar o paciente e seus familiares quanto às consequências dos procedimentos cirúrgicos e outros em uma linguagem adequada. Deve ser capaz de obter consentimento livre e informado quando indicado. O estudante deve facilitar a decisão compartilhada entre profissional, paciente, familiares e outros membros da equipe de saúde através do diálogo e da exposição crítica dos fatos. Para atingir esta competência serão utilizadas as estratégias de atendimento clínico supevisionado, discussão de casos clínicos, simulações, visita médica, passagem de plantões e grupos de discussões de temas envolvendo os conteúdos do estágio. Nos casos cirúrgicos, será importante o acompanhamento do procedimento cirúrgico para a compreensão da dinâmica da terapêutica instituída. Os conteúdos serão aplicados através das realizações de evolução e prescrição médica, protocolos de comunicações de notícias difíceis, orientações sobre preenchimento de atestados e notificações, especificidades dos atendimentos clínicos e cirúrgicos, oficinas e acompanhamento e orientações de visitas médicas e familiares nos diferentes campos de cenários de atuação como pronto-socorro, enfermaria, UTI, centro cirúrgico e ambulatório. As avaliações desta competência clínica poderão incluir as observações da prática do estudante de forma estruturada ou não, revisão de prontuários e OSCE com avaliador sombra. 2. Profissionalismo: O estudante deve conhecer e aplicar normas de segurança do trabalho em ambiente clínico e cirúrgico, hospitalar e ambulatorial, garantindo a sua segurança e a do paciente. O estudante deve se comportar e ter atitudes fundamentais para o exercício da profissão médica tais como: escuta ativa, atitude empática, ser ético, humano e respeitoso com pacientes, familiares e equipe de saúde, ter compromisso com o paciente e ser honesto. O estudante deve reconhecer e respeitar o contexto sócio cultural e religioso do paciente e sua família. O estudante deve se comportar como um profissional da área da saúde cumprindo com suas responsabilidades como cumprimento dos horários e normas do serviço onde atua. Para atingir esta competência serão utilizadas as estratégias de atendimento clínico, discussão de casos clínicos, visitas médicas e interdisciplinares, grupo de orientações e discussões e os plantões médicos. Os conteúdos utilizados poderão abordar temas sobre segurança do paciente, normas sobre NR32, orientação de atuação com as regras das divisões do hospital Universitário da USP, discussões sobre eventos adversos e ética médica, além de discussões envolvendo o comportamento profissional adequado durante as práticas de atuação nos serviços e em oficinas. As avaliações desta competência clínica poderão incluir uma série de estratégias como a observação da prática do estudante com o uso de global rating ou de forma não estruturada, avaliação 360º ou uma adaptação desta prática. 3. Colaborador: O estudante deve ser capaz de trabalhar em equipe médica e interprofissional sendo respeitoso, comunicativo, e compromissado com o melhor desfecho possível do paciente e seus familiares, assim como do serviço onde está atuando. O estudante deve reconhecer a contribuição dos diferentes profissionais da saúde para a integralidade do cuidado do paciente. O estudante deve discernir os limites de atuação nos diferentes níveis de atenção à saúde e entender o contexto dos diferentes setores, onde estão atuando como parte da equipe médica e do hospital universitário da Universidade de São Paulo. Para atingir esta competência clínica serão utilizadas discussões de casos clínicos atendidos, situações simuladas e discussões teórico-práticas em grupos pequenos e grandes. Os conteúdos abordarão aspectos das redes de cuidados, de referência e contra-referência através de casos atendidos no setores de ambulatório, pronto-socorro, UTI e enfermaria. As avaliações desta competência clínica poderão incluir a observação por global rating, avaliação 360º ou uma adaptação desta e OSCE com avaliador sombra. 4. Gestor/Líder: O estudante deve ser capaz de gerenciar e liderar equipe e recursos em situações de urgência e emergência. O estudante deve considerar questões éticas relativas ao plano diagnóstico e terapêutico, ponderando a relação custo-benefício e as melhores evidências, os recursos disponíveis, o conforto e o risco do paciente. O estudante deve ser capaz de gerenciar sua equipe (grupo de internato) na distribuição de atividades do estágio (escalas, passagem de plantão, cobertura pós-plantão) responsabilizando-se pela cobertura das atividades com os pacientes. O estudante deve ser capaz de gerenciar o seu tempo nas atividades do estágio de tal maneira a cumprir todos os compromissos com o estágio. Para atingir esta competência clínica serão utilizadas discussões dos casos clínicos atendidos e situações de simulações envolvendo ACLS e ATLS, realização de plantões médicos, discussões teórico-práticas envolvendo situações de liderança em atendimento médico simulado. Os estudantes terão autonomia para divisão de tarefas do estágio com a supervisão e orientação dos preceptores, assistentes, coordenadores e docentes do estágio. As avaliações desta competência clínica poderão incluir simulações em laboratórios de habilidades, observação por global rating, OSCE com avaliador sombra. 5. Cuidador: O estudante deve cuidar da saúde do adulto em ambiente de urgência e emergência, ambulatório e enfermaria sendo capaz de desenvolver raciocínio clínico, plano de cuidado e acompanhamento. O estudante deve dominar o conteúdo das doenças mais prevalentes no adulto, com alguns temas específicos por subestágios, envolvendo o cuidar no ambulatório, enfermaria, UTI e pronto-socorro. O estudante deve adquirir, aprimorar e aplicar conhecimentos, habilidades e atitudes relativas ao cuidado das doenças mais prevalentes no adulto. O estudante deve realizar com competência os procedimentos clínicos e cirúrgicos básicos. O estudante deve planejar a alta hospitalar do paciente considerando a reinserção do paciente no seu contexto social. O estudante deve estabelecer vínculo com a família ou pessoas responsáveis, e compartilhar o cuidado do paciente com estas pessoas. Para atingir esta competência clínica os estudantes realizarão atendimentos clínicos e cirúrgicos, assim como evoluções de pacientes, envolvendo ananmnese, exame clínico, raciocínio clínico e plano de cuidado do paciente. Realizarão atividades de discussões de casos clínicos, participação em visitas médicas e familiares, com temática voltada para o cuidado do paciente. Realizarão simulações de atendimento clínico e terão vídeo-aulas e discussões teórico-práticas sobre o cuidado do paciente, além de oficinas. Serão discutidos artigos referentes aos temas das doenças mais prevalentes no adulto. As avaliações desta competência clínica serão realizadas através da observação e discussão dos casos clínicos atendidos, da realização de provas teóricas, de simulações em laboratório de habilidades, OSCE com avaliador sombra, e global rating. Será incentivada a participação ativa dos alunos na construção de modelos de simulação que atendam a demandas específicas de treinamento. Para isso contaremos com o apoio específico dos professores responsáveis pelo OSCE Sombra. Serão realizados treinamentos em modelos para todos os grupos dos subestágios 6. Estudioso: O estudante deve ser capaz de reconhecer sua necessidade de aprendizado e realizar auto-gestão da aquisição do conhecimento (metacognição). O estudante deve ser capaz de reconhecer as diferenças e aplicações dos consensos e protocolos considerando as necessidades dos pacientes e recursos institucionais. Para atingir esta competência clínica o estudante será estimulado através da prática diária pelo atendimento de pacientes clínicos e cirúrgicos, através de situações simuladas, discussão de casos clínicos e realização de oficinas. As avaliações desta competência clínica poderão ser realizadas através de provas teóricas testes e questões discursivas de respostas breves, testes com autocorreção e revisão de dúvidas, OSCE com avaliador sombra. Será possível o uso de portfólios para avaliação desta competência como de outras.
Interpretação de Gasometria arterial; ABCDEFG Bundle - Analgesia, sedação, delirium, fisioterapia, cuidados de equipe multi, sono; Ventilação Mecânica parte 1 (monitorização do paciente em VM com oximetria e capnografia - modos ventilatorios - ajuste inicial na VM); Sepse; Ventilação mecânica parte 2 (mecanica ventilatoria, desmame de VM, SARA, ventilação do obstruido); Discussão choque e droga vasoativa; Comunicação na UTI; Noções Gerais de Neuro UTI; Outras discussões - gravação de assincronias, gravação de infecção de corrente sanguínea, discussão de hemodiálise; Oficina toracocentese e diagnóstico de derrame pleural; Oficina de IOT e outros dispositivos de oxigenioterapia; Oficina de coleta de líquor e diagnóstico de líquor; Oficina de acesso venoso central e pressão arterial invasiva (Pai); Abordagem diagnóstica de espirometria, asma e DPOC. Abordagem terapêutica de asma e DPOC; Oficina de paracentese e diagnóstico de ascite; Oficina de diagnóstico de eletrocardiograma e radiografia de tórax; Oficina de comunicação de más notícias; Oficina de insulinoterapia e abordagem diagnóstica e terapêutica do DM (videoaula).; Discussão teórico-prática diagnóstica de insuficiência renal; Discussão de cuidados paliativos (Definição, escalas prognósticas, abordagem familiar); Discussão de cuidados paliativos (controles dos principais sintomas); ferramentas para identificação de pacientes que se beneficiem de Cuidados Paliativos; Critérios de elegibilidade para Cuidados Paliativos; Escalas de avaliação de funcionalidade; Aspectos éticos e legais em Cuidados Paliativos; Manejo da dispneia em cuidados paliativos; Dieta em pacientes com demência avançada; Abordagem da dor e manejo de opioides; Sedação paliativa; Via subcutânea; Comunicação em Cuidados Paliativos; Cerco do silêncio; Fase final de vida; Óbito em domicílio versus no hospital; Príncípios de sutura, anestesia e cirurgia para pequenos procedimentos; Antibioticoterapia em Cirurgia; Dor abdominal – diagnóstico e tratamento do abdome agudo: apendicite , colecistite crônica e aguda, pancreatite, diverticulite, hemorragia digestiva , neoplasias obstrutivas, e complicações pós operatórias. Reconhecimento dos diversos tipos de abdome agudo; Hérnias da parede abdominal; Hemorragia digestiva alta e baixa; Tumores do trato digestivo; Doenças orificiais; Drenagem de tórax (Pneumotórax/hemopneumotórax e empiema); Afecções cirúrgicas da infância; Doenças da próstata e bexiga; Urgências urológicas; Pé diabético e outras lesões tróficas de membros inferiores; Princípios básicos do exame primário e secundário no ATLS; Cuidados com a traqueostomia; Diagnóstico e tratamento da dor lombar; Fratura de fêmur em idoso; Fraturas em crianças; Fratura exposta; Síndrome compartimental; Osteomielite e pioartrite; Atendimento incial ao politraumatizado do ponto de vista ortopédico; Bacia instável; Rinites, rinossinusites e diagnóstico diferencial da obstrução nasal; Otites e surdez; Faringotonsilites e suas complicações; Vertigem; Epistaxe; Dificuldades na comunicação médico-paciente e vice-versa; Paciente agressivo e desafiador; Paciente com demandas secundárias ao benefício terapêutico; Suspeita de vitimização por violência doméstica; Pacientes que fazem parte de minorias étnicas, religiosas ou sexuais; Quanto à detecção de transtornos psiquiátricos: Sintomas de quadros de ansiedade (p.ex. transtorno de ansiedade generalizada; transtorno do estresse pós-traumático; transtorno do pânico); Sintomas de quadros depressivos; Sintomas de quadros de transtorno do humor bipolar; Sintomas de transtornos do uso de substâncias; Sintomas de esquizofrenia ou outras afecções delirantes; Sintomas de déficit cognitivo; Sintomas de transtornos do controle dos impulsos; Risco de suicídio, risco de heteroagressividade, comportamentos de risco; Quanto à terapêutica dos transtornos psiquiátricos; Terapêutica de transtornos ansiosos e depressivos pelo médico não psiquiatra; Avaliação da eficácia e efeitos colaterais; Avaliação e abordagem da aderência ao tratamento; Quanto a articulação da Psiquiatria com as demais especialidades e a rede: Contextos de urgência em psiquiatria; A interconsulta psiquiátrica e a integração com as outras disciplinas; A inserção dos cuidados a saúde mental na rede de atenção à saúde.
Acesso o plano de ensino completo do estágio MSP 6205 através deste link - https://drive.google.com/file/d/1FxaDfpLeFuKNVKZKvPF0V8wtsKVp1EA7/view?usp=sharing Programa educacional: https://docs.google.com/document/d/1bxDkxatDs558XMUCXmg_sLR1YRQ6GFPAPzia4IF4Uhg/edit?usp=drive_link
Clínica Médica: Goldman – Cecil Medicina – Volume 1 e 2 – 25ª Edição 2018 Harrisons Principles of Internal Medicine 20th Edition Current Medicina - Diagnóstico e Tratamento - 53ª Ed. 2015 Medicina em Ambulatório: Diagnóstico e Tratamento - Isabela M. Benseñor – 1ª Edição 2006 Clínica Médica – Diagnóstico e tratamento – Itamar de Souza Santos – Edição 2008 Medicina de Emergência – Abordagem Prática – 13ª Edição Medicina Intensiva Abordagem Prática (Dr. Luciano Azevedo) Manual do Residente de Clínica Médica (Prof. Mílton de Arruda Martins) Cuidados Paliativos: Manual da Academia Nacional de Cuidados Paliativos, 2ª edição, 2012 Manual da Cuidados Paliativos – Hospital Sírio Libanês, Ministério da Saúde, 2020. Capítulos – Introdução aos Cuidados Paliativos e Dor e manejo de opioides SPIKES – Protocolo para comunicação de más notícias SPICT – Ferramenta para avaliação de pacientes com critérios para Cuidados Paliativos O uso da via Subcutânea em Geriatria e Cuidados Paliativos – Um guia da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia em conjunto com a Academia Nacional de Cuidados Paliativos, 2ª edição. Vídeos do programa de Educação Permanente em Cuidados Paliativos do HU-USP – disponível no canal do Youtube do HU-USP – pode ser acessado em: https://www.youtube.com/c/HospitalUniversit%C3%A1rioUSP/playlists -> Grupo de Cuidados Paliativos. Cirurgia e ortopedia: Clínica Cirurgica. Gama-Rodrigues,Machado&Rasslan. Ed Manole.2008 Cirurgia de Emergência. Utiyama. Ed Atheneu, 2019 Exame físico em ortopedia- Tarcísio E P Barros Filho Rockwood and Green’s-Fractures in Adults Rockwood-fractures in children Tachdjian- ortopedia pediátrica Campbell- cirurgia ortopédica Otorrino: BENTO RF; VOEGELS RL; SENNES LU; PINNA FR; JOTZ GP. Otorrinolaringologia Baseada em Sinais e Sintomas. Fundação Otorrinolaringologia, 2011. BENTO RF; LESSA MM; CHUNG D; WIIKMANN C; MINITI A. Condutas Práticas em Otologia. São Paulo, Fundação Otorrinolaringologia, 2002. VOEGELS RL; LESSA MM; BUTUGAN O; BENTO RF; MINITI A. Condutas Práticas em Rinologia. São Paulo, Fundação Otorrinolaringologia, 2002. TSUJI DH; SENNES LU; IMAMURA R; FRIZZARINI R; BENTO RF; MINITI A. Condutas Práticas em Laringologia. São Paulo, Fundação Otorrinolaringologia, 2005. Psquiatria: Humes E, Cardoso F, Fernandes FC, Hortencio LOS, Miguel EC. Clínica Psiquiátrica Guia Prático. Manole, 2019 Botega NJ. Prática Psiquiátrica no hospital geral: interconsulta e emergência. 4 ed. Artmed, 2017. E. C. Miguel, B. Lafer, H. Elkis e O. V. Forlenza. Clínica Psiquiátrica. 2 ed. Manole, 2021. Correlação Cirúrgico-Radiológica: Clínica Cirurgica. Gama-Rodrigues,Machado&Rasslan. Ed Manole.2008 Cirurgia de Emergência. Utiyama. Ed Atheneu, 2019 Sabiston, 19ª edição ATLS, 10ª edição Manual do Residente de Cirurgia Geral, 2019