O aluno deverá ser capaz de:- caracterizar e utilizar as Técnicas de Exame Psicológico. - analisar criticamente as Técnicas de Exame Psicológico em termos de suas características essenciais. - planejar e selecionar as Técnicas de Exame Psicológico de acordo com os contextos das diferentes áreas psicológicas. - aplicar, avaliar, interpretar os resultados das técnicas de exame de acordo com os objetivos das mesmas, com o contexto no qual estão sendo utilizadas e com as variáveis bio-psico-sociais do examinando. - conhecer e respeitar as implicações éticas decorrentes do uso das Técnicas de Exame Psicológico.
A disciplina abrange as técnicas projetivas gráficas mais importantes para o diagnóstico psicológico, nos diferentes contextos. Abrange, em especial, o teste HTP (House, Tree, Person, o Teste do Desenho da Família e o Procedimento de desenhos-estórias).
1- O conceito de projeção e a Psicologia projetiva2- Freud e o conceito de projeção3- Críticas ao uso do conceito de projeção como fundamento das técnicas projetivas4- Testes projetivos: usos e abusos5- Natureza, origem e história das técnicas projetivas6- O problema da validação dos testes projetivos7- Critérios de classificação, definição e escolha das Técnicas Projetivas8- As técnicas projetivas gráficas9- As técnicas projetivas temáticas e verbais10- Os mecanismos de defesa e sua expressão nos testes projetivos11- Indicadores Psicopatológicos nas Técnicas Projetivas12-Análise dos aspectos gerais dos desenhos13- Análise do desenho da Casa14- Análise do desenho da Árvore15- Análise do desenho da Pessoa16- Análise do desenho da Família17- Procedimento de Desenhos-Estórias18- Discussão de casos
Alves, I.C.B. (1986). O Desenho da Casa: Evolução e possibilidades diagnósticas. Tese de Doutorado. Instituto de Psicologia da USP, São Paulo. Anzieu, D. (1984). Os métodos projetivos. Rio de Janeiro: Campus. Buck, J. N. (2003). HTP:Casa-Árvore-Pessoa, técnica projetiva de desenho: Manual e guia de interpretação. São Paulo: Vetor. Corman, L. (2003). O teste do desenho da família. São Paulo: Casa do Psicólogo. Freud, S. (1980). Leonardo da Vinci e uma lembrança da sua infância. In: S. Freud, Edição standard brasileira das obras completas de Sigmund Freud. (Vol XI; pp. 53-119). Rio de Janeiro: Imago. (Original publicado em 1910). Hammer, E.F. (1991). Aplicações clínicas dos desenhos projetivos. São Paulo, Casa do Psicólogo. Harris, D.B. (1963). Children´s drawings as measures of intellectual maturity. New York: Harcourt, Brace and World. Rosa, H.R. (2006). Teste Goodenough-Harris e Indicadores Maturacionais de Koppitz para o Desenho da Figura Humana: Estudo normativo para crianças de São Paulo. Tese de Doutorado. Instituto de Psicologia da USP, São Paulo. Rosa, H. R., Avoglia, H. R. C., Tardivo, L. S. de la P. C., & Silva, M. A. da. (2019). Desenvolvimento infantil: como e por que as crianças desenham? In Psicologia para pais e educadores: desenvolvimento cognitivo e afetivo (Vol. 1). Curitiba: Juruá. Sigal, A.M. (2000). Considerações sobre o psicodiagnóstico: Provocando o inconsciente. Revista Psicanálise e Universidade, 12-13, 27-43. Souza, A. S. L. (2012). O desenho como instrumento diagnóstico; reflexões a partir da psicanálise. Boletim de Psicologia, LXI(135), 207-215. Trinca, W. (1976). Investigação clínica da personalidade: O desenho livre como estímulo de apercepção temática. Belo Horizonte, Interlivros. Trinca, W. (org). (1997). Formas de investigação clínica em Psicologia. São Paulo: Vetor, 1997. Trinca, W. (org). (2013a). Formas de investigação psicológica: Procedimento de desenhos-estórias e procedimento de desenhos de família com estórias. São Paulo: Vetor. Trinca, W. (org). (2013b). Procedimento de Desenhos-Estórias formas derivadas, desenvolvimentos e expansões. São Paulo: Vetor. Van Kolck, O.L. (1984). Testes Projetivos Gráficos no diagnóstico psicológico. São Paulo: E.P.U. Wechsler, S.M. (2018). O Desenho da Figura Humana. Avaliação do desenvolvimento cognitivo da criança brasileira. Campinas: Impressão Digital do Brasil.