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Júpiter - Sistema de Gestão Acadêmica da Pró-Reitoria de Graduação


Instituto de Psicologia
 
Psicologia da Aprendizagem, do Desenv e da Personalidade
 
Disciplina: PSA2414 - Psicologia da Personalidade: perspectiva da Teoria Crítica da Sociedade
Psychology of Personality: Critical Theory of Society' perspective

Créditos Aula: 3
Créditos Trabalho: 1
Carga Horária Total: 75 h
Tipo: Semestral
Ativação: 01/01/2021 Desativação:

Objetivos
1 Oferecer aporte à reflexão sobre a determinação social da constituição do indivíduo e de
sua personalidade;
2 Apresentar conceitos e análises elaborados por autores da primeira geração da Escola de
Frankfurt (Theodor W. Adorno, Max Horkheimer, Herbert Marcuse e Walter Benjamin) que
permitam discutir a constituição do indivíduo humano, bem como de sua personalidade, no
processo de Esclarecimento desenvolvido pela civilização ocidental;
3 Discutir as implicações psicológicas do enfraquecimento objetivo do indivíduo;
4 Discutir as críticas que os pensadores da Teoria Crítica da Sociedade fizeram à psicologia,
assim como a importância que conferiram ao estudo da personalidade, tendo em vista a
resistência a formas de opressão social.
 
 
 
Docente(s) Responsável(eis)
4865573 - Pedro Fernando da Silva
 
Programa Resumido
1 Constituição psíquica e mediação social;
2 Regressão psíquica e ajustamento social;
3 Contribuições e limites da psicologia no entendimento da emancipação social.
 
 
 
Programa
1 Constituição psíquica e mediação social
1.1 O conceito de personalidade;
1.2 O indivíduo no período liberal do século XIX e o indivíduo na sociedade administrada do
século XX.

2 Regressão psíquica e ajustamento social
2.1 A resistência e a adaptação da personalidade ao mundo contemporâneo;
2.2 O sujeito sem subjetividade do fascismo moderno.

3 Contribuições e limites da psicologia no entendimento da emancipação social
3.1 Psicologia e Sociologia: a psicologia social analiticamente orientada;
3.2 Teoria e Práxis: as atuações do psicólogo voltadas à adaptação e as que poderiam se voltar
para a emancipação.
 
 
 
Avaliação
     
Método
Prova ou trabalho individual e seminário ou trabalho em grupo.
Critério
Prova ou trabalho individual - 50% da nota final. Seminário ou trabalho em grupo - 50% da nota final.
Norma de Recuperação
Os alunos que não obtiverem ao menos cinco pontos na média final deverão realizar uma prova ou trabalho individual, conforme especificado pelo docente.
 
Bibliografia
     
Bibliografia básica
Adorno, T. W. (1995). Glosa sobre personalidade. In T. W. Adorno, Palavras e sinais: modelos
críticos 2 (M. H. R., trad., pp. 62-69). Petrópolis/RJ: Vozes. (Trabalho original publicado em 1966)
Adorno, T. W. (2006). A teoria freudiana e o padrão da propaganda fascista. Margem esquerda:
ensaios marxistas nº 7, 2006, 164-189. (Trabalho original publicado em 1951)
Adorno, T.W. (2015). A psicanálise revisada. In T. W. Adorno, Ensaios sobre psicologia social e
psicanálise (V. Freitas, trad., pp. 43-69). São Paulo: Unesp. (Trabalho original publicado em 1952)
Adorno, T. W. (2015). Pós-escrito [Sobre a relação entre sociologia e psicologia]. In T. W. Adorno,
Ensaios sobre psicologia social e psicanálise (V. Freitas, trad., pp. 127-135). São Paulo: Unesp.
(Trabalho original publicado em 1966)
Adorno, T. W. (2015). Sobre a relação entre sociologia e psicologia. In T. W. Adorno, Ensaios sobre
psicologia social e psicanálise (V. Freitas, trad., pp. 71-127). São Paulo: Unesp. (Trabalho original
publicado em 1955)
Benjamin, J. (2017). O fim da internalização: psicologia social de Adorno. Dissonância: Teoria Crítica
e Psicanálise, 1(1), 155-198.
Benjamin, W. (1989). Sobre alguns temas em Baudelaire. In W. Benjamin, Charles Baudelaire: um
lírico no auge do capitalismo (Obras escolhidas Vol. 3, J. C. M. Barbosa & H. A. Batista, trads., pp.
103-149). São Paulo: Brasiliense. (Trabalho original publicado em 1939)
Crochík, J. L. (2006). Nota sobre o texto “A teoria freudiana e o padrão da propaganda fascista”, de T.
W. Adorno. Margem esquerda: ensaios marxistas, 7(1), 159-163.
Crochík, J. L. (2010). A forma sem conteúdo e o sujeito sem subjetividade. Psicologia USP, 21(1), 31-
46.
Decker, O. La obsolescencia del carácter autoritario y el autoritarismo secundario. Constelaciones:
revista de Teoria Crítica, 10(1), 57-73.
Maiso, J. (2013). La subjetividad dañada: Teoría Crítica y Psicoanálisis. Constelaciones. Revista de
Teoría Crítica, 5(1), 132-150.
Marcuse, H. (1981). Eros e civilização: uma interpretação filosófica do pensamento de Freud (8º ed..,
A. Cabral, trad.). Rio de Janeiro: Guanabarra /Koogan. (Trabalho original publicado em 1955)
Marcuse, H. (1998). A obsolescência da psicanálise. In H. Marcuse, Cultura e sociedade – vol. 2 (I. M.
Loureiro, trad., pp. 91-111). São Paulo: Paz e Terra. (Trabalho original publicado em 1963)
Horkheimer, M. (1976). El psicoanálisis desde el punto de vista de la sociología. In M. Horkheimer,
Sociedad en transición: estudios de filosofía social (pp. 187-198). Barcelona/España: Península.
(Trabalho original publicado em 1968)

Bibliografia complementar:
Adorno, T. W. (2018). O conceito de inconsciente na doutrina transcendental da alma. In T.W. Adorno,
Primeiros escritos filosóficos (V. Freitas, trad, pp. 125-427). São Paulo: Unesp. (Trabalho original
publicado em 1927)
Horkheimer, M. (1990). História e psicologia. In M. Horkheimer, Teoria crítica: uma documentação
(H. Cohn, trad., pp.13-29). São Paulo: Perspectiva. (Trabalho original publicado em 1932)
Crochík, J. L. (2011). Teoria Crítica da Sociedade e psicologia: alguns ensaios. São Paulo: Junqueira
& Marin; Brasília: CNPq.
Crochík, J. L.; Dias, M. A. L.; & Silva, P. F. (2015). A crítica à psicanálise como fundamento da
psicologia social de Adorno, Constelaciones. Revista de Teoría Crítica, 7(1), 322-342.
Freud, S. (2010). O mal-estar na civilização. In S. Freud, O mal-estar na civilização, Novas
conferências introdutórias à psicanálise e outros textos, (P. C. Souza, trad., pp. 13-122). São Paulo:
Companhia das Letras. (Trabalho original publicado em 1930)
Rouanet, P. S. (1998). Teoria Crítica e psicanálise (4º ed.). Rio de Janeiro: Tempo Universitário.
 

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