Introduzir o aluno ao conhecimento da Psicopatologia Psicanalítica e Psicopatologia Fenomenológica, comparando-a com a abordagem psiquiátrica. Capacitar o aluno a identificar a sintomatologia psicopatológica, característica dos quadros neuróticos, psicóticos e limítrofes, bem como iniciá-lo no manejo teórico e prático das hipóteses diagnósticas propostas pela psicanálise a propósito das estruturas de personalidade, de modo a instrumentá-lo para a prática da psicanálise clinica, em suas variadas vertentes contemporâneas. Além de preparar o aluno, futuro psicólogo, para o imprescindível trabalho interdisciplinar em equipes, que atuam na prevenção e intervenção em Saúde Mental, permitindo ainda, um contato com a clínica, aproximando-os de pessoas em situação de sofrimento psíquico, que demandam nossa atenção e intervenção.
Introduzir o aluno ao conhecimento da Psicopatologia Psicanalítica e Psicopatologia Fenomenológica, comparando-a com a abordagem psiquiátrica. Capacitar o aluno a identificar a sintomatologia psicopatológica, característica dos quadros neuróticos, psicóticos e limítrofes, bem como iniciá-lo no manejo teórico e prático das hipóteses diagnósticas propostas pela psicanálise a propósito das estruturas de personalidade, de modo a instrumentá-lo para a prática da psicanálise clinica, em suas variadas vertentes contemporâneas.
Parte teórica: 1. A História da Loucura da Antiguidade Clássica à Modernidade 2. O Nascimento da Clínica 3. O Campo da Psicopatologia: psicanálise, psiquiatria, neurologia 4. Estrutura da Clínica: Semiologia, Diagnóstico, Etiologia e Terapêutica 5. Teoria das Defesas e Estruturas Clínicas: Neurose, Psicose e Perversão 6. Tipos Clínicos e Grupos Sintomáticos 7. Inibição, Sintoma e Angústia 8. A Construção Histórica dos sistemas de Classificação de Doenças Mentais: DSM e CID 9. O Exame Psíquico e a Anamnese 10. Psicopatologia fenomenológica: Karl Jaspers; Eugène Minkowski; Ludwig Binswanger; 11. Compreensão psicopatológica na psicologia clínica Plano de estágio: 1 - Objetivo: O aluno deverá entrar em contato com a realidade da clínica, de modo a poder integrar a parte teórica desenvolvida no curso e a prática; permitindo que o aluno levante as hipóteses diagnósticas propostas pela psicanálise, reconhecendo aspectos emocionais em pessoas em situação de sofrimento psíquico. O estágio visa possibilitar que o aluno reconheça e comece a atuar em prevenção e intervenção em saúde mental. 2 - Atividades do estágio: os alunos serão divididos em grupos e terão atividades práticas, assistidas e supervisionadas em instituições parceiras do Departamento de Psicologia Clínica.
Parte IBERCHERIE, P. (1980) Os Fundamentos da Clínica: história e estrutura do saber psiquiátrico. Jorge Zahar, 1985.DUNKER, C.I.L. (2011) Estrutura e Constituição da Clínica Psicanalítica. Annablume, São Paulo.FOUCAULT, M. (1972) A História da Loucura. Perspectiva, São Paulo.__________. (1978) O Nascimento da Clínica. Forense Universitária. FREUD, S. (1911) Sobre um caso de paranoia descrito autobiograficamente. Sigmund Freud Obras Completas, Amorrortu V-XX, Buenos Aires, 1988. __________. (1927) Inibição, Sintoma e Angústia. Sigmund Freud Obras Completas, Amorrortu V-XX, Buenos Aires, 1988. LACAN, J. (1953) O mito individual do neurótico. In Os Nomes do Pai, Jorge Zahr, Rio de Janeiro, 2005.Parte IIAmerican Psychiatric Association (2013) Diagnostic and statistical manual of mental disorders (DSM-V), Washington, D.C., American Psychiatric Association, 2013. BINSWANGER, L. (1973). Sobre antropologia fenomenológica. Artículos y conferencias escogidas. Madri: Editorial Gredos. pp.11-153.JASPERS, K. (1979). Psicopatologia geral. Psicologia Compreensiva, explicativa e fenomenologia. Rio de Janeiro: Atheneu. 2ª ed. (Originalmente publicado em 1911)MINKOWSKI, E. (2002). La schizophrénie. Psychopathologie des schizoïdes et des schizophrènes. Petite Bibliothèque Payot. MINKOWSKI, E. (2002). Écrits cliniques. Ramonville Saint-Agne: Érès.MINKOWSKI, E. (1995). Le temps vécu. Paris: PUF. (Originalmente publicado em 1933).MINKOWSKI, E. (1999). Traité de Psychopathologie. Paris: Collection Les Empêcheurs de penser en rond. (Originalmente publicado em 1966).Organização Mundial de Saúde - Classificação de Transtornos Mentais e de Comportamento da CID- 10: Descrições Clínicas e Diretrizes Diagnósticas, Porto Alegre, Artes Médicas, 1993.Bibliografia ComplementarAjuriaguerra, J. - Manual de Psiquiatria Infantil, RJ, Atheneu, 1981.BARTHELEMY, J.M. (2006). Importance et extension de l’approche qualitative dans la méthode phénoméno-structurale en psychopathologie. Bull. Soc. Sci. Méd.p. 249-nº 2. BERGERET, J. - Personalidade normal e patológica, Porto Alegre, Artes Médicas, 1988.BLEGER, J. - Psicologia de la conduta, Buenos Aires, Paidos,1977.CALLIERI, B. (2007). Corpo Esistenze Mondi. Per una psicopatologia antropologica. Roma: Edizioni Universitarie Romane. FENICHEL, O. - Teoria psicanalítica das neuroses, RJ, Atheneu, 1981.SAFRA, G. (2004). A po-ética na clínica contemporânea. Aparecida : Idéias e Letras. SÉCHEHAYE, M. A. - Memórias de uma esquizofrênica. RJ, Nova Fronteira, 1950.