Pretende-se que o aluno adquira conhecimentos para: Situar e refletir sobre a questão do corpo no mundo ocidental Situar e conceituar corpo e sintoma para a Medicina e para a Psicanálise, questionando os modelos utilizados no diagnóstico e no tratamento dos diversos quadros clínicos. Situar e caracterizar as abordagens psiconeurológica, psicogenética e psicanalítica sobre os diversos quadros clínicos. Situar e delimitar o campo de atuação da Psicologia e da Psicanálise e a posição relativa das reeducações psicomotoras e/ou psicopedagógicas e dos medicamentos. Situar e delimitar o papel do psicólogo-psicanalista numa equipe de profissionais da saúde.
Corpo: histórico e concepções no mundo ocidental. Corpo e sintoma: discurso médico e discurso psicanalítico. Corpo e sintoma: diagnóstico e tratamento médico, diagnóstico e tratamento psicanalítico. Quadros clínicos: abordagem psiconeurológica e os medicamentos. Quadros clínicos: abordagem psicogenética, o exame psicomotor e as crianças. Quadros clínicos: abordagem psicanalítica e a posição relativa das diversas formas de reeducação. Quadros clínicos no contexto psicanalítico: transtorno do déficit de atenção e hiperatividade, TDAH (ou instabilidade psicomotora) e dislexia-disortografia. Considerações sobre a noção de imagem corporal. O papel do psicólogo-psicanalista numa equipe de profissionais da saúde.
Corpo: histórico e concepções no mundo ocidental. Corpo e sintoma: discurso médico e discurso psicanalítico. Corpo e sintoma: diagnóstico e tratamento médico. Corpo e sintoma: diagnóstico e tratamento psicanalítico. Quadros clínicos: abordagem psiconeurológica. Quadros clínicos: abordagem psicogenética e o exame psicomotor. Quadros clínicos: abordagem psicanalítica. Quadros clínicos no contexto psicanalítico: dispraxia e transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (ou instabilidade psicomotora). Quadros clínicos no contexto psicanalítico: dislexia-disortografia (ou distúrbios de aprendizagem) e disgrafia. Quadros clínicos no contexto psicanalítico: debilidade mental. Conceitos básicos de psicomotricidade: espaço e tempo, lateralidade, imagem corporal. Corpo e linguagem para a Psicanálise de orientação lacaniana. Eu, sujeito e linguagem para a Psicanálise de orientação lacaniana. O atendimento de crianças: o processo do diagnóstico psicológico em diferentes perspectivas. O atendimento de crianças: o processo do diagnóstico psicanalítico em diferentes perspectivas. O papel do psicólogo-psicanalista numa equipe de profissionais da saúde.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: Andrade, M.L.A. (1984) A abordagem psicogenética. In: Distúrbios Psicomotores: uma visão crítica. São Paulo: Ed. Pedagógica e Universitária, (pp.35-54). Cukiert, M. e Priszkulnik, L. (2000) O Corpo em Psicanálise: algumas considerações. Psychê, São Paulo, 4 (5), 53-63. Freud, S. (1972). Tratamento psíquico (ou mental). In Ed. Stand. Bras. das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud (vol.7, pp.293-327). Rio de Janeiro: Imago. (Texto original publicado em 1905). Lacan, J. (1998). O estádio do espelho como formador da função do eu. In Lacan, J. Escritos. (pp.96-103). Rio de Janeiro: Zahar. (Texto original publicado em 1966). Mannoni, M. (1977). Psicanálise e reeducação. In A criança atrasada e a mãe. Lisboa: Moraes. (pp.195-222). Marcelli, D. e Cohen, D. (2009) Infância e psicopatologia. Porto Alegre: Artmed. Moretto, M. Lívia T. ; Priszkulnik, L. (2014). Sobre a inserção e o lugar do psicanalista na equipe de saúde. Tempo Psicanalítico, v. 46, 287-298. Priszkulnik, L. (2000). Clínica (s): diagnóstico e tratamento. Psicologia USP, 11 (1), 11-28. Priszkulnik, L. (2009) A criança que a psicanálise freudiana descortina: considerações. In: Dante de Rose Junior. (Org.). Esporte e atividade física na infância e na adolescência: uma abordagem multidisciplinar. Porto Alegre: ARTMED (pp. 11-22). Priszkulnik, L. (2009) “Prevenção: saúde mental e psicanálise”. An 7 Col. LEPSI IP/FE-USP. Roudinesco, E. (1989). A descoberta da histeria. In Roudinesco, E. História da Psicanálise na França: A batalha dos cem anos (vol.1: 1885-1939, pp.15-44). Rio de Janeiro: Jorge Zahar. Sant’ Anna, D.B. (2001) É possível realizar uma história do corpo? In Soares, C. L. (org.) Corpo e História. Campinas, S.P.: Autores Associados (pp. 3-23). Scliar, M. (2007) História do conceito de saúde. PHISIS: Rev. Saúde Coletiva, 17 (1), 29-41. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: Chaui, M. (2000) “Unidade 1 - Capítulo 5 - Aspectos da Filosofia contemporânea”. In Convite à Filosofia. São Paulo, Ática (pp. 59-67). Chauí, M. (2000) “Unidade 7 - As ciências”. In Convite à Filosofia. São Paulo, Ática (pp. 313-365). Cukiert, M. e Priszkulnik, L. (2001) O ego e o corpo na teoria freudiana: algumas considerações In: I Congresso de Psicologia Clínica, 2001, São Paulo. Anais do I Congresso de Psicologia Clínica. São Paulo: Universidade Presbiteriana Mackenzie, v.1, 378 – 382. Foucault, M.(1987) O nascimento da clínica. Rio de Janeiro: Forense-Universitária. Freud, S.(1976) A questão da análise leiga (1926). In Ed. Stand. Bras. das Obras Psicológicas Completas. (vol. 20, pp.205-293). Rio de Janeiro: Imago. (Texto original publicado em 1926). Mannoni, O. (1994) Freud: uma biografia ilustrada. Rio de Janeiro: Jorge Zahar. Priszkulnik, L. (2015) Proteção da criança: qual criança? Pediatria Moderna, v. 51, 186-190.