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Júpiter - Sistema de Gestão Acadêmica da Pró-Reitoria de Graduação


Instituto de Psicologia
 
Psicologia Experimental
 
Disciplina: PSE1141 - Etologia
Ethology

Créditos Aula: 4
Créditos Trabalho: 1
Carga Horária Total: 90 h
Tipo: Semestral
Ativação: 15/07/2016 Desativação:

Objetivos
Ao final da disciplina, os alunos deverão ser capazes, dentro do escopo das teorias, métodos e dados da psicologia comparativa e etologia, a:
"	incorporar a dimensão filogenética na análise do comportamento, incluindo o comportamento humano;
"	analisar o comportamento em termos dos conceitos básicos da psicologia comparativa e etologia, tais como instinto, adaptação do comportamento, custo vs. benefício, seleção natural, seleção sexual, períodos críticos, predisposições à aprendizagem, conflito e ritualização.
"	formular problemas para investigação empírica em função deste referencial teórico; 
"	observar comportamento e elaborar interferências experimentais consistentes; 
"analisar e interpretar resultados
 
 
 
Docente(s) Responsável(eis)
1505248 - Patricia Izar Mauro
9580881 - Ronara de Souza Ferreira Châline
 
Programa Resumido
Apresentar os fundamentos da abordagem etológica. Dos clássicos (Lorenz, Tinbergen, von Frisch) às novas sínteses (Crawford, Hinde).  Discussão das dicotomias: inato x aprendido, mente x corpo, natureza x cultura. 	Os conceitos de adaptação, função e evolução.  Conceito de ambiente natural. Reflexões sobre o ambiente natural humano.      Filogênese do comportamento humano. Ontogênese do comportamento. Estampagem e apego. Conflito e Ritualização. Observação, descrição e classificação do comportamento.      Análise de características psicológicas humanas, no contexto da filogênese dos primatas, quanto a: linguagem, consciência e inteligência; sexualidade; fase infantil e estratégias de desenvolvimento.
 
 
 
Programa
Parte Teórica: 
1 – A abordagem etológica
2 – Teoria do Apego
3 - Causa e função: o adaptativo e o patológico
4 - Os tipos de apego, conflito e ansiedade
5 – Comportamento lúdico: evolução e desenvolvimento
6 - Observação, descrição e classificação do comportamento
7 - Mecanismos Liberadores e Estímulos Sinal no Homem e nos Animais
8 - Conflito e Ritualização
9 – Inato e Adquirido: equipotencialidade versus aprendizagem preparada
10 – Natureza e Cultura
11 - Atenção conjunta e aprendizagem cultural

Parte prática: o aluno fará um trabalho supervisionado em pequenos grupos, no qual deverá analisar comparativamente padrões típicos de comportamento do ponto de vista de causa, função, ontogênese e filogênese. Deverá realizar uma pesquisa empírica sobre o tema escolhido. Os grupos deverão realizar reuniões semanais, fazer relatórios e apresentar o trabalho à classe.
 
 
 
Avaliação
     
Método
Atividades Didáticas: Parte Teórica: o aluno deverá: i) ler os textos obrigatórios, ii) assistir às aulas expositivas e iii) participar nas discussões em classe. Parte Prática: O aluno deverá: i) aplicar o método etológico à análise de um problema empírico, ii) participar de discussões supervisionadas em pequenos grupos, iii) apresentar um seminário sobre o trabalho prático, iii) elaborar um relatório. Atividades Discentes: leituras extra-classe, seminários, elaboração de trabalhos e relatórios. i) Fazer verificações semanais de leitura; ii) Fazer duas provas que versarão sobre a parte teórica e iii) Apresentar relatório do trabalho prático.
Critério
O aluno deve obter média 5,0 na parte teórica, composta por médias das verificações semanais (20%); nota da primeira prova (20%), nota da segunda prova (30%) e nota do trabalho (30%).
Norma de Recuperação
O aluno que tiver realizado o trabalho prático, mas tiver obtido nota inferior à mínima para aprovação na parte teórica, poderá fazer uma prova escrita de recuperação. O aluno que não foi aprovado na parte prática não fará recuperação.
 
Bibliografia
     
Bibliografia Básica:

BOWLBY, J. (1984). Apego. Separação. São Paulo: Martins Fontes. Souza, L. de, Freitas, M. de F. Q. de & Rodrigues, M. M. P. (1998). Psicologia: Reflexões (im)pertinentes. São Paulo: Casa do Psicólogo.

CARVALHO, A. M. A. et colab. (Eds.) (2003). Brincadeira e Cultura: Viajando pelo Brasil que Brinca. São Paulo: Casa do Psicólogo.

GARCIA, A., R. S. Tokumaru & E. B. Borloti (2005). Etologia: Uma Perspectiva Histórica e Tendências Contemporâneas. Vitória: Multiplicidade.

OTTA, E. (1994). O Sorriso e seus Significados. Petrópolis. Vozes.

TOMASELLO, M. (2003). Origens Culturais e Aquisição do Conhecimento. Martins Fontes: SP.

YAMAMOTO, M. E., OTTA, E. (2009). Psicologia Evolucionista. Guanabara-Koogan, RJ.

Bibliografia complementar:

BUSSAB, V.S.R. (2002). Nas malhas do apego: natureza, cultura e desenvolvimento humano. Em SAS Leite (org), Cultura, cognição e afetividade. Casa do Psicólogo. Pp – 11-25.

CRAWFORD, C. & KREBS, D. L. (1998). Handbook of Evolutionary Psychology: ideas, issues and applications. Londres: Lawrence Erlbaum.

DAMÁSIO, A. R. (1994). O Erro de Descartes. SP: Companhia das Letras.

EIBL-EIBESFELDT, I. (1989). Human Ethology. Nova York: Aldine de Gruyter.

GOODALL, J. (1991). Uma Janela para a Vida: 30 anos com os Chipanzés da Tanzânia. Rio de Janeiro: Zahar.

HINDE, R. A. (1987). Individuals , relationships and culture – links Between Ethology and the Social Sciences. Cambridge: Cambridge University Press.

HRDY, SB. (1999/2001). Mãe Natureza – uma visão feminina da evolução: maternidade e
seleção natural. Rio de Janeiro: Editora Campos.

LIVINGSTONE Smith, David (2006). Por Que Mentimos – Os Fundamentos Biológicos e Psicológicos da Mentira. Rio de Janeiro: Ed. Campus.

PINKER, S. 1994. O Instinto da Linguagem. São Paulo: Martins Fontes.

PINKER, S. 2004. Tabula Rasa. São Paulo: Companhia das Letras.

PONTES, FAR, IZAR, P. (2005) O estudo das relações sociais sob a perspectiva etológica. In: Temas Pertinentes na Construção da psicologia contemporânea. Belém: Editora Universitária UFPA, p. 65-71.

RIDLEY, M. (1996/trad. 2000). As Origens da Virtude: Um Estudo Biológico da Solidariedade. Rio de Janeiro: Record.

RIDLEY, M. (2004). O Que nos Faz Humanos (R. Vinagre, trad.). Rio de Janeiro: Record, p. 399.

SAPOLSKY, R. M. (2008). Por Que as Zebras não Têm Úlceras. Ed. Francis.

SCHMITT, A., ATZWANGER, K., GRAMMER, K. &SCHÄFER, K. (1997). New Aspects of Human Ethology. Londres: Plenum Press.

SOUZA, L., M. de F. Q. de Freitas (1998). Psicologia: Reflexões (im)pertinentes. São Paulo: Casa do Psicólogo.
 

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