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Júpiter - Sistema de Gestão Acadêmica da Pró-Reitoria de Graduação


Instituto de Psicologia
 
Psicologia Social e do Trabalho
 
Disciplina: PST2971 - Prevenção e Promoção da Saúde no Campo da Sexualidade I
Prevention, Health Promotion and Sexuality I

Créditos Aula: 3
Créditos Trabalho: 1
Carga Horária Total: 75 h ( Estágio: 20 h )
Tipo: Semestral
Ativação: 01/01/2010 Desativação:

Objetivos
Aprofundar a compreensão dos alunos sobre os sistemas sexo e gênero, sobre a organização social e construção histórico-cultural das sexualidades brasileiras, assim como das noções adolescência e juventude. A partir de dinâmicas e vivências, realizar leituras que informem as concepções implicadas em cada tecnologia e protocolo de processo de trabalho no campo da prevenção e da promoção da saúde, da educação para a sexualidade, com ênfase no quadro da Vulnerabilidade e dos Direitos Humanos adotado pelo Programa Nacional de DST/Aids. Compreender os princípios do Sistema Único de Saúde onde o direito à prevenção e á saúde sexual deve ser garantido.
 
 
 
Docente(s) Responsável(eis)
959625 - Gabriela Junqueira Calazans
55353 - Vera Silvia Facciolla Paiva
 
Programa Resumido
 
 
 
Programa
Parte teórica:
1) Sexualidades e Gêneros: dois sistemas distintos
a) A produção do conceito de Gênero e do sistema sexual
b) Masculinidades e feminilidades, homossexualidades e heterossexualidades, juventudes e adolescências brasileiras
c) Sexualidade e identidade: sujeito sexual e sujeito de direitos
d) Sujeito, scripts, cenas e cenários sexuais

2) Prevenção e Promoção da Saúde
a) Definições de Prevenção e Promoção da Saúde
b) O que é o Sistema Único de Saúde?
b) O SUS, seus princípios e a crítica aos modelos da epidemiologia socio- cognitiva e comportamental
c) O modelos no quadro da vulnerabilidade, direitos humanos e emancipação psicossocial: o caso da prevenção entre jovens
 
 
 
Avaliação
     
Método
Contato com: a) etnografia b) debate sobre qualificar & quantificar c) uso das cenas enquanto recurso para investigar aspectos sócio-culturais e psicossociais em saúde

Parte prática:
a) Atividades em grupo e jogos dramáticos supervisionados para trabalhar conteúdos do programa ( 4 aulas)
b) Estágio: experiência de observação de um período de trabalho em prevenção ou promoção de saúde sexual, no âmbito do Sistema Único de Saúde.
Plano de Estágio: de 3-5 horas de observação das atividades de prevenção ou cuidado em uma unidade básica de saúde, programas de saúde da família, ambulatórios especializados, hospitais, projetos em comunidades em parceria com organizações de base comunitária, igrejas ou escolas.
c) Supervisão: 6 horas de supervisão compartilhada da observação em grupos de até 6 alunos.
1-Carga horária semanal: varia com o cumprimento das tarefas a, b, c e d indicadas no item 3 correspondendo a uma média semestral que varia entre 6-8 horas semanais.
2- Objetivos: Levar os alunos a uma experiência de auto-observação, comparando-a com experiências nesse quadro com jovens da mesma faixa etária, mas de outra escolaridade (Fundamental incompleto), raça/cor e tempo histórico (anos 1990) na mesma cidade de São Paulo. Observação etnográfica de trabalho no quadro da vulnerabilidade e dos Direitos Humanos e usando o recurso da cena para registrar densamente, em diário de campo, suas observações. Deverá elaborar uma apresentação para os colegas e um trabalho escrito com base na experiência de observação. Os alunos deverão escolher entre as várias opções oferecidas a cada ano e compartilhar sua experiência.
Tal experiência deverá contribuir para a compreensão dos diversos contextos intersubjetivos e da dimensão psicossocial da experiência sexual e da promoção da saúde.

3- Atividades a serem realizadas pelo aluno:
a) Leituras
b) Elaboração de um diário de campo da auto-bservação e da observação das atividades de prevenção
c) Seminário supervisionado: apresentação e discussão da experiência de campo
d) Elaboração de trabalho escrito final

4- Atividades de avaliação: Leituras comentadas, seminário supervisionado e trabalho escrito.
Atividades didáticas: Parte teórica: aulas e debates em sala de aula informados por leituras prévias (primeiro mês) ou posterior à parte prática: leituras programadas, jogos dramáticos, filmes.

Atividades discentes: Leituras e resenhas, assistência e comentários a filmes e peças de teatro, debates, participação em jogos dramáticos, na supervisão, realização de coleta de dados e trabalho escrito final.
Critério
Resenhas e trabalho escrito final.
Norma de Recuperação
Refazer o trabalho escrito final
 
Bibliografia
     
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ARILHA, M. George Herbert Mead: contribuições para a psicologia social. Psicologia Revista, n. 5, p. 87-104, São Paulo, dez. 1997.

AYRES, J.R.C.M. Sujeito, intersubjetividade e práticas de saúde. Ciência e Saúde Coletiva. 6 (1) 63-72, 2001
BARBIERI, T “Sobre la categoria de Gênero. Uma introducción Teórico-metodológica”. In: (coorde) Azeredo S e Stolcke V. Direitos Reprodutivos. São Paulo: Fundação Carlos Chagas, 1991. (25-47)

BUCHALA, C. M.; PAIVA, V. Comentário: da compreensão da vulnerabilidade social ao enfoque multidisciplinar. Revista de Saúde Pública. São Paulo: v.36, n.4 supl, p.117 - 119, 2002.

COSTA, J.F. “A construção cultural da diferença dos sexos”. In: Sexualidade, Gênero e Sociedade, ano 2, número 3, junho 1995. (págs 1,4,6-8)

LOPES, F. 2005. Para além da barreira dos números: desigualdades raciais e saúde. Cadernos de Saúde Pública 21(5):1595-1601.

MOORE, H. (1997) “Compreendendo Sexo e Gênero”. Tradução de Júlio Assis

Simões para uso didático. Do original “Understanding Sex and gender”. In Tim Ingold (ed). Companion Encyclopedia of Antropology. London: Routledge

PAIVA,V. Fazendo Arte com a camisinha: sexualidades jovens em tempos de Aids. Summus editorial, São Paulo, 2000.

PAIVA, V; AYRES, J.R.C.M; FRANÇA JUNIOR, I. Saúde Sexual e Adolescência: expandindo os padrões normativos para a educação e o cuidado da sexualidade dos jovens. In: KOGA, D.; GANEV, E. FAVERO, E. (Orgs.). Cidade e Questões Sociais. São Paulo: Andross, 2008. p. 157-184.

HEILBORN, M.L. Entre as tramas da sexualidade brasileira. Estudos Feministas, Florianópolis, v. 14, n. 1, p. 43-59, abril 2006.
PAIVA, V. Analisando cenas e sexualidades: a promoção da saúde na perspectiva dos direitos humanos. In: CACERES, C.F.; PECHENY, M.; FRASCA, T.; CAREAGA, G. (Eds.). Sexualidad, estigma y derechos humanos - desafios para el acesso a la salud en America Latina. Lima, Peru: FASPA/UPCH, 2006. p. 23-52.
PAIVA, V. Sem mágicas soluções: a prevenção e o cuidado em HIV/AIDS e o processo de emancipação psicossocial. Interface- Comunic, Saúde, Educ, v6, n11, p25-38, ago 2002.
CAMPOS, G.W.S.; MINAYO, M.C.S.; AKERMAN, M.; DRUMOND JÚNIOR, M.; CARVALHO, Y.M. (Orgs.). Tratado de Saúde Coletiva. São Paulo/Rio de janeiro: Hucitec/Fiocruz, 2006. capítulos 6, 12, 16, 19, 25

FILMES

Orgasmic birth
Borboletas Azuis
Milk


BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CTF. Canadian Task Force. Counseling for Risky Health Habits: a conceptual framework for primary care practitioners. Technical Report, Nov, 2001. Disponível em . Acesso em 30 mai. 2005.

I CONFERÊNCIA INTERNACIONAL DE PROMOÇÃO DA SAÚDE, 1986, Canadá. Carta de Ottawa.

PRILLELTENSKY, I.; PRILLELTENSK,Y.O. Towards a Critical Health Psychology Practice. Journal of Health Psychology, vol 8(2), 197-210, 2003.

PROCHASKA, J.O.; VELICER, W.F. The transtheoretical model of health behavior change. American Journal of Health Promotion, 12 (1), 38-48, 1997.

UNAIDS. Sexual Behaviour Change for HIV: Where Have Theories Taken Us? Geneva: Joint United Nations Programme on AIDS, 1999.
 

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