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Instituto de Psicologia
 
Psicologia Social e do Trabalho
 
Disciplina: PST3572 - Introdução à Psicologia Anomalística: A Perspectiva Psicossocial
An Introduction to Anomalistic Psychology: The Psychosocial Perspective

Créditos Aula: 2
Créditos Trabalho: 1
Carga Horária Total: 60 h
Tipo: Semestral
Ativação: 01/01/2012 Desativação:

Objetivos
Ao final do curso os alunos devem ser capazes de
1) Conhecer os principais processos psicológicos, com ênfase naqueles de caráter psicossocial, que subjazem as experiências anômalas;
2) Discutir o alcance interpretativo desses processos para a compreensão das experiências anômalas;
3) Refletir sobre a importância metodológica e prática de se conhecer as interpretações psicológicas disponíveis para as alegações anômalas.
 
 
 
Docente(s) Responsável(eis)
2553971 - Wellington Zangari
 
Programa Resumido
 
 
 
 
Programa
1) a Psicologia do engano (fraude consciente e inconsciente; o problema do testemunho); 
2) as crenças anômalas: aspectos cognitivos e afetivos;
3) o corpo em ação: reflexo ideo-motor;
4) a percepção e os limites dos sentidos (percepção subliminar; hiperestesia); 5) a memória construída e a memória esquecida (falsas memórias; criptomnésia.);
6) os efeitos da expectativa (hipnose; placebo; efeito do experimentador);
7) transe, cultura, identidade e patologia: a dissociação em contexto (mediunidade e loucura);
8) atribuição de causalidade e as experiências anômalas (processos contra-intuitivos e a necessidade da interpretação anômala);
9) quando a profecia falha: dissonância cognitiva e experiências anômalas (validação subjetiva, coincidência e probabilidade);
11) aspectos metodológicos;
12) práticas psicológica versus práticas alternativas.
 
 
 
Avaliação
     
Método
Parte teórica: Aulas expositivas, workshops, análise de vídeos e discussão de textos.
Parte prática: Orientação da pesquisa de campo.
Critério
Participação nas discussões; realização da pesquisa de campo; apresentação do relatório.
Norma de Recuperação
Prova escrita de toda a matéria.
 
Bibliografia
     
Bibliografia básica 
BAKER, R. A. (1992). Hidden Memories. Buffalo, NY: Prometheus.
CARDEÑA, E., LYNN, S. J. & KRIPPNER, S. (2000). Varieties of Anomalous Experience. Washington: American Psychological Association.
MACHADO, F. R. (2009). Experiências Anômalas na Vida Cotidiana: Experiências extra-sensório-motoras e sua associação com crenças, atitudes e
bem-estar subjetivo. Tese (Doutorado). Instituto de Psicologia. Universidade de São Paulo.
FESTINGER, L., RIEKEN, H. W., SCHACTER, S. (2008/1956). When Prophecy Fails: A Social and Psychological Study of a Modern Group that Predicted the Destruction of the World. University of Minnesota Press. (Republicado em 2008 pela Pinter & Martin).
FRENCH, C. C., & Wilson, K. (2007) Cognitive factors underlying paranormal beliefs and experiences. In S. Della Sala (ed.). Tall Tales: Popular Myths About the Mind and Brain. Oxford: Oxford University Press.
WAGSTAFF, G. F. (1999). Hypnosis. In Della Sala, S. (ed.). Mind Myths: Exploring Popular Assumptions About the Mind and Brain. Chichester: Wiley. Pp. 187-204.
ZANGARI, W. (2003). Incorporando Papéis: Uma leitura psicossocial do fenômeno da mediunidade de incorporação em médiuns de Umbanda. Tese de Doutorado em Psicologia Social. Instituto de Psicologia USP.
ZUSNE, L. & JONES, W. H. (1989). Anomalistic Psychology: A Study of Magical Thinking (2a. ed.). Hillsdale: Erlbaum.

Bibliografia complementar:
BARNIER, A. J. & MCCONKEY, K. M. (1992). Reports of real and false memories: The relevance of hypnosis, hypnotizability, and test control. Journal of Abnormal Psychology, 101, 521-527.
CLARKE, D. (1995). Experience and other reasons given for belief and disbelief in paranormal and religious phenomena. Journal of the Society for Psychical Research, 60, 371-384.
FRENCH, C. C. (1992). Factors underlying belief in the paranormal: Do sheep and goats think differently? The Psychologist, 5, 295-299.
FRENCH, C. C. (2003). Fantastic memories: The relevance of research into eyewitness testimony and false memories for reports of anomalous experiences. Journal of Consciousness Studies, 10, 153-174. Reprinted in R. Wiseman & C. Watt (eds.) The International Library of Psychology: Parapsychology. London: Ashgate Publishing.
FRENCH, C. C., & WILSON, K. (2006). Incredible memories: How accurate are reports of anomalous events? European Journal of Parapsychology, 21, 166-181.
HYMAN, I. E. Jr., & BILLINGS, F. J. (1998). Individual differences and the creation of false childhood memories. Memory, 6, 1-20.
KIRSCH, I., & LYNN, S. J. (1998). Dissociation theories of hypnosis. Psychological Bulletin,123, 100-115.
LOFTUS, E. F. (1993). The reality of repressed memories. American Psychologist, 48, 518-537.
PEKALA, R. J., KUMAR, V. K., & MARCANO, G. (1995). Anomalous/paranormal experiences, hypnotic susceptibility, and dissociation. Journal of the American Society for Psychical Research, 89, 313-332.
STOCK, A. & STOCK, C., (2004). A Short History of Ideo-Motor Action, Psychological Research, 68, 176-188.
WAGSTAFF, G. F. (1999). Hypnosis. In Della Sala, S. (ed.). Mind Myths: Exploring Popular Assumptions About the Mind and Brain. Chichester: Wiley. Pp. 187-204.
WRIGHT, D., OST, J., & FRENCH, C. C. (2006). Recovered and false memories. The Psychologist, 19, 352-355.
 

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