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Instituto de Psicologia
 
Psicologia Social e do Trabalho
 
Disciplina: PST3675 - Criançar o descriançável: o sistema de garantia de direitos e a rede de proteção integral de crianças e adolescentes
To turn child what is unchildable : the system of rights guarantee and the comprehensive protection network for children and adolescents

Créditos Aula: 2
Créditos Trabalho: 1
Carga Horária Total: 60 h
Tipo: Semestral
Ativação: 15/07/2024 Desativação:

Objetivos
Geral: desenvolver instrumentos para atuação como psicólogo no sistema de garantia de
direitos de crianças e adolescentes (SGDCA) em uma perspectiva orientada pelos direitos
humanos e em relação com outras profissionalidades e saberes da área.
Específicos:
- apresentar a construção histórica de crianças e adolescentes como sujeitos de direitos e a
conformação da noção de proteção integral;
- apresentar os direitos de crianças e adolescentes e sua efetuação por meio de um sistema
articulado de políticas públicas para a defesa e garantia destes direitos tal como proposto no
Brasil;
- oferecer subsídios conceituais e metodológicos dos Estudos Sociais da Infância e da
Psicologia para o diálogo com os direitos de crianças e adolescentes;
- conhecer práticas intersetoriais e em rede com crianças e adolescentes e os atores do
SGDCA.
 
 
 
Docente(s) Responsável(eis)
1502231 - Maria Cristina Gonçalves Vicentin
 
Programa Resumido
História social da infância e da adolescência no Brasil. Criança como sujeito de direitos: da
situação irregular à Proteção Integral. Proteção, desenvolvimento, participação e autonomia:
noções centrais para o campo de direitos. A idade como marcador social da diferença e como
relação de poder. O paradoxo proteção-autonomia. O sistema de garantia de direitos e a
intersetorialidade nas políticas públicas. O direito à convivência familiar e comunitária. Direitos
de proteção especial frente às situações de violação de direitos e de violências. Adolescência
e conflito com a lei. Temas emergentes no campo dos direitos da criança. Atores, ações,
projetos e programas de promoção, proteção e garantia de direitos da criança e do
adolescente.
 
 
 
Programa
As estratégias de trabalho serão: aulas expositivas-dialogadas; leituras, discussões de textos,
palestras e rodas de conversa com profissionais psicólogos que atuem na área; exibições de
documentários; exercícios sociodramáticos; visitas técnicas a serviços do SDGDCA e aos
Fóruns e redes de direitos de crianças e adolescentes; apresentações de seminários de
cartografias da rede de proteção.
 
 
 
Avaliação
     
Método
- Trabalho dissertativo, individual ou em dupla em torno da articulação do conteúdo a uma situação ou experiência. - Seminário ou trabalho grupal: Cada grupo deverá realizar trabalho prático ou estudo teórico e apresentar oralmente.
Critério
O trabalho dissertativo será avaliado pela apropriação dos conceitos e articulação com situação/experiência. Nota de 0 a dez. O trabalho em grupo será avaliado pela pertinência e consistência da pesquisa realizada ao tema proposto e pela organização na apresentação. Nota de 0a dez. A nota final será a média simples das notas obtidas nas duas avaliações.
Norma de Recuperação
Para realizar a recuperação, o aluno deverá ter obtido frequência mínima de 70% e nota final não inferir a 3,0. O aluno poderá realizar sua recuperação, dentro do prazo previsto, reapresentando o trabalho dissertativo.
 
Bibliografia
     
BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei 8069 de 13 de julho de 1990. Disponível
em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8069.htm.
CASTRO, Lucia Rabello de. A politização (necessária) do campo da infância e da
adolescência. Rev. psicol. polít., São Paulo , v. 7, n. 14, dez. 2007 . Disponível em
. .

CECCIM, Ricardo Burg e PALOMBINI, Analice de Lima.(2009). Imagens da infância, devir-
criança e uma formulação à educação do cuidado. Psicologia & Sociedade; 21 (3): 301-312.

DEL PRIORI, M. História da infância no Brasil. 4a edição. São Paulo: Editora Contexto, 2004.
NASCIMENTO, M L.; SCHEINVAR, E. (2005) Infância: discursos de proteção, práticas de
exclusão. Estudos e Pesquisas em Psicologia, UERJ, RJ, ano 5, n. 2, p. 51-66.
MARCILIO, Maria Luiza. História social da criança abandonada. São Paulo, Hucitec, 1998.
 

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