Pretende fornecer elementos para que o aluno configure o trabalho e as organizações como objetos de estudo e como áreas de atuação da psicologia, abordando como atividade humana e as diversas concepções sobre as organizações e seu funcionamento. Pretende fornecer informações de modo que o aluno identifique os problemas que se apresentam no mundo do trabalho contemporâneo. Criar condições para que os alunos reflitam criticamente sobre a atuação da psicologia sobre os objetos trabalho e organizações, a partir da leitura da psicologia social.
Parte teórica:1. Trabalho, processo e organização do trabalho2. Teorias sobre organizações3. Problemas contemporâneos do trabalho e das organizações4. Trabalho e organizações como campo de práticas da psicologia5. O papel do psicólogo na área do trabalho e nas organizaçõesParte prática: Cumprimento de estágio que pretende levar o aluno a conhecer diversas situações de trabalho/emprego e diversas organizações, através de incursão em organizações públicas, privadas, autogestionárias, organizações da sociedade civil, através do Centro de Psicologia Aplicada ao Trabalho (CPAT-PST-IPUSP). Tal atividade pretende apresentar situações diversas nas quais a psicologia social enfrente fenômenos e problemas relativos ao Trabalho e às Organizações de modo a dialogar com os conteúdos discutidos na parte teórica da disciplinaPlano de Estágio1- Objetivos:Pretende levar o aluno a conhecer diversas situações de trabalho/emprego e diversas organizações, através de incursão em organizações públicas, privadas, autogestionárias, organizações da sociedade civil, através do Centro de Psicologia Aplicada ao Trabalho (CPAT-PST-IPUSP). Tal atividade pretende apresentar situações diversas nas quais a psicologia social enfrente fenômenos e problemas relativos ao Trabalho e às Organizações de modo a dialogar com os conteúdos discutidos na parte teórica da disciplina. 2- Atividades a serem realizadas pelo aluno:Visitas a organizações várias (empresas, sindicatos, órgãos públicos, cooperativas autogestionárias, outras entidades da sociedade civil), observações, conversas com atores sociais diversos, entrevistas, leitura de documentos institucionais, sistemati-zação de trabalhos de campo na forma de relatórios.3- Atividades de avaliação: freqüência às atividades de campo e às supervisões, elaboração de relatórios das atividades realizadas.
Abílio (2021). Empreendedorismo, autogerenciamento ou viração? Uberização e o trabalhador just-in-time na periferia. Bernardo, Oliveira, Souza & Sousa (2017). Linhas paralelas: as distintas aproximações da psicologia em relação ao trabalho. Borges & Bastos (2004). Trabalho e gestão de si: a proposta da ergologia. Dardot & Laval (2017). A práxis instituinte. In Comum: ensaio sobre a revolução no século XXI. Dejours (2000). A banalização da injustiça social (capítulo 5, A aceitação do "trabalho sujo" e Capítulo 6, A racionalização do mal). Esteves, Bernardo & Sato (2017). Fontes do pensamento e das práticas em psicologia social do trabalho. In Psicologia social do trabalho. Foucault (1973). A sociedade punitiva. Aula de 14 de março de 1973. Freeman (2019). "Eu venero as fábricas": fordismo, trabalho e a atmosfera romântica da fábrica gigantesca. Hirata, H. (2014). Gênero, classe e raça: interseccionalidade e consubstancialidade das relações sociais. Leão (2012). Psicologia do trabalho: aspectos históricos, abordagens e desafios atuais. Martins (2001). A escravidão na sociedade contemporânea: a reprodução ampliada anômala do capital e a degradação das relações de trabalho. Neves, Oliveira, Farina & Ribeiro (2017). Um pouco da história de uma experiência de formação em psicologia social do trabalho em uma universidade pública. Pulido-Martínez (2015). Del empleo al post-empleo: o de la plasticidad de la psicología en la producción de la subjetividad laboral. Santos, M. (2006). Análise psicológica do trabalho: dos conceitos aos métodos.