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Júpiter - Sistema de Gestão Acadêmica da Pró-Reitoria de Graduação


Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto
 
Disciplinas Interdepartamentais
 
Disciplina: RCG0430 - Emergências Cirúrgicas não Traumáticas
Non-Traumatic Surgical Emergencies

Créditos Aula: 2
Créditos Trabalho: 0
Carga Horária Total: 30 h
Tipo: Semestral
Ativação: 01/01/2015 Desativação:

Objetivos
Gerais: Estudar as principais emergências cirúrgicas não traumáticas por meio de casos clínicos selecionados e pela vivência no atendimento de casos na Unidade de Emergência.

Específicos:
- conhecer o processo de regulação médica de urgência dos casos cirúrgicos não traumáticos;
- conhecer as histórias naturais das principais patologias cirúrgicas não traumáticas;
- estabelecer os principais diagnósticos diferenciais
- entender o raciocínio diagnóstico e as indicações dos exames complementares bioquímicos e de imagem;
- conhecer a padronização de avaliação dos principais exames de imagem utilizados nas emergências cirúrgicas,
- estudar e discutir os princípios terapêuticos que podem ser utilizados e as medidas de suporte,
- estudar e discutir as principais indicações cirúrgicas e as opções táticas e técnicas utilizadas.
 
 
 
Programa Resumido
A Cirurgia de cuidados agudos nasceu da necessidade de melhorar o cuidado aos pacientes nas emergência não-traumáticas, pois ao longo das últimas 6 décadas, os sistemas de trauma evoluíram muito e atendimento ao trauma avançou para níveis bastante elevados e sem precedentes. As equipes formadas e centros de trauma salvam muitas vidas. Os cirurgiões de trauma interrompeu a tendência incômoda de cirurgiões apenas tornarem-se técnicos e mostrou um grande interesse em reanimação e cuidados intensivos. Houve a evolução do tratamento não operatório das vísceras parenquimatosas abdominais. O ATLS ( Suporte Avançado de Vida no Trauma) tornou-se uma linguagem universal e contribuiu para a padronização do atendimento em todo o mundo.
Em contraste com esta escalada monumental na qualidade do atendimento ao trauma, as emergências cirúrgicas não traumáticas não tiveram suas rotinas definidas. Não há equipes ou centros organizados para estes atendimentos desses pacientes que, muitas vezes, são tão ou mais doentes do que os pacientes mais gravemente feridos. Faz pouco sentido ter uma equipe completa de trauma, apoiados por leitos de UTI, salas cirúrgicas e bancos de sangue, enquanto pacientes das salas ao lado com emergências cirúrgicas não traumáticas são gerida atendidos por médicos generalistas em contato telefônico com o cirurgião.
Durante a graduação médica, os alunos geralmente tem poucas oportunidades de estudar e vivenciar a história natural das patologias cirúrgicas não traumáticas.
O objetivo desta disciplina optativa é estudar casos selecionados destas patologias e inserir o aluno no 4o ano no pronto atendimento de nível terciário de referência para casos cirúrgicos não traumáticos, permitindo a vivência do atendimento e sua discussão diagnóstica/terapêutica.
 
 
 
Programa
a) TEÓRICOS 
• Conhecer a história natural das principais patologias cirúrgicas não traumáticas;
• Conhecer os diferentes diagnósticos diferenciais e a estratégia de raciocínio diagnóstico para definir o diagnóstico etiológico;
• Indicar e interpretar os exames complementares bioquímicos e de imagem para as diversas suspeitas diagnósticas;
• Descrever os princípios terapêuticos clínicos mais utilizados nas situações indicadas;
• Conhecer as indicações cirúrgicas e as opções técnicas nas situações indicadas.

b) PRÁTICOS
• Conhecer o trabalho do cirurgião de urgência;
• Saber interpretar os exames de imagem mais comumente utilizados;
• Realizar a história e o exame físico de pacientes que estão sendo avaliados no setor de emergências cirúrgicas de hospital terciário;
• Desenvolver atividades de apresentação e discussão de casos.

CONTEÚDO DO CURSO
• AULA 1: A organização do sistema de urgência e emergência, a epidemiologia das emergências cirúrgicas não traumáticas e a estrutura geral da história natural destas patologias;
• AULA 2: Abdome agudo inflamatório;
• AULA 3: Abdome agudo perfurativo e obstrutivo;
• AULA 4: Abdome agudo vascular e hemorrágico;
• AULA 5: Emergências em cirurgia vascular;
• AULA 6: Emergências em urologia;
• AULA 7: Hemorragia digestiva alta e baixa;
• AULA 8: Emergências em cirurgia torácica.
Os alunos terão atividades práticas durante a realização da disciplina.
 
 
 
Avaliação
     
Método
- Relatórios individuais (10%)
- Prova escrita (40%) e Prova prática como uso do Mini-Cex (50%)
- Auto-avaliação
Critério
- Média final da disciplina calculada de acordo com os pesos estabelecidos pela coordenação da disciplina para cada método de avaliação indicado.
- Será considerado aprovado o estudante que obtiver média final igual ou superior a 5 (cinco) e presença igual ou superior a 70%.
Norma de Recuperação
- Estudantes com média final inferior a 5 (cinco) e superior a 3 (três), desde que tenham presença igual ou superior a 70% das atividades, poderão realizar a recuperação, que constará de prova de avaliação estabelecida pela coordenação da disciplina. A nota final da aprovação corresponderá a nota desta prova mais a nota do curso regular, dividida por 2, que deverá se igual ou superior 5 (cinco).
 
Bibliografia
     
- Santos, J.S. Protocolos clínicos e de Regulação: acesso ao sistema de saúde. 1311p.  1a Ed. Elsevier 2012.
- Birolini, D. Cirurgia de Emergência. 823p. 2ª Ed. Atheneu 2011.
 

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