Em termos cognitivos espera-se que o estudante seja capaz de: - Compreender os elementos básicos constitutivos da profissão; - Conhecer o processo histórico de constituição da profissão Terapia Ocupacional no mundo e no Brasil; - Identificar as áreas de atuação do terapeuta ocupacional; - Conceituar e discutir saúde e normalidade; - Reconhecer as ocupações como meio e fim em terapia ocupacional; - Conhecer e discutir as bases conceituais adotadas no curso em relação aos conceitos de ocupação/ocupações e cotidiano; - Conhecer e utilizar o ambiente virtual de ensino-aprendizagem utilizado na disciplina e navegar de acordo com as estratégias de EAD empregadas (aula-invertida; participação em Foruns, Portfólio eletrônico). - Reconhecer e identificar as normas para o trabalho acadêmico-científico. Em termos procedimentais, espera-se que o estudante seja capaz de: - Utilizar as ferramentas para fazer o melhor uso do material e das atividades disponibilizadas no ambiente virtual de ensino-aprendizagem; - Estruturar os trabalhos solicitados de acordo com as normas para trabalhos acadêmicos-científicos. Em termos atitudinais espera-se que o estudante apresente: - Pontualidade (nas atividades presenciais e no cumprimento de prazos para realização de tarefas); - Assiduidade; - Respeito ao ambiente, colegas e professores; - Capacidade de cooperar e trabalhar em grupo seguindo os combinados estabelecidos.
Apresentação da universidade, da profissão terapia ocupacional, dos conceitos necessários à compreensão geral da profissão, suas áreas de atuação e população-alvo da intervenção; processo histórico de constituição da profissão Terapia Ocupacional e dos seus campos de atuação, e introduzindo a reflexão sobre as diferentes concepções teórico-metodológicas em Terapia Ocupacional.
1.A Universidade e a formação profissional do terapeuta ocupacional A Universidade e o ensino superior no país: principais questões e dilemas atuais. A constituição da profissão e a formação do terapeuta ocupacional. 2. História da Terapia Ocupacional Conhecimento dos fundamentos históricos e socioculturais que interferiram no processo de surgimento e desenvolvimento da Terapia Ocupacional. - A história do uso das ocupações como recurso terapêutico; origens da terapia ocupacional. - Tratamento moral - Terapia Ocupacional no Brasil 3- O que é terapia ocupacional – elementos-chave para a caracterização da profissão A terapia ocupacional como profissão da saúde, educação e outras políticas sociais Áreas de atuação e os sujeitos da intervenção A atividade como recurso terapêutico: uma introdução Definições de Terapia Ocupacional 4. Metodologia do trabalho acadêmico-científico e técnicas de observação Organização da vida de estudos Leitura de textos teóricos: resumo, resenha O trabalho acadêmico-científico: normas gerais
AOTA. American Association of Occupational Therapy. Occupational Therapy Practice Framework: Domain & Process. 3rd Edition. The American Journal of Occupational Therapy. Volume 68(Supplement 1), March/April 2014. DE CARLO, Marysia Mara R. Prado & BARTALOTTI, Celina Camargo. Caminhos da terapia ocupacional. In: M. M. R. P. De Carlo e C. C. Bartalotti (ORGs) Terapia Ocupacional no Brasil: fundamentos e perspectivas. 2ª. Ed. São Paulo: Plexus, 2001. DEJOURS, Cristhophe. Por um novo conceito de saúde. Revista Brasileira de Saúde Ocupacional. 54 (14): 7-11. São Paulo, 1986; ENOTHE Terminology group, consensus definitions. www.enothe.hva.nl FERRARI, M. A. C. A Terapia ocupacional nas universidades brasileiras hoje. Editorial. Rev. Ter. Ocup. Univ. São Paulo, V. 10, n. 1, p.i, jan/abr. FRANCISCO, B. R. Terapia Ocupacional. Campinas: Papirus,1988 FURLAN, V. I. O estudo de textos teóricos. In: M. C. M de CARVALHO (org): Construindo o saber: metodologia científica, fundamentos e técnicas. Campinas, SP: Papirus, 1995. HELLER, A. O cotidiano e a história. 6.ed. São Paulo: Paz e Terra, 2000 LOPES, R.E. A formação do Terapeuta Ocupacional – O currículo: histórico e propostas alternativas. São Carlos: 1991. 241 p. Dissertação (mestrado) – Centro de Educação e Ciências Humanas da Universidade de São Carlos. p. 71-110. LUCKESI, A.F. O incentivo à produção: desafios da formação do terapeuta ocupacional. Rev. Ter. Ocup. Univ. São Paulo, V. 11, n. 1, p.1-6, jan/abr., 2000. MEDEIROS, Maria Heloísa da Rocha. Terapia ocupacional: um enfoque epistemológico e social. São Carlos: EdUFSCAR, 2003 (pp 61-106). NEISTADT, E; CREPEAU, E. B. Terapia Ocupacional de Willard & Spackman. 9a. Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. PÁDUA, E. M. M. A resenha de textos. In: M. C. M de CARVALHO (org): Construindo o saber: metodologia científica, fundamentos e técnicas. Campinas, SP: Papirus, 1995 PANÚNCIO-PINTO, M. P.; PFEIFER, L. I. Metodologia do trabalho acadêmico-científico. Apostila. Ribeirão Preto: LEPTOI/USP, 2009. PANÚNCIO-PINTO, Maria Paula Introdução e história da Terapia Ocupacional: apostila básica. Uberaba: UNIUBE, 2002. SEVERINO,A. Metodologia do trabalho científico. 20ª Ed. São Paulo: Cortez, 1996. SCHWARTZ, Kathleen Barker.A história da terapia ocupacional. In: M. E. Neistadt e E. B. Crepeau. Terapia Ocupacional de Willard & Spackman. 9a. Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.. SOARES, L. B. T. Terapia ocupacional: lógica do capital ou do trabalho? São Carlos: UFSCar. Dissertação de mestrado, 1986 TOWNSEND, E. A.; WILCOCK, A. A. Occupational justice and client-centered practice: a dialogue in progress. Canadian Journal of Occupational Therapy, Thousand Oaks, v. 71, n. 2, p. 75-87, 2004 TOWNSEND,E; MARVAL, R. Profissionais podem realmente promover justiça ocupacional? Cad. Ter. Ocup. UFSCar, São Carlos, v. 21, n. 2, p. 229-242, 2013. USA. University Southern California. Disponível em http://chan.usc.edu/about-us/os-and-ot - Acessado em 17/11/2014 WFOT. Statement on Occupational Therapy. Council Meeting, 2011. WFOT. Position Statement on Human Rights. Council Meeting, 2006. WFOT. Statement on Occupational Therapy. Council Meeting, 2011. WHO. Commission on Social Determinants of Health CSDH. Closing the gap in a generation: health equity through action on the social determinants of health. Final Report of the Commission on Social Determinants of Health. Geneva: World Health Organization, 2008. WHO. Social Determinants of Health. Report by the Secretariat. 132nd session. Geneva: World Health Organization, November, 2011. WHO. Outcome of World Conference on Social determinants of Health. The Sixty-fifth World Health Assembly. Report on The World Conference on Social determinants of Health. Rio de Janeiro, Brazil: World Health Organization, 2012.