Geral da Disciplina Apresentar os temas relacionados à organização do sistema de saúde brasileiro; identificar e explorar as possibilidades de atuação do profissional de Educação Física na Saúde Coletiva. Específicos da Disciplina - Entender os conceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública; - Compreender o significado de Promoção da Saúde, com foco na atuação da Educação Física na Saúde Coletiva; - Conhecer e empregar os instrumentos de medidas em epidemiologia da atividade física; - Analisar os condicionantes da atividade física e práticas corporais e propor estratégias que fomentem o estilo de vida ativo nos diferentes domínios e ambientes: trabalho, escola, universidade, deslocamento, tempo livre, atividades domésticas; - Explorar as possibilidades de promoção da atividade física e práticas corporais na Atenção Primária à Saúde, porta de entrada no Sistema Único de Saúde (SUS); - Planejar e coordenar ações de promoção da atividade física e práticas corporais em ambientes públicos e privados, como clínicas, hospitais, centros de saúde, entre outros. - Conhecer e desenvolver ferramentas para avaliar ações de promoção da atividade física e práticas corporais na Saúde Coletiva. - Desenvolver base de conhecimento e promover espaço de discussão sobre gestão, criação e remodelamento de políticas públicas a nível municipal, estadual e federal. - Desenvolver propostas teórico-metodológicas voltadas para atuação interprofissional e interdisciplinar.
Conceitos de Saúde Coletiva e de Saúde Pública e as políticas públicas de Promoção da Saúde. Ações educativas em Promoção da Saúde. Análise das políticas sociais para promoção da saúde. Prevenção de agravos à saúde. Atividades de competência do profissional de Educação Física integradas às equipes interdisciplinares. Sedentarismo, atividade física, exercício físico e esporte: relações com a Saúde Coletiva. Adesão à prática: barreiras, facilitadores e ambiente. Inserção e regulamentação do profissional de educação física na área da Saúde.
1. Saúde Coletiva e possibilidades na atuação do profissional de Educação Física. 2. Histórico e organização do SUS no Brasil. Política Nacional de Promoção da Saúde (PNPS). Políticas públicas relacionadas à atividade física e práticas corporais; 3. Competências profissionais necessárias para o trabalho em Saúde Coletiva na perspectiva interprofissional e interdisciplinar; 4. Estratégias de ações educativas para a população: riscos à saúde, autocuidado, inclusão social e valorização dos espaços públicos. 5. Adesão à atividade física e práticas corporais: barreiras e estratégias para superá-las (inativos); facilitadores e barreiras superadas (ativos). Análise de aspectos intrapessoais, interpessoais e relacionados ao ambiente. Mudança de comportamento. Aspectos urbanísticos do território. 6. Ações e programas relacionados à atividade física e práticas corporais em Unidades de Saúde da Família. 7. Saúde coletiva, atividade física e condições especiais de saúde. MÉTODOS UTILIZADOS Aulas Teóricas Serão realizadas aulas expositivas dialogadas com o auxílio dos recursos audiovisuais, estudos dirigidos e seminários. Estudos de casos em Saúde Coletiva Estudos de casos em Saúde Coletiva serão utilizados no desenvovimento de reflexões e discussões para ajudar os alunos a pensarem sobre a solução de problemas práticos e a aplicarem a teoria em situações próximas a realidade. Palestras com convidados Poderão ser realizadas palestras com convidados em temas pertinentes ao desenvolvimento da disciplina. Aulas práticas e visitas técnicas Serão realizadas visitas às Unidades de Saúde da Família do distrito Oeste da cidade de Ribeirão Preto. Poderão ser realizadas aulas práticas e outras visitas em temas pertinentes ao desenvolvimento da disciplina. ATIVIDADES DISCENTES Assistência e participação nas aulas e dinâmicas propostas; leitura dos textos indicados; preparação de relatórios e trabalhos; participação nos trabalhos dos outros colegas e grupos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BÁSICAS 1 - ANJOS, T. C.; DUARTE, A. C. A Educação Física e a Estratégia de Saúde da Família: formação e atuação profissional. Revista de Saúde Coletiva, 19(4): 1127-1144, 2009. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-73312009000400012 2 – BAGRICHEVSKY, M.; ESTEVÃO, A. Saúde coletiva: dialogando sobre interfaces temáticas. Ilhéus: Editus, 2015. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/337530909_Livro_-_Saude_Coletiva_Dialogando_Sobre_Interfaces_Tematicas_-_2a_Edicao_2019 3 - BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Política Nacional de Promoção da Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2010. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_promocao_saude.pdf 4 – CONSELHO FEDERAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA (CONFEF). Recomendações sobre condutas e procedimentos do profissional de Educação Física na Atenção Básica à Saúde. Rio de Janeiro: CONFEF, 2010. Disponível em: https://www.listasconfef.org.br/arquivos/publicacoes/Livro_Recomendacoes.pdf 5 - CROCHEMORE-SILVA, I., et al. Promoção de atividade física e as políticas públicas no combate às desigualdades: reflexões a partir da Lei dos Cuidados Inversos e Hipótese da Equidade Inversa. Cadernos de Saúde Pública, v. 36, n. 6, p. 1 – 10, 2020. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-311X2020000603002&script=sci_abstract&tlng=pt 6 - FLORINDO, A. A.; HALLAL, P. C. Epidemiologia da Atividade Fìsica. São Paulo: Atheneu, 2012. 7 - FORSTER, A. C., et al. Atenção à saúde da comunidade no âmbito da atenção primária à saúde na FMRP-USP. Ribeirão Preto: Funpec Editora, 2017. Disponível em: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/5053650/mod_resource/content/1/Atencao_a_Saude_da_Comunidade.pdf 8 - LOCH, M. R.; DIAS, D. F.; RECH, C. R. Apontamentos para a atuação do Profissional de Educação Física na Atenção Básica à Saúde: um ensaio. Revista Brasileira de Atividade Física e Saúde, v. 24, 2019. Disponível em: https://rbafs.org.br/RBAFS/article/view/13577 9 - PROGRAMA DAS NAÇÕES UNIDAS PARA O DESENVOLVIMENTO (PNUD). Relatório de Desenvolvimento Humano Nacional – Movimento é Vida: Atividades Físicas e Esportivas para Todas as Pessoas: Brasília: PNUD, 2017. Disponível em: https://www.undp.org/content/dam/brazil/docs/publicacoes/relatorio-nacional-desenvolvimento-humano-2017.pdf 10 – VILARTA, R. Saúde Coletiva & Atividade Física: conceitos aplicações dirigidos à graduação em Educação Física. Campinas: Ipes, 2007. Disponível em: https://www.fef.unicamp.br/fef/sites/uploads/deafa/qvaf/saude_coletiva_completo.pdf REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS COMPLEMENTARES. 1 - BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. LEI Nº 12.864, DE 24 DE SETEMBRO DE 2013. Altera o caput do art. 3o da Lei no 8.080, de 19 de setembro de 1990, incluindo a atividade física como fator determinante e condicionante da saúde. 2 - _________. PORTARIA nº 154, de 24 de janeiro de 2008. Cria os Núcleos de Apoio à Saúde da Família. 3 - _________. PORTARIA Nº 399/GM DE 22 de fevereiro de 2006. Divulga o Pacto pela Saúde 2006 – Consolidação do SUS e aprova as Diretrizes Operacionais do Referido Pacto. 4 - _________. Vigitel Brasil 2019: vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico: estimativas sobre frequência e distribuição sociodemográfica de fatores de risco e proteção para doenças crônicas nas capitais dos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal em 2019. Brasília: Ministério da Saúde, 2020. 5 - DING, D., et al. The economic burden of physical inactivity: a global analysis of major non-communicable diseases. The Lancet, v. 388, p. 1311-24, 2016. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/27475266/ 6 - GAZZINELLI, M. F., et al. Práticas educativas grupais na atenção básica: padrões de interação entre profissionais, usuários e conhecimento. Revista da Escola de Enfermagem da USP, v. 49, n. 2, p. 284-291, 2015. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0080-62342015000200284&script=sci_abstract&tlng=pt 7 - NAKAMURA, P. M., et al. Programa de intervenção para a prática de atividade física: Saúde Ativa Rio Claro. Revista Brasileira de Atividade Física e Saúde, v. 15, n. 2, 2010. Disponível em: https://rbafs.org.br/RBAFS/article/view/710 8 - PEDERSEN, B. K.; SALTIN, B. Exercise as medicine – evidence for prescribing exercise as therapy in 26 different chronic diseases. Scandinavian Journal of Medicine & Science in Sports, v. 25, supl. 3, p. 1–72, 2015. 9 – PITANGA, F. J. G. Epidemiologia da atividade física, do exercício físico e da saúde. São Paulo: Phorte, 2010. 10 – SILVA, P. S. C. Núcleo de Apoio à Saúde da Família: aspectos legais, conceitos e possibilidades dos profissionais de Eeducação Física. Palhoça: Editora UNISUL, 2016.