Complementar a formação básica em Microeconomia que disciplinas oferecidas pela Escola de Engenharia de São Carlos oferecem. Proporcionar ao estudante contato em nível intermediário com conceitos e questões relativas à estrutura e organização de firmas e mercados. Preparar o futuro profissional para a atuação em órgãos públicos (ex. órgão de defesa da concorrência ou fomento tecnológico) ou privados (ex. consultoria econômica) onde o arcabouço microeconômico mais sofisticado se faça presente.
Estruturas de mercado e estratégia empresarial em condições de oligopólio e diferenciação de produtos; A extensão do mercado e as fronteiras da firma; Decisões de consumo em condições de racionalidade perfeita, imperfeita, informação assimétrica e contextos de rede; Importância da inovação para as firmas e os recursos humanos; Padrões de busca e padrões de difusão de inovações; Tecnologia e poder de mercado; Tecnologia e padrões setoriais.
1. Estruturas de mercado e estratégia empresarial 1.1. Primeira geração de controvérsia sobre o Modelo de Concorrência Perfeita: Chamberlin; Robinson. 1.2. Segunda geração de controvérsia - 0 oligopólio como caso base: Bain, Labini, Steindi. 1.3. Modelos de diferenciação de produto - abordagem locacional: Hotelling. 1.4. Práticas monopolistas (diferenciação de preços de 1º a 3º graus). 2. Extensão do mercado e comportamento do consumidor 2.1. Firma ou mercado? Coase; Williamson. 2.2. Falhas de mercado: risco moral e seleção adversa. 2.3. Explorando o comportamento do consumidor 1: Formação de pacote de bens. 2.4. Explorando o comportamento do consumidor 2: Risco e retorno. Mercado de seguros. Decisões intertemporais. 2.5. Explorando o comportamento do consumidor 3: Search costs. Switching costs. Lealdade. 2.6. Explorando o comportamento do consumidor 4: Modelos de redes (Utilidade do consumidor como função da adoção global). 3. Tecnologia e inovação 3.1. Importância para a firma - teoria de J. Schumpeter. 3.2. Ativos críticos e diversificação coerente - Penrose; Hamel & Prahalad. 3.3. Padrões de busca e padrões de difusão: paradigmas tecnológicos, lock-in, path dependence, projeto dominante, inovação em produto e inovação em processo. Contribuições de Utterback; Mowery; Nelson & Winter. 3.4. Tecnologia e Poder de Mercado: escala mínima de eficiência, descontinuidades tecnológicas, monopólio natural e curva de aprendizado. 3.5. Padrões setoriais - Dosi.
Principal: ARTHUR, W. B. (1989). Competingtechnologies, increasingreturns, and lock-in by historical events. The Economic Journal, 99, pp. 116–131. DAVID, Paul A. (1994). Why are institutions the ‘carriers of history’?: Path dependence and the evolution of conventions, organizations and institutions. Structural Change and Economic Dynamics, Vol. 5, Issue 2, pp. 205–220. DOSI, Giovani. (1988). Sources, procedures and microeconomic effects of innovation, Journal of Economic Literature, vol. 26, 1120-7. PRAHALAD, C.K. and HAMEL, G. (1990) "The core competence of the corporation", Harvard Business Review (v. 68, no. 3) pp. 79–91. SILVA, Ana Lucia Gonçalves da. Concorrência sob condições oligopolísticas: contribuição das análises centradas no grau de otimização/concentração dos mercados. 2. ed. rev. Campinas, SP: UNICAMP/IE, 2010. 251p. (Teses). STEINDL, Josef. Maturity and stagnation in American capitalism: with a new introduction by the author. New York, NY: Monthly Review, c1976. 248 p. VARIAN, Hal R. Microeconomia: princípios básicos. Uma abordagem moderna. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier: Campus, 2003. 778p. Complementar: BAIN, Joe Staten. Barriers to new competition: their character and consequences in manufacturing industries. Cambridge, MA: Harvard University Press, c1956. x, 329p. (Reprints of economic classics). CHAMBERLIN, Edward. The theory of monopolistic competition: a re-orientation of the theory of value. 8. ed. Cambridge, MA: Harvard University Press, 1962. xiv, 396p., il. (Harvard economic studies, v.38). COASE, Ronald H. The firm, the market and the law. Chicago, IL: Univ. of Chicago, 1999. vii, 217. ECONOMIA industrial: fundamentos teóricos e práticas no Brasil. Coautoria de David Kupfer, Lia Hasenclever. 2. ed. Rio de Janeiro, RJ: Campus, 2002. 640 p. FARRELL, Joseph, and Paul KLEMPERER. "Coordination and lock-in: Competition with switching costs and network effects." Handbookof industrial organization Vol. 3 (2007): 1967-2072. LABINI, Paolo Sylos. Oligopólio e progresso técnico. 2. ed. São Paulo, SP: Nova Cultural, 1986, c1984. 199p. (Os economistas). MOWERY, David C. Trajetórias da inovação: a mudança tecnológica nos Estados Unidos da América no século XX. Coautoria de Nathan Rosemberg. Campinas, SP: Editora da Unicamp, 2005. 230 p. (Clássicos da inovação). NELSON, Richard R. Uma teoria evolucionária da mudança econômica. Coautoria de Sidney G. Winter. Campinas, SP: Editora da Unicamp, 2005. 631 p., il. (Clássicos da inovação). PENROSE, Edith Tilton. A teoria do crescimento da firma. Campinas, SP: Editora da Unicamp, 2006. 398 p. (Clássicos da inovação). ROBINSON, Joan. Economia de la competencia imperfecta. Barcelona: Martinez Roca, 1973. SCHUMPETER, Joseph Alois. Capitalismo, socialismo e democracia. Rio de Janeiro, RJ: Zahar, 1984. 534 p. STEINDL, Josef. Maturity and stagnation in American capitalism: with a new introduction by the author. New York, NY: Monthly Review, c1976. 248 p. UTTERBACK, James M. Dominando a dinâmica da inovação. Rio de Janeiro, RJ: Qualitymark, c1996. 264p.