Informações da Disciplina

 Preparar para impressão 

Júpiter - Sistema de Gestão Acadêmica da Pró-Reitoria de Graduação


Escola de Engenharia de São Carlos
 
Hidráulica e Saneamento
 
Disciplina: SHS0349 - Sistemas de Esgotamento Sanitário e de Tratamento de Águas Residuárias
Wastewater Collection and Treatment

Créditos Aula: 4
Créditos Trabalho: 0
Carga Horária Total: 60 h
Tipo: Semestral
Ativação: 01/01/2022 Desativação:

Objetivos
Fornecer aos alunos os fundamentos para o traçado e dimensionamento da rede  de coleta de esgoto sanitário e de elevatória de esgoto bruto. Fornecer os  conceitos básicos e aprofundamento no entendimento das operações unitárias  e dos processos empregados no tratamento de águas residuárias. Capacitá-los à compreensão dos fenômenos essenciais que ocorrem nas unidades de tratamento e a aplicação dos conceitos para o dimensionamento dos reatores empregados no tratamento de águas residuárias.
 
 
 
Docente(s) Responsável(eis)
1096729 - Luiz Antonio Daniel
 
Programa Resumido
Concepção de rede de coleta de esgoto sanitário. Dimensionamento da rede de  coleta do esgoto. Dimensionamento de interceptores, emissários e sifão invertido. Elevatória de esgoto bruto. Alternativas para tratamento de águas residuárias. Caracterização  de águas residuárias. Processos biológicos para tratamento de águas residuárias. Processos aeróbios, anaeróbios e  combinados para tratamento de águas residuárias. Remoção biológica de nitrogênio e fósforo. Processos químicos e físico-químicos para tratamento de águas residuárias. Desinfecção de águas residuárias. Tratamento e disposição de lodos gerados em estações de tratamento de águas residuárias.
 
 
 
Programa
Aula      Hora        Assunto
1           2             Apresentação  do curso. Sistemas de esgotamento sanitário. Interceptores, emissários,
                            sifão invertido e tubulações. Concepção. Normas da ABNT.
2           4             Rede de coleta de esgoto sanitário. Estimativa de vazão. Trabalho 1: dimensionamento
                            de rede de coleta de esgoto. Distribuição.
3           6             Rede de coleta de esgoto sanitário - dimensionamento.
4           8             Rede de coleta de esgoto  sanitário - exemplo de dimensionamento.
5           10           Interceptores, emissário. Sifão invertido. Equacionamento.
6           12           Interceptores - exemplo de dimensionamento.
7           14           Sifão invertido - exemplo de dimensionamento.
8           16           Estação elevatório de esgoto bruto. Trabalho 1: entrega no início da aula. Trabalho 
                           2: estimativa de vazões e cargas. Dimensionamento de interceptor, dimensionamen-
                            to de estação elevatória de esgoto  bruto. Distribuição.
9           18           Alternativas para tratamento de águas residuárias. Estação de Tratamento de 
                            Esgotos Sanitários. Princípios gerais para concepção. Etapas do projeto. Estimativa 
                            de vazões. Fluxogramas.
10         20            Características de esgoto sanitário. Relações entre parâmetros de caracterização. 
                            Estimativa de cargas orgânicas. Etapas de tratamento.
11         22            Influência das características do escoamento no desempenho de reatores biológicos.
12         24            Tratamento preliminar - objetivos. Unidades. Dimensionamento de unidades de 
                             tratamento preliminar: grade e peneira. Trabalho 2: entrega no início da aula. 
                             Trabalho 3: dimensionamento do tratamento preliminar. Distribuição.
13         26             Tratamento preliminar - Dimensionamento de unidades de tratamento preliminar: 
                             caixa de remoção de areia - modelos.
14         28             Prova 1. Aulas 1 a 8.
15         30             Tratamento primário - decantadores primários. Dimensionamento de  decantadores
                              primários.
16         32              Processos biológicos para tratamento de águas residuárias. Fundamentos dos 
                              processos biológicos aeróbios. Fontes de carbono  e de energia. Microbiologia dos  
                              processos aeróbios. Remoção de matéria carbonácea. Fundamentos dos processos
                              biológicos anaeróbios. Microbiologia dos processos  anaeróbios. Cinética bioquímica
                              aplicada à remoção de matéria carbonácea em reatores  biológicos. Influência dos 
                              fatores ambientais no desempenho de reatores biológicos. Trabalho 3: entrega no 
                              início da aula.
17         34             Tratamento secundário: lagoas de estabilização. Trabalho 4: dimensionamento de 
                             lagoas de estabilização. Distribuição
18         36            Tratamento secundário: lagoas de estabilização.
19         38            Tratamento secundário - processos aeróbios. Sistemas de lodos ativados. Teoria.
20         40            Tratamento secundário - processos aeróbios. Sistemas de lodos ativados. 
                             Dimensionamento.
21         42             ratamento secundário - processos aeróbios. Sistemas de lodos ativados: decanta-
                             dor secundário: modelos e dimensionamento. Elevatória de recirculação de lodo e 
                             de descarte de logo: dimensionamento. Trabalho 4: entrega no início da aula. 5: 
                             dimensionamento de lodo ativado convencional e  de aeração prolongada.: 
                             distribuição
22          44            Prova 2. Aulas 9 a 13, 15 a 18
23          46            Tratamento secundário: Filtros biológicos: variações .
24          48            Tratamento Secundário. Reatores anaeróbios. Tanque séptico e filtro anaeróbio. 
                             Outras configurações de reatores anaeróbios.
25          50            Reator UASB. Dimensionamento hidráulico. Trabalho 5: entrega no início da aula. 
                             Trabalho 6: dimensionamento de reator UASB. Distribuição.
25          52            Reator UASB. Detalhes construtivos. Sistema de coleta e queima de gases, controle 
                             de odor.
27          54            Remoção biológica de nitrogênio - nitrificação e desnitrificação. Remoção biológica  
                             de fósforo. Remoção de sulfetos.
28          56            Tratamento terciário - pós-tratamento de efluentes de reatores biológicos: 
                             tratamento físico-químico e remoção de fósforo.
29          58            Trabalho 6: entrega no início da aula.
20          60            Tratamento físico-químico: remoção de fósforo. Separação de sólidos: sedimentação 
                              e flotação por ar dissolvido.
31          62             Espessamento de lodo: dimensionamento. Digestores de lodo. Dimensionamento de
                              digestores.
32          64            Desaguamento de lodo. Leitos de secagem, filtro prensa e centrífuga.
33          66            Desinfecção de águas residuárias. Cinética de desinfecção.
34          68            Prova 3 - aulas 19 a 21 e 23 a 33.
 
 
 
Avaliação
     
Método
Aulas expositivas e trabalhos relacionados ao dimensionamento de redes de coleta de esgoto e de reatores para o tratamento de esgoto.
Critério
MP = (P1 + P2 + P3)/3 MT = (T1+ T2 + T3 + T4 + T5 + T6)/6 P1: prova 1; P2: prova 2; P3: prova 3 T1: trabalho 1; T2: trabalho 2;T3: tabalho 3; T4: trabalho 4; T5: tabalho 5; T6: trabalho 6. MF = 0,60 MP + 0,40 MT A média aritmética das notas dos trabalhos (MT) será levada em conta para o cálculo da média final (MF): Se MP ≥ 5,0, então, MF= 0,6MP + 0,4MT Se MP < 5,0, então, MF= MP em que, MP = média aritmética das provas. Critério para aprovação: MF ³ 5,0
Norma de Recuperação
Os critérios de avaliação da recuperação devem ser similares aos aplicados durante o semestre regular do oferecimento da disciplina; 1) A nota final (MF) do aluno que realizou provas de recuperação dependerá da média do semestre (MS) e da média das provas de recuperação (MR), como segue: d) MF=5 se 5 ≤MR ≤ (10 - MS); e) MF = (MS + MR) / 2 se MR > (10 – MS) f) MF = MS se MR < 5. 2) O período de recuperação das disciplinas deve se estender do início até um mês antes do final do semestre subsequente ao da reprovação do aluno em primeira avaliação. A recuperação constará de três provas, cada qual abordando o mesmo conteúdo das provas 1,2 e 3, respectivamente, que foram aplicadas durante o semestre.
 
Bibliografia
     
Principal

JORDÃO, E. P.; PESSÔA, C. A. Tratamento de esgotos domésticos, 4ª edição ou mais recente.
TSUTYA, M.T. ALÉM SOBRINHO, P. Coleta e Transporte de Esgoto Sanitário. Departamento de Engenharia Hidráulica e Sanitária, Escola Politécnica da USP, 1999.

Normas da ABNT:

NBR 7229: 1993 - Projeto, construção e operação de sistemas de tanques sépticos
NBR 7968: 1983 - Diâmetros nominais em tubulações de saneamento nas áreas de rede de distribuição, adutoras, redes coletoras de esgoto e interceptores - padronização
NBR 9648: 1986 - Estudo de concepção de sistemas de esgoto sanitário - procedimento
NBR 9649: 1986 - Projeto de redes coletoras de esgoto sanitário - procedimento
NBR 9814: 1987 - Execução de rede coletora de esgoto sanitário - procedimento
NBR 11885: 2017 - Grade de barras retas, de limpeza manual - requisitos gerais
NBR 12207: 2016 - Projeto de interceptores de esgoto sanitário
NBR 12208: 2020 - Projeto de estação de bombeamento ou de estação elevatória de esgoto - requisitos
NBR 12209: 2011 - Elaboração de projetos hidráulico-sanitários de estações de tratamento de esgotos sanitários
NBR 13059: 1993 - Grade fixa de barras retas com limpeza mecanizada - especificação
NBR 13160: 1994 - Grade fixa de barras curvas, com limpeza mecanizada
NBR 13969: 1997 - Tanques sépticos - unidades de tratamento complementar e disposição final dos efluentes líquidos - projeto,  construção e operação 

Complementar

CAMPOS, J.R. Coord. Tratamento de Esgotos Sanitários por Processo Anaeróbio e Disposição Controlada no Solo.Prosab, Rio de Janeiro, RJ, 1999 (disponível em http://www.finep.gov.br/apoio-e-financiamento-externa/historico-de-programa/prosab/produtos).
CHERNICHARO, C. A. L. Biological wastewater treasztment series. Volume 4. Anaerobic reactors. IWA Publishing, 2007. Disponível em:
httpsd://Iwapublishing.com/books/97881843391647/anaerobic-reactors
GONÇALVES, R. F.  Desinfecção de efluentes sanitários. Vitória, ES, 2003. (disponível em http://www.finep.gov.br/apoio-e-financiamento-externa/historico-de-programa/prosab/produtos).
GONÇALVES, R. F. Gerenciamento de lodos de lagoas. Vitória, ES, 1999. (disponível em http://www.finep.gov.br/apoio-e-financiamento-externa/historico-de-programa/prosab/produtos).
MOTA, F. S. B., von SPERLING. Nutrientes de esgoto sanitário: utilização e remoção. Fortaleza, CE, 2009. (disponível em http://www.finep.gov.br/apoio-e-financiamento-externa/historico-de-programa/prosab/produtos).
REALI, M. A. P. Noções gerais de tratamento e disposição final de lodos de estações de tratamento de água. Rio de Janeiro, RJ. 1999. (disponível em http://www.finep.gov.br/apoio-e-financiamento-externa/historico-de-programa/prosab/produtos).
VON SPERLING, M. Biological wastewater treatment series. Volume 1. Wastewater characteristics, treatment and disposal. IWA Publishing, 2007. Disponível em: https://iwaponline.com./ebooks/book/72/Wastewater-Characteristics-Treatment-and-Disposal
VON SPERLING, M. Biological wastewater treatment series. Volume 2. Basic principle of wastewater treatment. IWA Publishing, 2007. Disponível em: https://www.iwapublishing.com/books/9781843391623/basic-principles-wastewater-treatment
VON SPERLING, M. Biological wastewater treatment series. Volume 3. Waast stabilization ponds.IWA Publishing, 2007. Disponível em: https://www.iwapublishing.com/books/9781843391630/waste-stabilisation-pondes
VON SPERLING, M. Biological wastewater treatment series. Volume 6. Sludge treatment and disposal. IWA Publishing, 2007. Disponível em: https://iwaponine.com/ebooks/book/1/Sludge-Treatment-and-Disposal
VON SPERLING, M. Biological wastewater treatment series. Volume 7. Treatment wetlands. IWA Publishing, 2007. Disponível em: https://www.iwapublishing.com/books/9781780408767/treatment-wellands
VON SPERLING, M. Biological wastewater treatment series. Volume 5. Activated sludge and aerobic biofilm reactors. IWA Publishing, 2007. Disponível em: https://iwapublishing.com/books/9781843391650/activated-stuge-and-aerobic-biofilm-reactors


        to Biológico de Águas Residuárias. Volume 5. Reatores Anaeróbios. ABES. 1996.Grady, C.P.L. Jr., Diagger, G.T. Biological Wastewaater Treatment. 2a. Edição. Marcel Dekker, Inc. New Yoek, 1998.Jordão, E.P. e Pessôa, C.A. Tratamento de Esgotos Domésticos. Terceira Edição, ABES, 1995.Mendonça, S.R. Lagoas de Estabilização e Aeradas Mecanicamente: Novos Conceitos. Ed. S.R. Mendonça, João Pessôa, Paraíba, (1990).Mercalf & Eddy, Inc. Wastewater Engineering: Treatment, Disposal and Reuse. 4a. Edição. Mc. Graw-Hill, New York, 2002, 1820 p.Mota, S. Preservação e Conservação de Recursos Hídricos, 2a. edição, ABES, 1995.Normas da ABNT - NBR9648, NBR9649, NB568, NB569 e NB570.von Sperling, M. Princípios do Tratamento Biológico de Águas Residuárias. Volume 2: Princípios Básicos do Tratamento de Esgotos. ABES, 1996.von Sperling, M. Princípios do Tratamento Biológico de Águas Residuárias. Volume 3: Lagoas de Estabilização. ABES, 1996.von Sperling, M. Princípios do Tratamento Biológico de Águas Residuárias. Volume 4: Lodos Ativados. ABES. 1996.Weber Jr., W.J. Physico-Chemical Processes for Water Quality Control, John Wiley & Sons, New York, 1972. 640 p.
 

Clique para consultar os requisitos para SHS0349

Clique para consultar o oferecimento para SHS0349

Créditos | Fale conosco
© 1999 - 2024 - Superintendência de Tecnologia da Informação/USP