Desenvolver junto ao aluno a Hidrologia Quantitativa: usar fundamentos de balanços de massa e de energia, com métodos numéricos e de otimização, a solução de problemas hidrológicos considerando os fenômenos de transporte em bacias altamente impactadas, abrangendo a obtenção de dados e o seu tratamento determinístico e estatístico; analisando o comportamento dinâmico da água nas diversas etapas do ciclo hidrológico através de métodos numéricos; identificando a importância da água, em termos quantitativos, no ambiente físico e como recurso econômico, visando Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e diálogo multi-disciplinas com disciplinas Reconhecer e identificar problemas hidrológicos em necessidades interdisciplinares de usuários possibilitando soluções técnicas diversas com aprendizagem contínua e autônoma Compreender processos e variáveis hidrológicas em problemas associados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável considerando sólidos fundamentos da teoria e com ciência aberta. Aplicar cálculos determinísticos e probabilísticos para dimensionamento hidrológico e seus fatores e margens de segurança, empreendendo atuação profissional original e com ciência cidadã. Analisar fundamentos hidrológicos para resolver problemas de adaptação, mitigação e resiliência à não-estacionariedade das mudanças globais, promovendo práxis de soluções baseadas em maturidade e equilíbrio profissional. Avaliar a otimização e a eficiência econômica de projetos, com sustentabilidade ecológica e justiça hidrossocial, implantando, supervisionando e controlando soluções com habilidade empírica própria frente aos grandes desafios globais. Formular e conceber soluções hidrológicas inovadoras, úteis para estágios supervisionados e de trabalhos de conclusão de curso (TG), compreendendo as demandas dos usuários da engenharia ambiental e priorizando o espírito criativo, inovador e empreendedor.
História da Hidrologia. Reservatórios globais da água. Circulação global e regional. Ciclo hidrológico. Balanço Hídrico. Precipitação. Evapotranspiração. Escoamento Superficial. Hidrologia Estatística. Tempo de retorno. Distribuições de probabilidade. Dimensionamento hidrológico. Fator e margem de segurança hidrológicas. Curvas IDF. Solução de problemas hidrológicos para bacias impactadas. Otimização de soluções visando Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e áreas multidisciplinares afins.Associar o conteúdo resumido aos objetivos de aprendizagem com a bibliografia de referência.
Hidrologia Programa Hidrológico Intergovernamental UNESCO PHI Fase IX (2022-2029). Alcances interdisciplinares: Ecohidrologia, Previsão em Bacias sem Dados (PUB/IAHS), Sociohidrologia e Mudanças (Panta Rhei/IAHS). Reservatórios e componentes. Água Doce no Brasil e no Mundo. Hidrologia, Recursos Hídricos e Balanço Hídrico. Definições básicas. Gerações de balanços com componentes reais e virtuais. Métodos de representação de balanços. Caracterização de impactos ambientais hidrológicos. Fundamentos e instrumentos no arcabouço legal recente. Exemplos hidrológicos de otimização numérica, eficiência econômica de projetos, sustentabilidade ecológica e justiça hidrossocial. Águas Atmosféricas. Umidade Atmosférica e Precipitação. Precipitação Máxima Provável (PMP). Evaporação e Evapotranspiração. Balanço de Thornthwaite e de Penman-Monteith. Dados Hidrológicos. Análise de consistência. Método de dupla-massa. Modelos de escoamento superficial. Método CN(SCS). Método Green-Ampt. Método de Horton. Hidrograma Unitário. Hidrologia Estatística. Distribuições de probabilidade aplicadas à Hidrologia: Gumbel, log-Pearson III, log-normal. Tempo de retorno. Chuvas Intensas. Curvas IDF. Ietograma e hidrograma de projetos. Dimensionamento hidrológico. Fator e margem de segurança hidrológicas. Curvas de permanência. Fatores de não-estacionariedade. Impactos na sustentabilidade. Exemplos de aplicação de hidrologia para Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Resolução de problemas para casos no Brasil e no mundo. Exemplos de impactos ambientais e de medidas de adaptação com base Soluções baseadas na Natureza conforme práticas nacionais internacionais visando infraestrutura hídrica.
BALLARIN et al (2022) The Impact of an Open Water Balance Assumption on Understanding the Factors Controlling the Long-Term Streamflow Components, Wat. Res. Res. 58(10): e2022WR032413 BLÖSCHL et al (2019) Twenty-three unsolved problems in hydrology (UPH) – a community perspective, Hydrological Sciences Journal, 64:10, 1141-1158 BRASIL (2020) Lei 14.026/20 - Lei do Novo Marco de Saneamento Básico, Brasília-DF. BRASIL (2021) Lei 14.119/21 - Lei de Pagamento por Serviços Ambientais, Brasília-DF. BRASIL (2012) Lei 12.608/12, Sistema Nacional de Proteção Civil, Brasília-DF. BRASIL (2009). Lei 12.189. Política Nacional sobre Mudança do Clima, Brasília-DF. CALIJURI, M C, CUNHA, D F. (2021) Engenharia Ambiental - Conceitos, Tecnologias e Gestão: Conceitos, tecnologia e gestão, Elsevier 2º edição. CHAGAS, V., et al, Climate and land management accelerate the Brazilian water cycle. Nat Commun 13, 5136 (2022) COLLISCHONN, W, DORNELLES, F (2013) Hidrologia para engenharias e ciências ambientais 2ª edição, Editora: ABRHidro, ISBN 978-85-8868-634-2. GOMES Jr et al (2021 Análises estatísticas, visuais e não de curvas IDF e construção de ábacos de paramétricas para a otimização do ajuste projeto de obras hidráulicas: estudo de caso em São Carlos - SP, Revista DAE 69(228): 171-189 KREIBICH et al, The challenge of unprecedented floods and droughts in risk management, Nature 608, 80–86 (2022) LINSLEY, R.K.; FRANZINI, J.B. - Engenharia de Recursos Hídricos, McGraw-Hill do Brasil, EDUSP, 1978: 793 p MACEDO et al (2021) Low Impact Development practices in the context of United Nations Sustainable Development Goals: A new concept, lessons learned and challenges, Critical Reviews in Environmental Science and Technology 52(14) MONTANARI et al (2013) “Panta Rhei—Everything Flows”: Change in hydrology and society—The IAHS Scientific Decade 2013–2022, Hydrological Sciences Journal, 58:6, 1256- 1275 OLIVEIRA et al (2019) Estratégia pedagógica: resolução de problemas de recursos hídricos sob abordagem holística.. In: XXIII Simp. Bras. Rec. Hídricos, 2019, Foz do Iguaçu. ABRHidro: Anais REBOUÇAS, A. C. et alli, Águas Doces do Brasil – Capital Ecológico, Usos e Conservação, 2a. ed. Escrituras Editora, São Paulo, 2002. RINALDO, A., RODRIGUEZ-ITURBE, I. Ecohydrology 2.0. (2022) Rend. Fis. Acc. Lincei 33, 245–270 SIVAPALAN, M., et al., 2003. IAHS Decade on Predictions in Ungauged Basins (PUB), 2003–2012: shaping an exciting future for the hydrological sciences. Hydrological Sciences Journal, 48 (6), 857–880. SILVA et al (2021) Efeitos hidráulicos pelo sequestro de carbono a partir da evapotranspiração para cenários de mudança climática: abordagem pedagógica, In: XXIV Simp. Bras. Rec. Hídricos, Belo Horizonte-MG, ABRHidro: Anais TUCCI, C.E.M. (organizador) - Hidrologia, Ciência e Aplicação, Coleção ABRH de Recursos Hídricos, vol. 4, EDUSP/ABRH, 1993: 943 p. UNESCO (2022) The UNESCO Intergovernmental Hydrology Program - Phase IX Operational Plan (2022-2029), Paris TAFFARELLO et al (2019) Linkages between Water and Forests in South American Watersheds under Restoration, In: Hromadka & Rao (eds.) “Topics in Hydrometeorology”, IntechOpen, TSUTIYA, M. T. Abastecimento de água.2 ed. Departamento de Engenharia Hidráulica e Sanitária da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. 643 p. 2005 VAN DIJKE et al. Shifts in regional water availability due to global tree restoration. Nat. Geosci. 15, 363–368 (2022). VILLELA, S.M. & MATTOS, A. - Hidrologia Aplicada, McGraw-Hill do Brasil, 1975: 245 p. Complementar BIGGS, J., TANG, C (2011)Teaching for Quality Learning at University: What student does, New York: McGraw Hill Soc. Res.Higher Education & Open Univ Press, eISBN: 978-0-33- 524276-4 de OLIVEIRA, P et al (2016) O Uso da Taxionomia de Bloom no Contexto da Avaliação por Competência, Pleiade, 10(20): 12-22, Jul./Dez, https://core.ac.uk/download/pdf/267029296.pdf [SEM AUTOR, SEM DATA] Taxonomia de Bloom: Orientações para redigir competências, habilidades e atitudes, Formação de Mentores https://unibhcienciascontabeis.files.wordpress.com/2016/03/1-a-taxonomia-dos-objetivos- educacionais.pdf MARCHETTI FERRAZ, A P, BELHOT, R V (2010) Taxonomia de Bloom: revisão teórica e apresentação das adequações do instrumento para definição de objetivos instrucionais, Gest. Prod.17(2): 421-431, https://doi.org/10.1590/ S0104-530X2010000200015 MAXIMIANO, A C A (2019) O QUE SÃO COMPETÊNCIAS E COMO CLASSIFICÁ-LAS?, Administração, Disponível em: https://gennegociosegestao.com.br/o-que-sao-competencias/ MENDIONDO, E M (2019) Aprendizado de Recursos Hídricos baseado em Problemas: Antídoto ao Paradoxo da ‘Geração WIFI-Sem-Aprendiz’?, In: XXIII Simp. Bras. Rec. Hídricos, Foz de Iguaçu-PR, https://s3-sa-east-l.amazonaws.com/abrh/Eventos/Trabalhos/107/XXIII- SBRH1369-1-20190507-002333.pdf UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - Pró-Reitoria de Graduação (2020) Academia-Comunidade- WOW! – Waters for Our World, 1 de outubro de 2020, Disponível em: https://prg.usp.br/academia-comunidade-wow-waters-for-our-world/ Responsável: Eduardo Mario Mendiondo - USP 3665025