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Júpiter - Sistema de Gestão Acadêmica da Pró-Reitoria de Graduação


Licenciatura em Ciências Exatas - São Carlos
 
Licenciatura em Ciências Exatas
 
Disciplina: SLC0631 - Psicologia da Educação II
Psychology of Education II

Créditos Aula: 2
Créditos Trabalho: 0
Carga Horária Total: 30 h ( Práticas como Componentes Curriculares = 30 h )
Tipo: Semestral
Ativação: 15/07/2024 Desativação:

Objetivos
Os principais objetivos desta disciplina são estudar e analisar algumas questões relacionadas com avaliação da aprendizagem, interação professor-aluno e influência de fatores psicológicos na aprendizagem.
 
 
 
Docente(s) Responsável(eis)
53671 - Jose Fernando Fontanari
 
Programa Resumido
- Avaliação da aprendizagem; 
- A interação professor aluno; 
- Fatores sociais e psicológicos envolvidos na aprendizagem;
 
 
 
Programa
- Avaliação da aprendizagem; 
- A interação professor aluno; 
- Fatores sociais e psicológicos envolvidos na aprendizagem.

Atividades dirigidas para o desenvolvimento de "Práticas como Componentes Curriculares" envolvem:
1)	Agressividade na Infância e Adolescência 
A violência física ou psicológica é um dos problemas mais graves que os professores enfrentam no cotidiano escolar, desempenhando tanto o papel de vítima, autor ou testemunha.  A natureza da agressividade humana é um tópico fascinante e controverso da psicologia, com evidências genéticas (Hare, 1999) e sócio-culturais (Bandura, 1973; Zimbardo, 2007).
Os alunos realizarão pesquisa teórica sobre as teorias psicológicas relevantes para o entendimento das origens, prevenção e controle da agressividade humana (10 horas). Esse conhecimento será então confrontado com relatos de agressões obtidos através de entrevistas com coordenadores pedagógicos, inspetores escolares e professores das escolas públicas. Esses relatos terão também como objetivo entender qual é o pensamento desses profissionais a respeito das causas da agressividade (5 horas).
2)	Psicologia Positiva na Educação
Praticamente todas as técnicas terapêuticas da Psicologia foram desenvolvidas com vistas a amenizar aspectos negativos da personalidade humana que levam ao sofrimento e/ou ao desajuste social.  No final dos anos 90, entretanto, surgiu a Psicologia Positiva (Seligman e Csikszentmihalyi, 2000) que se propôs a mudar esse foco ao enfatizar o estudo de técnicas capazes de fortalecer os aspectos bons do comportamento humano, como felicidade, otimismo, amor, criatividade etc.  Como a escola  é o local mais apropriado para a aplicação dessas técnicas (Fox, 2009; Rey et al., 2012), o interesse da Psicologia Positiva na Educação cresceu muito nos últimos anos mas ainda é pouco conhecido no Brasil. 
Os alunos realizarão um estudo teórico da Psicologia Positiva aplicada à educação (7 horas) e levarão esse conhecimento e experiência vicária aos coordenadores de escolas públicas e particulares da região a fim de difundi-los e avaliar sua aplicabilidade na realidade escolar regional (8 horas).
 
 
 
Avaliação
     
Método
Aulas expositivo-dialogadas, seminários, leitura dirigida de textos, discussões em grupo, atividades elaboradas pelos licenciandos.
Critério
O aluno será avaliado através das atividades desenvolvidas ao longo do curso, das reflexões por escrito a serem entregues sobre as mesmas, de seminários em duplas e de provas individuais.
Norma de Recuperação
A nota da recuperação será obtida pela média aritmética entre a nota do semestre e a nota da prova de recuperação cobrindo todo o conteúdo.
 
Bibliografia
     
AQUINO, J. G. Do cotidiano escolar: ensaios sobre a ética e seus avessos. São Paulo: Summus, 2000.
AQUINO, J. G. (Org.). Erro e fracasso na escola: alternativas teóricas e práticas. São Paulo: Summus, 1996.
AQUINO, J. G. (Org.). Indisciplina na escola: alternativas teóricas e práticas. São Paulo: Summus, 1996.
ARANTES, V. A. A. Inclusão escolar. São Paulo: Summus, 2006.
HAYDT, R. C. Avaliação do processo ensino-aprendizagem. São Paulo: Ática, 2000.
LIPP, M. (Org.). O stress do professor. Campinas: Papirus, 2003.
LUCKESI, C. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez, 2002.
MIZUKAMI, M. G. N. Ensino: as abordagens do processo. São Paulo: EPU, 1986.
MOREIRA, M. A. Teorias de aprendizagem. São Paulo: EPU, 1999.
SALVADOR, C. C. et al. Desenvolvimento Psicológico e educação. Psicologia da Educação. v. 2. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.
SALVADOR, C. C. et al. Psicologia do ensino. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000.
SOUZA, C. P. Avaliação escolar limites e possibilidades. Disponível em: /www.crmariocovas.sp.gov.br/pdf/ideias_22_p089-
090_c.pdf>. Acesso em: 18 jan. 2014.
HARE RD (1999) Without Conscience: The Disturbing World of the Psychopaths Among Us. The Guilford Press, New York.
BANDURA A (1973) Aggression: A social learning analysis. Prentice Hall, Englewood Cliffs.
ZIMBARDO P (2007) The Lucifer Effect: Understanding How Good People Turn Evil. Random House, New York.
SELIGMAN MEP, CSIKSZENTMIHALYI M (2000). "Positive Psychology: An introduction". American Psychologist. 55 (1): 5–14.
FOX J (2009) Your Child's Strengths: A Guide for Parents and Teachers. Penguin Books, New York.
REY RA, VALERO APB, PANIELLO SH, MONGE MMS (2012) Programa “AULAS FELICES” Psicología Positiva aplicada a la Educación. SATI, Zaragoza.
GOMES, Márcio (org.). Construindo as trilhas (orgs.) (2004). Desenvolvimento psicológico e educação. 2ªed. Porto Alegre: Artmed, v.3.
GOMES, M. (org.). Construindo as trilhas para a inclusão. Petrópolis, RJ: Vozes, 2009 (Coleção Educação Inclusiva).
FRANÇA, A. C. M.; ANDRADE, M. F. R. Os processos avaliativos no ensino de matemática e os documentos oficiais. Ensino da Matemática em Debate, v.8, n. 3, p.  65-83, jul./dez.,2021.
DELIBERAÇÃO CEE nº 155/2017 - Dispõe sobre avaliação de alunos da Educação Básica, nos níveis fundamental e médio, no Sistema Estadual de Ensino de São Paulo e dá providências correlatas.
 

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