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Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação
 
Matemática
 
Disciplina: SMA0350 - Ensino de Matemática para Alunos com Necessidades Especiais
Mathematics Teaching for Students with Special Needs

Créditos Aula: 4
Créditos Trabalho: 0
Carga Horária Total: 60 h
Tipo: Semestral
Ativação: 15/07/2019 Desativação: 14/07/2020

Objetivos
Com esta disciplina pretende-se levar o licenciando a um exame da literatura e legislação disponíveis sobre a temática da inclusão escolar, com primazia para aqueles alunos portadores de necessidades especiais ou deficientes físicos/ mentais. Pretende-se, num segundo momento, relacionar essa temática com questões específicas do ensino e aprendizagem de Matemática nos níveis Fundamental e Médio e suas relações com a formação do professor dessa disciplina.
 
The main aims of this discipline are that future mathematics teachers: exam literature and laws related to the theme of scholar inclusion, mainly for students with special needs; relate this theme to specific questions of teaching and learning of mathematics at Elementary and High School, and to mathematics teachers professional preparation.
 
 
Docente(s) Responsável(eis)
2143595 - Renata Cristina Geromel Meneghetti
 
Programa Resumido
A literatura sobre a temática da inclusão. Legislação Brasileira a respeito. A formação do professor de matemática para a inclusão de alunos portadores de necessidades especiais e a inclusão sociocultural. Estudos sobre o ensino e a aprendizagem de Matemática com relação a esse alunado específico.
 
The literature about inclusion. Brazilian Laws about scholar inclusion. The professional preparation of mathematics teachers for the inclusion of students with special needs and social inclusion. Practical studies about the teaching and learning of mathematics for students with special needs.
 
 
Programa
A literatura sobre a temática da inclusão, no Brasil e em outros países. A relação entre “fracasso escolar” e a inclusão de “deficientes sociais” e de deficientes  físicos/mentais. Legislação Brasileira: a LDB e a inclusão. A formação do professor de matemática para a inclusão de alunos portadores de necessidades especiais (deficientes físicos/mentais) e a inclusão sociocultural: requisitos para uma inclusão efetiva; a relação com a família; a avaliação psicopedagógica.  Estudos sobre o ensino e a aprendizagem  de Matemática com relação a esse alunado específico: alguns artigos que tratam dessa relação, na literatura brasileira.
 
The literature about inclusion. Brazilian Laws about scholar inclusion. The professional preparation of mathematics teachers for the inclusion of students with special needs and social inclusion. Practical studies about the teaching and learning of mathematics for students with special needs.
 
 
Avaliação
     
Método
Aulas expositivas, Seminários, trabalhos práticos em grupo e individuais.
Critério
Avaliação por meio de provas escritas, trabalhos e seminários.
Norma de Recuperação
Número de provas: no mínimo uma (01) e no máximo duas (02) provas.
Critério de aprovação: a nota final (MF) do aluno que realizou provas de recuperação dependerá da média do semestre (MS) e da média das provas de recuperação (MR), como segue:
MF=5 se 5 <= MR <= 10 - MS;
MF = (MS + MR) / 2 se MR 10 - MS
MF = MS se MR 5.
 
Bibliografia
     
Livros-Textos:
- BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Política Nacional da educação especial na perspectiva da educação inclusiva. MEC, SEESP, 2008. 
-BRASIL (País). Ministério da Educação. Base Nacional Comum para Formação Inicial de Professores da Educação Básica (BNC-Formação), 2019.
-BRASIL (país).  Lei 13.146, de 6 de julho de 2015. Institui a Lei Brasileira de Inclusão das Pessoas com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). Diário Oficial da União 2015; 7 jul.
-BRASIL. MEC. Secretaria de Educação Especial. Educação Inclusiva: Atendimento Educacional Especializado para a Deficiência Mental, 2006. (Disponível em http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/defmental.pdf )
-BRASIL. MEC. Secretaria de Educação Especial. Política Nacional de educação Especial na Perspectiva de Educação Inclusiva, 2007. (Disponível em http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/politica.pdf )
-BRASIL. MEC. Secretaria de Educação Especial. Atendimento Educacional Especializado: deficiência visual, 2007. (Disponível em http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/aee_dv.pdf )
-BRASIL. MEC. Secretaria de Educação Especial. Atendimento Educacional Especializado: pessoa com surdez. 2007. (Disponível em http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/aee_da.pdf)
-BRASIL. MEC. Secretaria de Educação Especial. Atendimento Educacional Especializado: deficiência física, 2007. (Disponível em http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/aee_df.pdf )
-BRASIL. MEC. Secretaria de Educação Especial. Atendimento Educacional Especializado: deficiência mental, 2007. (Disponível em http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/aee_dm.pdf)
- COLL, C.; MARCHESI, A.; PALACIOS, J. (orgs.) (2004). Desenvolvimento psicológico e educação. 2ªed. Porto Alegre: Artmed, v.3. 
- GOMES, Márcio (org.). Construindo as trilhas para a inclusão. Petrópolis, RJ: Vozes, 2009(Coleção Educação Inclusiva)
- KASSAR, M.M. Educação especial na perspectiva da educação inclusiva: desafios da implantação de uma política nacional. Educar em Revista, Curitiba, v. 41, p. 61-79, 2011. Disponível em: . Acesso em: 25 nov. 2018
- MAZZOTTA, Marcos José da Silveira. Educação especial no BRASIL: história e políticas públicas. São Paulo: Cortez, 1996. 
-MENDES, E. G. A radicalização do debate sobre inclusão escolar no BRASIL. Revista Brasileira de Educação. Rio de Janeiro, v. 11, n.º 33, set. / dez. 2006.
-RODRIGUES, David. (Org.). Inclusão e educação: doze olhares sobre educação inclusiva. SãoPaulo: Summus Editorial, 2006. 
-UNESCO. Declaração Mundial sobre Educação para Todos e Plano de Ação para satisfazer as necessidades básicas de aprendizagem. Jomtien, Tailândia, 1990.
-UNICEF. Declaração de Salamanca e linha de ação sobre necessidades educativas especiais. Salamanca, Espanha, 1994
-VIGOTSKI, L.S. A defectologia e o estudo do desenvolvimento e da educação da criança anormal. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 37, n. 4, p. 861-870, dez. 2011.

Complementares
-ANDREZZO, K. L. Um estudo do uso de padrões figurativos na aprendizagem de álgebra por alunos sem acuidade visual. 230 p. Dissertação de Mestrado, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo – SP, 2005.
-BORGES, F. A. Institucionalização (sistemática) das representações sociais sobre a “deficiência” e a surdez: relações com o ensino de ciências/matemática. 164p., 2006. Dissertação de Mestrado, Universidade Estadual de Maringá, Maringá – PR.
-CARVALHO, M. R.; CARVALHO, E. R.; GUILHERME, A. P. DE O; SOUZA, N. T. DE; CREMOLICH, S. DOS S. D. O ensino de Geometria utilizando Origami: uma experiência no ensino médio com inclusão de alunos portadores de deficiência auditiva. 2010. Anais do X Encontro Nacional de Educação Matemática, Salvador – BA.
-CASTRO, M. C. P. de. O Ensino da Matemática e o aluno surdo – um cidadão bilíngue. Anais do X Encontro Nacional de Educação Matemática, 2010, Salvador – BA.
-DECLARAÇÃO DE SALAMANCA. Sobre Princípios, Políticas e Práticas na Área das Necessidades Educativas Especiais. Disponível em portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/salamanca.pdf. Acessado em 11/07/2017.
-FERNANDES, E. B. C.. E eu copio, escrevo e aprendo: um estudo sobre as concepções (re)veladas dos surdos em suas práticas de numeramento-letramento numa instituição (não) escolar. 155 p., 2007. Dissertação de Mestrado, Universidade São Francisco, Itatiba – SP.
-FERNANDES, S. H. A. A.; HEALY, L. Diálogos sobre simetria com aprendizes sem acuidade visual – uma análise vygotskyana, 2004. Anais do VIII Encontro Nacional de Educação Matemática, Recife – BA.
-FERNANDES, S. H. A. A.; HEALY, L.. O papel dos gestos nas práticas matemáticas daqueles que não podem ver: relações entre atividade semiótica e corporal, 2009. Anais do IV Seminário Internacional de Pesquisa em Educação Matemática, Brasília – DF.
 

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