Desenvolver nos alunos a consciência crítica à respeito dos modos de atuação do Médico Veterinário quando a possibilidade da interação homem-animal e da utilização dos animais como co-educadores e co-terapeutas, fornecendo subsídios e conhecimentos fundamentais sobre as diferentes formas de interação homem-animal, preparando-os para atuação em equipes multidisciplinares, ampliando a importância de seu papel social e formador dentro da sociedade contemporânea.
O objetivo da disciplina é oferecer aos alunos do curso de Medicina Veterinária conhecimento e prática sobre as atividades mediadas por animais em ambientes escolares, hospitalares e de abrigo, capacitando-os a interagir com os animais e com as crianças, idosos e portadores de necessidades especiais, de forma ética e socializadora, oportunizando novas áreas de trabalho para Médicos Veterinários, levando em consideração que o Brasil ainda não possui diretrizes para implantação de programas educacionais e de terapia com animais.
Curso Teórico· O exercício e a atuação do médico veterinário com animais com a finalidade terapêutica e educacional;· Relação entre o Médico Veterinário e a População a ser trabalhada (crianças x adultos x idosos);· Relação entre o Médico Veterinário e as Instituições participantes (escolas, hospitais, casas de repouso, asilos);· Posse responsável e suas implicações sociais;· Zooterapia e seu papel na educação do ensino fundamental e médio;· Zooterapia e seu papel nos diferentes distúrbios (genéticos, psicológicos, locomotores, etc.);· Os benefícios surgidos da Interação homem-animal;· Ética e respeito a todas as formas de vida no trato com animais e o ser humanoCurso PráticoO ensino prático da disciplina será ministrado dentro do Projeto Educacional "Utilização de Pequenas Criações (Escargots) na Terapia e no Processo Educacional", completando sempre que possível com visitas às escolas, hospitais, casas de repouso e centros de capacitação com crianças com necessidades especiais, (APAE, AMA, GAP, etc.).
BECK, A.M. (eds)1998. New perspectives on our lives with companion animals .Philadelphia, University of Pensylavania Press,p.303-17.BLACKSHAW, J.K.1996. Developments in the study of human - animal relationships. Applied Animal Behaviour Science. n.47, p. 1-6.BRODIE, J. S. & BILEY, F.C.1999. An exploration of the potential benefits of pet- facilited therapy. Journal of clinical nusing. n. 8, p. 329-337. FRIEDMANN, E.; KATCHER,A.H., EATON, M.1999. Pet status ownership and psychological. University of Minnesota Center to study human - animal relationships and enviroments, p. 300-308. FUCHS, H. 1987. O animal em casa: Um estudo no sentido de des-velar o significado psicológico do animal de estimação. Tese de Doutorado.420p.GRANTSKOG, S.K.2001. People and Pets, The Perfect Combination. Journal of the American Veterinary Medical Association. n.1, p. 218.LEVINSON, B.M.2001.The dog as co therapist. Ment Hygs. n.476, v. 46, p. 59-65. MARTINS, M.F. Projeto Dr. Escargot: "Utilização de Pequenas Criações na Terapia e no Processo Educacional". 1º Relatório de Atividades - FAPESP - 2001.MARTINS, M.F. Projeto Dr. Escargot: "Utilização de Pequenas Criações na Terapia e no Processo Educacional". 2º Relatório de Atividades - FAPESP - 2002.MARTINS, M.F. Escargots como facilitador do aprendizado. Disponível em: SILVEIRA, V.R.1997. O processo educativo nos programas de saúde animal. Estágio curricular supervisionado, 78 p.STALLWOOD, K. W. 2002. Speaking out for animals. Published by Lantern Books.