Possibilitar a compreensão dos significados da alimentação em diferentes contextos sociais, tanto na contemporaneidade quanto ao longo da História, em seus aspectos econômicos, ambientais, culturais e políticos e suas implicações para a prática profissional do nutricionista.
Conceitos fundamentais das ciências sociais. Desenvolvimento histórico-social no Brasil e seus padrões alimentares. Aspectos socioeconômicos e culturais do comportamento alimentar.
Programa Completo: Conceitos fundamentais de Sociologia e Ciência Política. História da alimentação e desenvolvimento humano. Transformações contemporâneas dos padrões alimentares (urbanização, industrialização, globalização). A ciência da nutrição e as representações sociais da alimentação. Aspectos sócio-culturais e padrões alimentares: culturas, identidades culturais e padrões alimentares; formação nacional, cultura e hábitos alimentares no Brasil. Estratégias de ensino: O desenvolvimento desta disciplina inclui estratégias de ensino, que potencializem a autonomia, criatividade, cientificidade, raciocínio clínico, autoaperfeiçoamento, compromisso e cooperação dos educandos. Além da leitura da bibliografia básica, as seguintes estratégias podem ser realizadas: aulas expositivas, com participação dos estudantes; leituras e discussão em grupo; seminários.
1.Engels F. Transformação do macaco em homem. In: Engels F et al. O papel da cultura nas ciências sociais. Porto Alegre: Editorial Villa Martha; 1980. p.7-20.2.Góes JAW. Hábitos alimentares: globalização ou diversidade? In: Freitas MCS, Fontes GAV, Oliveira N (orgs). Escritas e narrativas sobre alimentação e cultura. Salvador: EDUFBA; 2008. p. 375-404.3.Lévy-Strauss C. O cru e o cozido. São Paulo: Cosacnaify; 2004.4.Melo-Filho DA. Uma hermenêutica do ciclo do caranguejo. In: Andrade MC et al (orgs). Josué de Castro e o Brasil. São Paulo: Ed. Fundação Perseu Abramo; 2003. p.61-72.5.Minnaert ACST. A feira livre sob um olhar etnográfico. In: Freitas MCS, Fontes GAV, Oliveira N (orgs). Escritas e narrativas sobre alimentação e cultura. Salvador: EDUFBA; 2008. p.130-48. 6.Poulain JP, Proença RPC. Reflexões metodológicas para o estudo das práticas alimentares. Rev. Nutr. 2003;16(4):365-386.7.Prédine J, Wellhoff R. Entrevista com Josué de Castro. In: Andrade MC et al (orgs). Josué de Castro e o Brasil. São Paulo: Ed. Fundação Perseu Abramo; 2003. p.151-60.8.Silva AL. Comida de gente: preferências e tabus alimentares entre os ribeirinhos do Médio Rio Negro (Amazonas, Brasil). Revista de Antropologia. 2007;50(1):125-79.9.Simon EJ. Repensando a produção e distribuição de alimentos no Brasil. Perspectivas. 1986/7;9/10:21-35.10.Staden H. Antropofagia. In: Caldeira J. Brasil: a história contada por quem viu. São Paulo: Mameluco Edições; 2008.11.Veloso IS, Freitas MCS. A alimentação e as principais transformações no século XX: uma breve revisão. In: Freitas MCS, Fontes GAV, Oliveira N (orgs). Escritas e narrativas sobre alimentação e cultura. Salvador: EDUFBA; 2008. p.9-16.12.Abreu ES, Viana IC, Moreno RB et al. Alimentação mundial: uma reflexão sobre a história. Saúde e Soc. 2001;10(2):3-14.13.Mintz SW. Comida e antropologia: uma breve revisão. Rev Bras Cienc Soc. 2001;16(47):31-41.14.Teo CRPA. Discursos e a construção do senso comum sobre alimentação a partir de uma revista feminina. Saúde e Soc. 2010;19(2):333-46.